Conselheiro X! Mudei-me há exato um mês para este bairro e estou apaixonada! Sério. Vi dezenas de imóveis e, o que fez escolher vir para o Jardim foi algo que para mim é muito importante:ele traz-me a infância do interior, o agito de vizinhos que se conhecem, se visitam, se oferecem bolo, chimarrão e querem, de forma genuína, cuidarem do outro. Em dois anos morando em Chácara das Pedras NUNCA um vizinho sequer me deu bom-dia. Aqui, tenho que recusar convites para o churrasco dominical. Gostei de seu blog e estou encantada com as estórias aqui postadas. Não sabia, por ex., que era o bairro mais frio de PoA. É sério ou é exagero?Sucesso, abraço caloroso.
Jardim Botânico, Porto Alegre. Fundado em 2006 por Vitor Minas. Email: vitorminas1@gmail.com
segunda-feira, outubro 06, 2008
Correspondência ao Conselheiro X.
uma dochele disse...
Conselheiro X! Mudei-me há exato um mês para este bairro e estou apaixonada! Sério. Vi dezenas de imóveis e, o que fez escolher vir para o Jardim foi algo que para mim é muito importante:ele traz-me a infância do interior, o agito de vizinhos que se conhecem, se visitam, se oferecem bolo, chimarrão e querem, de forma genuína, cuidarem do outro. Em dois anos morando em Chácara das Pedras NUNCA um vizinho sequer me deu bom-dia. Aqui, tenho que recusar convites para o churrasco dominical. Gostei de seu blog e estou encantada com as estórias aqui postadas. Não sabia, por ex., que era o bairro mais frio de PoA. É sério ou é exagero?Sucesso, abraço caloroso.
Conselheiro X! Mudei-me há exato um mês para este bairro e estou apaixonada! Sério. Vi dezenas de imóveis e, o que fez escolher vir para o Jardim foi algo que para mim é muito importante:ele traz-me a infância do interior, o agito de vizinhos que se conhecem, se visitam, se oferecem bolo, chimarrão e querem, de forma genuína, cuidarem do outro. Em dois anos morando em Chácara das Pedras NUNCA um vizinho sequer me deu bom-dia. Aqui, tenho que recusar convites para o churrasco dominical. Gostei de seu blog e estou encantada com as estórias aqui postadas. Não sabia, por ex., que era o bairro mais frio de PoA. É sério ou é exagero?Sucesso, abraço caloroso.
Aniversariantes do dia 6 de Outubro
domingo, outubro 05, 2008
As eleições no Botânico: normalidade de sempre
*Clique na imagem para ampliá-la.
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As eleições transcorreram com normalidade no Jardim Botânico, com a esperada movimentação de cabos eleitorais e de seu pessoal de apoio. Na Escola Superior de Educação Física, ESEF, o maior local de votação do bairro, a votação foi rápida e praticamente sem incidentes. Na Escola Estadual Professor Otávio de Souza, o mesmo aconteceu. Outros pontos de votação - estes nos bairros vizinhos - foram o colégio Santa Inês, na Protásio Alves, onde votou a candidata Manoela Dávila, e o Petrópole Tênis Clube, além da Escola Leopoldo Tiethboll, na rua Riveira.
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O dia - que iniciou com tempo feio e chuvisco - se tornou ensolarado antes do meio-dia. Combinado com o passe-livre nos ônibus municipais, isso fez com que muitas famílias, logo após votarem, se dirigissem para outros pontos da cidade. Muitas famílias, em clima quase festivo, aproveitaram para fazer churrasco em suas casas.
Nas fotos abaixo, feitas na ESEF e no Otávio de Souza, algumas imagens da eleição. Na primeira foto, o ex-presidente da Associação dos Moradores e Amigos do Jardim Botânico, AMAJB, Juvenal Ferreira, aparece na calçada da ESEF, em contraste com uma militante petista que passa. Juvenal apoiou o candidato Tessaro (PTB), que, tudo indica, deve ser eleito. Juvenal que, aliás, promete voltar a residir no bairro e retomar a associação de moradores.
Outro que praticamente já está eleito é o atual secretário de Obras do município, Maurício Dziedricki, que reside na praça das Nações Unidas. Resta esperar que eles, que tanto prometeram, façam alguma coisa pelo Jardim Botânico - um posto de Saúde, por exemplo, seria bem-vindo.
