A Barão tornou-se uma rota de passagem, com grande movimento de veículos. É o coração do Botânico.
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A rua Barão do Amazonas é a artéria central do Jardim Botânico, com um comércio em expansão. Mas nem todos sabem quem foi, afinal, o Barão do Amazonas. O Barão do Amazonas é, na realidade, o Almirante Barroso (retrato acima), que ganhou tal título por ter sido herói na Guerra do Paraguai (cuja rendição paraguaia aconteceu no dia de hoje, 18) e se celebrizado ao vencer a Batalha do Riachuelo, que decidiu os rumos da Guerra em favor do Brasil. Estrategista destemido, ele ordenou aos comandantes dos navios que se jogassem diretamente contra o inimigo, abalroando-os. Fez o mesmo, inclusive, com o seu próprio navio, a fragata "Amazonas". Barroso gostava de lutar "de perto".
Nascido em Lisboa, Portugal, em 23 de setembro de 1804, com o nome de Franscisco Manuel Barroso da Silva, chegou ao Brasil com cinco anos de idade. Formou-se pela Academia da Marinha do Rio de Janeiro em 1821 e participou das campanhas militares do Rio da Prata e do Pará. Condecorado pelo governo imperial, recebeu a Ordem do Cruzeiro e o título de "Barão do Amazonas". Faleceu em Montevidéo, Uruguai, a 8 de agosto de 1882. Seus restos mortais foram transladados para o Rio de Janeiro.
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