Você lembra dos resultados das eleições 2004?
Raul Pont venceu Fogaça no primeiro turno.
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Você lembra em quem votou nas últimas eleições para prefeito de Porto Alegre? Como o brasileiro tem memória curta, reproduzimos aqui os resultados do primeiro turno, que aconteceu no dia 4 de outubro de 2004. Observe-se que Fogaça não venceu no primeiro turno - perdeu para Raul Pont mas se elegeu no segundo turno.
PORTO ALEGRE - RS
Apuração para Prefeito - 1º Turno
Urnas totalizadas: 2.311 (100,00%)
Eleitores: 1.005.998
Total de urnas: 2.311
Comparecimento: 868.835 (86,37%)
HAVERÁ 2º TURNO
Nome
Nº
Partido
Votos
% de votos válidos
RAUL PONT
13
PT
Votos - 304.135
37,62%
FOGAÇA
23
PPS
Votos - 229.113
28,34%
ONYX
25
PFL
votos - 80.633
9,97%
VIEIRA DA CUNHA
12
PDT
votos - 78.919
9,76%
MENDES RIBEIRO FILHO
15
PMDB
votos - 47.621
5,89%
JAIR SOARES
11
PP
Votos - 35.501
4,39%
BETO ALBUQUERQUE
40
PSB
votos - 24.588
3,04%
VERA GUASSO
16
PSTU
Votos - 6.603
0,82%
GUILHERME GIORDANO
29
PCO
votos - 1.309
0,16%
Total de votos válidos
808.422
93,05%
Brancos
30.638
3,53%
Apuração para Vereador - 1º Turno Apuração finalizadaÚltima atualização às 02h21min de 04/10/2004
Urnas totalizadas: 2.311 (100,00%)
Eleitores: 1.005.998
Total de urnas: 2.311
Comparecimento: 868.835 (86,37%)
Nome
Nº
Partido
Votos
% de votos válidos
IBSEN PINHEIRO (eleito)
15115
PMDB
22.994
2,89%
DIB (eleito)
11626
PP
13.292
1,67%
TODESCHINI (eleito)
13001
PT
12.402
1,56%
RAUL CARRION (eleito)
65123
PC do B
11.651
1,46%
BETO MOESCH (eleito)
11234
PP
11.215
1,41%
VALDIR CAETANO (eleito)
22777
PL
10.138
1,27%
DR. GOULART (eleito)
12220
PDT
9.660
1,21%
MARIA CELESTE (eleito)
13699
PT
9.498
1,19%
MANUELA (eleito)
65656
PC do B
9.498
1,19%
PUJOL (eleito)
25625
PFL
9.454
1,19%
SEBASTIÃO MELO (eleito)
15686
PMDB
8.525
1,07%
ADELI SELL (eleito)
13601
PT
8.264
1,04%
PAULO ODONE (eleito)
23123
PPS
8.137
1,02%
SOFIA CAVEDON (eleito)
13113
PT
8.112
1,02%
ISAAC AINHORN (eleito)
12620
PDT
8.002
1,00%
CASSIÁ CARPES (eleito)
14620
PTB
7.883
0,99%
MAURO ZACHER (eleito)
12180
PDT
7.703
0,97%
JOÃO BOSCO VAZ (eleito)
12123
PDT
7.589
0,95%
MARGARETE MORAES (eleito)
13500
PT
7.389
0,93%
MARISTELA MAFFEI (eleito)
13680
PT
7.122
0,89%
OLIBONI (eleito)
13580
PT
7.051
0,89%
JOÃO CARLOS NEDEL (eleito)
11633
PP
6.787
0,85%
HAROLDO DE SOUZA (eleito)
15111
PMDB
6.522
0,82%
ERVINO BESSON (eleito)
12642
PDT
6.462
0,81%
COMASSETTO (eleito)
13013
PT
6.441
0,81%
ALMERINDO FILHO (eleito)
17632
PSL
6.342
0,80%
MAURÍCIO DZIEDRICKI (eleito)
14234
PTB
5.996
0,75%
PROFESSOR GARCIA (eleito)
40200
PSB
5.848
0,73%
CLÊNIA MARANHÃO (eleito)
23789
PPS
5.791
0,73%
JULIO FLORES
16600
PSTU
5.610
0,70%
MARCELO DANÉRIS
13137
PT
5.561
0,70%
ELIAS VIDAL (eleito)
14700
PTB
5.541
0,70%
GUILHERME BARBOSA
13670
PT
5.540
0,70%
GERSON ALMEIDA
13662
PT
5.519
0,69%
LUIZ BRAZ (eleito)
45678
PSDB
5.486
0,69%
MAURO PINHEIRO
13007
PT
5.469
0,69%
KEVIN KRIEGER
11011
PP
5.462
0,69%
NEREU D'AVILA (eleito)
12601
PDT
5.449
0,68%
ELÓI GUIMARÃES (eleito)
14999
PTB
5.430
0,68%
NEUZA CANABARRO
12012
PDT
5.339
0,67%
ZÉ VALDIR
13666
PT
5.262
0,66%
HELENA BONUMÁ
13613
PT
5.104
0,64%
MARIO FRAGA
12600
PDT
5.001
0,63%
BRASINHA
14118
PTB
4.883
0,61%
CLÁUDIO SEBENELO (eleito)
45622
PSDB
4.810
0,60%
MARISTELA MENEGHETTI (eleito)
25025
PFL
4.693
0,59%
ISMAEL
45690
PSDB
4.646
0,58%
RENATO GUIMARÃES
13663
PT
4.595
0,58%
NILO SANTOS
14120
PTB
4.482
0,56%
MARCIO BINS ELY
12345
PDT
4.475
0,56%
PESTANA
13333
PT
4.456
0,56%
MARIA LUIZA
14144
PTB
4.376
0,55%
JUAREZ PINHEIRO
13614
PT
4.342
0,55%
WILTON ARAÚJO
23000
PPS
4.181
0,52%
AURO CAMPANI
13800
PT
3.999
0,50%
BERNARDINO VENDRUSCOLO (eleito)
15815
PMDB
3.780
0,47%
DJ DO FUNK
12612
PDT
3.780
0,47%
FABINHO
13000
PT
3.779
0,47%
DR. PINTO
45688
PSDB
3.615
0,45%
CLÁUDIO CONCEIÇÃO
45677
PSDB
3.588
0,45%
MÔNICA LEAL
11602
PP
3.550
0,45%
PAULINHO RUBEM BERTA
23444
PPS
3.309
0,42%
ELISEU SABINO
14660
PTB
3.239
0,41%
LUIZ NEGRINHO
22456
PL
3.195
0,40%
TARCISO
12007
PDT
3.187
0,40%
JUVENAL FERREIRA
14555
PTB
2.922
0,37%
ALEX DA BANCA
12640
PDT
2.891
0,36%
GILBERTO BATISTA
14200
PTB
2.835
0,36%
PROF. MARILI
25222
PFL
2.805
0,35%
PROFESSORA NEIVA LAZZAROTTO
13130
PT
2.773
0,35%
MARIA CONCEIÇÃO
13117
PT
2.761
0,35%
LUCIANO MARCANTONIO
12112
PDT
2.680
0,34%
ALDO VÍDEO
14800
PTB
2.655
0,33%
DR RAUL
15555
PMDB
2.629
0,33%
ZÉ REIS
13789
PT
2.609
0,33%
GUSTAVO
15323
PMDB
2.566
0,32%
JORGE RIBEIRO
14214
PTB
2.541
0,32%
PAULO TOMASI
13900
PT
2.504
0,31%
DR.THIAGO PEREIRA DUARTE
12122
PDT
2.495
0,31%
JOSÉ BRIZOLLA - BRIZOLLINHA
13300
PT
2.492
0,31%
JOÃO PAULO FAGUNDES
45000
PSDB
2.443
0,31%
REJANE RODRIGUES
13639
PT
2.436
0,31%
FABRÍCIO KLEIN
15123
PMDB
2.427
0,30%
NEWTON BRAGA ROSA
11222
PP
2.422
0,30%
FERRONATO
40540
PSB
2.416
0,30%
GERSON ASSIS
14727
PTB
2.408
0,30%
JOAO BATISTA PIRULITO
40678
PSB
2.400
0,30%
MÁRIO MANFRO
45321
PSDB
2.380
0,30%
LEANDRO SOARES
11456
PP
2.380
0,30%
PAULÃO DO POLÍCIA EM AÇÃO
14190
PTB
2.370
0,30%
RODRIGO LEAL
12212
PDT
2.347
0,29%
PAULO MACHADO - MACHADÃO
13011
PT
2.290
0,29%
OSCAR PLENTZ
23500
PPS
2.270
0,28%
JORGE SODRÉ
15500
PMDB
2.257
0,28%
ANINHA COMAS
15400
PMDB
2.211
0,28%
ANGELICA KONZEN
15222
PMDB
2.197
0,28%
STÊNIO
13004
PT
2.107
0,26%
PETERSEN - CARLOS ALBERTO
12626
PDT
2.102
0,26%
JOCELIN AZAMBUJA
15200
PMDB
2.094
0,26%
LEO MEIRA
45745
PSDB
2.086
0,26%
RAQUEL BORGES
25000
PFL
2.069
0,26%
JORGE FERREIRA
12211
PDT
2.065
0,26%
MARCELLO CHIODO
14000
PTB
2.032
0,26%
JORGE VERARDI
12812
PDT
2.014
0,25%
NERY MÜLLER
45888
PSDB
1.992
0,25%
ALEXANDRE RAMBO
12800
PDT
1.956
0,25%
CARMEN SANTOS
45011
PSDB
1.865
0,23%
EMERSON CORREA
12222
PDT
1.837
0,23%
SIMON
15011
PMDB
1.795
0,23%
ALBERTO TERRES
13100
PT
1.761
0,22%
RAFAEL DO HIP HOP
23333
PPS
1.758
0,22%
CYRO MARTINI
13633
PT
1.732
0,22%
BETO RIGOTTI
11017
PP
1.732
0,22%
MARILENA ASSIS
13131
PT
1.675
0,21%
PROFESSOR DANIEL
14567
PTB
1.675
0,21%
IARA LOPES
14777
PTB
1.668
0,21%
PAULO ELISEU
45645
PSDB
1.665
0,21%
CORREA
40114
PSB
1.636
0,21%
JOSÉ ALDAIR
14222
PTB
1.622
0,20%
RICARDO VERDI
15515
PMDB
1.620
0,20%
ARTHUR BLOISE
65007
PC do B
1.606
0,20%
BETH CAUDURO
14514
PTB
1.604
0,20%
BERNADETE VIDAL
25611
PFL
1.529
0,19%
MARGARETE DAPPER
14580
PTB
1.475
0,19%
IVAN BRUXEL
11555
PP
1.471
0,18%
LEANDRO DUARTE
12355
PDT
1.428
0,18%
DARIO BERTOI
45369
PSDB
1.412
0,18%
RAUL ROCHA
23222
PPS
1.411
0,18%
ODILON SOUZA
45945
PSDB
1.384
0,17%
SILVIO RIBEIRO
12333
PDT
1.384
0,17%
FLAVIO CASAL
15456
PMDB
1.383
0,17%
CLÁUDIO LANCHES
15655
PMDB
1.320
0,17%
MOISÉS BARBOZA
45900
PSDB
1.313
0,16%
FERNANDA MACHADO
45777
PSDB
1.298
0,16%
ALEXANDRE DIAS ABREU
21021
PCB
1.296
0,16%
BUCHECHA
12555
PDT
1.294
0,16%
CARMEM STEINERT
14007
PTB
1.292
0,16%
MOACIR ALAN KARDEC
40000
PSB
1.270
0,16%
SARGENTO GOI
15020
PMDB
1.239
0,16%
LISIANE PRATINI DE MORAES
11411
PP
1.234
0,15%
PINTO SOBRINHO
25001
PFL
1.229
0,15%
FERNANDO ALBINO
12777
PDT
1.225
0,15%
DANILO CAÇAPAVA
13607
PT
1.224
0,15%
OSCAR LEHENBAUER
25122
PFL
1.210
0,15%
DR. JOSE ANTONIO BRIZOLA
12613
PDT
1.202
0,15%
RONALDO BERETTA
45007
PSDB
1.188
0,15%
ROBERTO KOPP
14560
PTB
1.180
0,15%
CARLOS BREIK
40640
PSB
1.166
0,15%
BETI REIS
14444
PTB
1.152
0,14%
NEY PEREIRA
14123
PTB
1.149
0,14%
JORGE CRUZ
13621
PT
1.133
0,14%
LUIZ MACHADO BANANA
15685
PMDB
1.093
0,14%
CAIO GRACO
11777
PP
1.089
0,14%
PROF. BRANDI
13947
PT
1.088
0,14%
MARIA DA GRAÇA PAIVA
15002
PMDB
1.076
0,14%
JOÃO PANCINHA
15640
PMDB
1.064
0,13%
CORDEIRO
23100
PPS
1.028
0,13%
ANINHA
40789
PSB
1.022
0,13%
HERNANDI MELLO
11668
PP
995
0,12%
LIBÓRIO KUMMER
11444
PP
986
0,12%
WILSON SANTOS
15678
PMDB
977
0,12%
LUIZ CORREIA (LATINHA)
40090
PSB
970
0,12%
LEDA SALVI
45122
PSDB
970
0,12%
PAULO CURTINAZ
13313
PT
944
0,12%
SEVERO
23632
PPS
942
0,12%
DR. VALLANDRO
25333
PFL
941
0,12%
LUIZ CARLOS MACHADO
11747
PP
938
0,12%
LOBISOMEM
12016
PDT
906
0,11%
ZÉ DO BELO
43500
PV
894
0,11%
LUÍS ALBERTO DA SILVA
13669
PT
892
0,11%
PROFESSOR BETO FRAGA
15100
PMDB
884
0,11%
CATARINO
13005
PT
879
0,11%
CARLOS SILVA
45445
PSDB
874
0,11%
ANDRÉ GONÇALVES
14500
PTB
869
0,11%
SERGINHO DA PRAIANA
15021
PMDB
866
0,11%
ROGÉRIO MENDES
15190
PMDB
864
0,11%
CARIBONI
15006
PMDB
856
0,11%
JERONIMO
40004
PSB
847
0,11%
PROFESSOR CASSIANO LEAL
15602
PMDB
846
0,11%
ADÃO JOSÉ
26026
PAN
841
0,11%
NARA VIDAL
15433
PMDB
823
0,10%
LEOPOLDINO DA FONSECA
14789
PTB
822
0,10%
VALTER KAIPPER
12052
PDT
820
0,10%
OSÓRIO QUEIROZ JR.
23023
PPS
816
0,10%
MARCO AURÉLIO - MARQUINHO
12653
PDT
811
0,10%
CANHOTINHO - LUIZ OMAR AMARAL
12111
PDT
810
0,10%
ARGEU BRUM
45045
PSDB
798
0,10%
PEDRO DIAS
65165
PC do B
796
0,10%
GETULIO FEIX
45456
PSDB
792
0,10%
PAULO PACHECO
12245
PDT
778
0,10%
ALESSANDRO BARRETO
25125
PFL
772
0,10%
DR. JACÓ
45105
PSDB
754
0,09%
IVANO CASAGRANDE
25500
PFL
745
0,09%
PANASUK
14114
PTB
739
0,09%
LAURO SANTOS
14193
PTB
725
0,09%
JUSSARA GAUTO
11999
PP
710
0,09%
DRA. VANILUCE
45444
PSDB
704
0,09%
ISAÍAS MORAES
11000
PP
700
0,09%
PROF. NICOLAU
45613
PSDB
694
0,09%
ELEANDRO FEIJÓ
43210
PV
694
0,09%
TOMÁS SERPA
45450
PSDB
679
0,09%
PROFESSORA ALDA
12100
PDT
678
0,09%
PROFESSOR CARDOSO
40501
PSB
673
0,08%
REGINA CONZATTI
45025
PSDB
673
0,08%
GAUDÉRIO MOTOS
14014
PTB
673
0,08%
JORGE MARDINI
11113
PP
666
0,08%
PICOLÉ / NENÊ - NORI RAMOS
15234
PMDB
662
0,08%
MAURO QUADROS
23013
PPS
662
0,08%
REGINALDO S. MALHEIROS
13456
PT
639
0,08%
FLAVIO BERNEIRA JUNIOR
40240
PSB
630
0,08%
ROSE
14111
PTB
627
0,08%
CLÓVIS CORRÊA BOCA
14314
PTB
624
0,08%
VERA SOARES
13713
PT
623
0,08%
NAOR
12500
PDT
623
0,08%
IRACEMA BOFF
25444
PFL
621
0,08%
KUKA PEREIRA
13033
PT
620
0,08%
NEI JUNQUEIRA
40040
PSB
620
0,08%
SOLDADO ADRIANO
11645
PP
618
0,08%
ANDRÉ LUIZ
11888
PP
616
0,08%
GIBA- GIBA
43777
PV
616
0,08%
LAURO ROBERTO HAGEMANN
15315
PMDB
614
0,08%
JULIANO VASCONCELOS
43043
PV
603
0,08%
CACA NEDEL
40500
PSB
595
0,07%
GILBERTO LISBOA
14262
PTB
590
0,07%
AMÁLIA DA OLAVO BILAC
14270
PTB
589
0,07%
ANA PAULA LACERDA
15321
PMDB
587
0,07%
ASSIS AYMONE
15666
PMDB
585
0,07%
PAULO STÖLBEN
31031
PHS
584
0,07%
RUI CABELEIREIRO
12040
PDT
582
0,07%
GRACE DE LA ROCHA
11060
PP
580
0,07%
PAULO ANTÃO
45621
PSDB
579
0,07%
PARADEDA
23456
PPS
578
0,07%
PEDRO MARCHIORI
40222
PSB
574
0,07%
PASTOR LAIR
26000
PAN
574
0,07%
CARLOS ALBERTO MACHADO
43000
PV
568
0,07%
JORGE ANDRADE
15004
PMDB
565
0,07%
FLÁVIO ROZA
11111
PP
564
0,07%
PAULO SITÓ
45455
PSDB
562
0,07%
PROF. SANCHEZ
11666
PP
559
0,07%
GILBERTO FONTOURA
23448
PPS
555
0,07%
ALEXANDRE WEINDORFER
12888
PDT
554
0,07%
GREGOL
15712
PMDB
547
0,07%
ÉDIO ONOFRE - QUEIXINHO
45222
PSDB
544
0,07%
PARDAL
43999
PV
541
0,07%
JAIRES MACIEL
20001
PSC
537
0,07%
JOAO HELBIO
40567
PSB
533
0,07%
AIRTON PAVILHÃO
15003
PMDB
531
0,07%
JOSE LUIS CURÇO
27017
PSDC
530
0,07%
EDUARDO NUNES ROCA
12200
PDT
529
0,07%
GIOVANI CARMINATTI
43123
PV
522
0,07%
RUI LARROSSA
14353
PTB
517
0,06%
JOSÉ SIMÕES
25678
PFL
508
0,06%
ARTHUR SACRAMENTO
45669
PSDB
507
0,06%
EDUARDO MACHADO
26010
PAN
505
0,06%
PÉRICLES - SARARÁ
25555
PFL
502
0,06%
PROFESSOR RAIMUNDO
19199
PTN
501
0,06%
JORGE FARIAS
19509
PTN
500
0,06%
DUTRA
11613
PP
497
0,06%
TEREZINHA MARQUES
14333
PTB
496
0,06%
JOSE EUGENIO
40601
PSB
489
0,06%
SIDNEI DORFMANN
14027
PTB
483
0,06%
MAURO MOTTA
14655
PTB
473
0,06%
EUNICE RIBEIRO
12013
PDT
470
0,06%
FREDERICO GAEVERSEN
12223
PDT
467
0,06%
BAIANA
12213
PDT
461
0,06%
SOLDADO DUTRA
25234
PFL
458
0,06%
TARSO HELDT
11051
PP
457
0,06%
ENOITA EBERHARDT
15777
PMDB
453
0,06%
SÉRGIO MASTER GERCHMANN
11225
PP
448
0,06%
MARILIA BARRETO
14663
PTB
446
0,06%
JOÃO CARLOS LOPES
11737
PP
446
0,06%
PAULO RICARDO SANTOS
40190
PSB
439
0,06%
LEANDRO SANTAGADA
23030
PPS
432
0,05%
DJ RONI DO HIP HOP
22009
PL
431
0,05%
ANTONIO DE CARVALHO
14600
PTB
422
0,05%
CLEVERSON FRAGA
31123
PHS
420
0,05%
PROFESSOR PAULINHO
11122
PP
418
0,05%
CARMEN PASSOS
14292
PTB
416
0,05%
ROSANE RODRIGUES
11211
PP
413
0,05%
VANDERLEI CABRAL
40444
PSB
412
0,05%
PAULO BARELA
16116
PSTU
412
0,05%
DORNELES
15333
PMDB
410
0,05%
ZAIDA BERNARDES
25155
PFL
406
0,05%
IVAM MACHADO
14300
PTB
401
0,05%
JOSÉ ARTIGAS
12541
PDT
395
0,05%
NELSON NEVES
22123
PL
391
0,05%
PAULO RODRIGUES
15015
PMDB
387
0,05%
LITRAN
11610
PP
386
0,05%
TÉLVIO
25601
PFL
380
0,05%
PROFESSORA CRISTINA RENSI
40140
PSB
374
0,05%
NARCIZO
12240
PDT
374
0,05%
PASTOR ADÃO MACEDO
12077
PDT
373
0,05%
ENI CANARIM
12346
PDT
369
0,05%
LUIZ DELVAIR
29529
PCO
369
0,05%
CASAGRANDE
11223
PP
366
0,05%
CRISTIANO CAMARGO
11123
PP
365
0,05%
EDUARDO ROSA - DUDU
25664
PFL
359
0,05%
PAULO AMARAL
40840
PSB
355
0,04%
ENÉIAS
11100
PP
351
0,04%
GONÇALVES CLAUDIO GONÇALVES
31007
PHS
350
0,04%
DR. ELIAS GIANNAKOS
14441
PTB
346
0,04%
GILERIAN VARGAS
43333
PV
345
0,04%
MARIA DA CONCEIÇÃO FAGUNDES
14523
PTB
343
0,04%
MEXICANO - JOÃO INÁCIO
45333
PSDB
340
0,04%
JESSE JAMES
43007
PV
340
0,04%
DERCI
33835
PMN
339
0,04%
MARCIO FREITAS
31331
PHS
338
0,04%
JOSUÉ STELKO
14100
PTB
337
0,04%
SERGIO SELISTER
22345
PL
333
0,04%
JANETE LOUREGA
12005
PDT
316
0,04%
MANO ROCHA
43434
PV
315
0,04%
VANISE
40111
PSB
313
0,04%
TAXISTA MELLO
23001
PPS
310
0,04%
EDUARDO ROCHA
19777
PTN
308
0,04%
NOVEMBRINO SILVEIRA
15944
PMDB
302
0,04%
DELEGADO CHICÃO
25013
PFL
301
0,04%
ÉBERLI RIELLA
14345
PTB
299
0,04%
CÉSAR WEBER
12312
PDT
299
0,04%
ODETTE
27227
PSDC
295
0,04%
KATIA MANZI
15051
PMDB
291
0,04%
DI MARTINO
56500
PRONA
291
0,04%
PARAGUASSU
15010
PMDB
290
0,04%
DÓROTI DO PARTENON
14533
PTB
288
0,04%
ANTONIO VIGNE
12221
PDT
286
0,04%
ROCHELLE FRAGA
11333
PP
286
0,04%
NEGUINHO JUAREZ
11063
PP
286
0,04%
PATRÍCIO DE CASTILHOS
19999
PTN
283
0,04%
GENECI AGUETE
15551
PMDB
282
0,04%
ALEXANDRE MATTOS
40999
PSB
275
0,03%
DIORGE
15638
PMDB
274
0,03%
REMO VALIM
40333
PSB
273
0,03%
IBÁ
45051
PSDB
271
0,03%
MARQUINHOS
25100
PFL
268
0,03%
ELOCI OLIVEIRA
27357
PSDC
268
0,03%
DARA OLIVEIRA
11678
PP
266
0,03%
GASPARZINHO
14466
PTB
265
0,03%
CASTELLO
11811
PP
264
0,03%
JOAO CARLOS
40911
PSB
263
0,03%
EVANDRO BATISTA
25060
PFL
262
0,03%
ILZA DE OLIVEIRA
45123
PSDB
262
0,03%
PAULO CÉSAR PC
15620
PMDB
260
0,03%
PROFESSORA ERMINDA MIRAGEM
15368
PMDB
257
0,03%
CARMEN LOPES
11743
PP
257
0,03%
TAINHA
20000
PSC
254
0,03%
CAETANO
20777
PSC
254
0,03%
DRA. LUCI BAZILA
14914
PTB
252
0,03%
PROFESSORA TERESINHA CAMPANEL
23046
PPS
250
0,03%
PROFESSORA ADRIANA
12412
PDT
250
0,03%
RUDILVAM
11978
PP
247
0,03%
LUCA RISI
40193
PSB
237
0,03%
PASQUALINI
26666
PAN
237
0,03%
ARAGUAIA
40900
PSB
230
0,03%
GISELE
43444
PV
229
0,03%
ALEMÃO
26400
PAN
227
0,03%
PAULO ADIR
45999
PSDB
225
0,03%
TIA MARIA
27027
PSDC
225
0,03%
MARIZA SEVERO
25424
PFL
220
0,03%
PAULO MÜLLER JUNIOR
43003
PV
219
0,03%
ZENO DE OLIVEIRA
33033
PMN
216
0,03%
SADOSKI
25134
PFL
214
0,03%
ANTONIO CLIPES
19299
PTN
213
0,03%
HELENA MELLO
11787
PP
208
0,03%
VERA LIMA
14227
PTB
202
0,03%
MARIA ELISA
15078
PMDB
198
0,02%
CLÁUDIO CEZAR FREITAS SILVA
11420
PP
197
0,02%
ALBERTO MIRANDA
13105
PT
196
0,02%
PEDRO JACOBS
13222
PT
196
0,02%
VERA PERES
19623
PTN
195
0,02%
SANDRA PETERS
12650
PDT
190
0,02%
GAÚCHO DO BEIRA-RIO
15913
PMDB
188
0,02%
PATRICIA POMBO
15007
PMDB
186
0,02%
BERNARDO
11311
PP
186
0,02%
GUILHERME KIELING
43143
PV
186
0,02%
RAUL SELVA
43321
PV
185
0,02%
MARCO AYALA
31013
PHS
184
0,02%
JOÃO BATISTA FRAGA BRAGA
19888
PTN
183
0,02%
ANTONIO LIMA
40007
PSB
182
0,02%
MARISA MEDEIROS
56561
PRONA
180
0,02%
LUIS FONTOURA
14166
PTB
175
0,02%
MOACIR DIAS - O DETETIVE
11657
PP
173
0,02%
PLP JANE PINHEIRO
40199
PSB
171
0,02%
RONALD SCHWANKE
27123
PSDC
168
0,02%
BEATRIZ PACHECO PAIM
12232
PDT
168
0,02%
ROSANA MENEGHETTI
12369
PDT
165
0,02%
GAUTAMA
15120
PMDB
164
0,02%
CLÁUDIO DERLI
25325
PFL
163
0,02%
BELONI RITZEL
14900
PTB
158
0,02%
HÉRCULES BENHUR FAN DOS REIS
15159
PMDB
154
0,02%
PROFESSOR MAURO SALVO
45345
PSDB
153
0,02%
ANA FINCO
15077
PMDB
153
0,02%
ROMEU FERREIRA
25103
PFL
145
0,02%
VERA VALERIO CIGANA
12121
PDT
143
0,02%
CLEBER PRAÇA
40440
PSB
137
0,02%
FERNANDO AGUERO
15600
PMDB
137
0,02%
LAÍS
43010
PV
136
0,02%
ARY BRENOL
12022
PDT
135
0,02%
RICARDO BEATRICI
45044
PSDB
133
0,02%
NARA VERLAINE
12488
PDT
133
0,02%
PAULO MORESCO
26458
PAN
132
0,02%
JOSÉ CIMIRRO
11615
PP
130
0,02%
LAURECI DE FRANCISCO
40120
PSB
127
0,02%
ZULU DA TINGA
40234
PSB
124
0,02%
BAIANO
40013
PSB
123
0,02%
ANTÔNIO OPPELT
11099
PP
121
0,02%
ADRIAN
43223
PV
120
0,02%
NEY NAVARRO
15674
PMDB
118
0,01%
IZABEL DO PDT
12268
PDT
117
0,01%
MARCAO
40123
PSB
116
0,01%
YOLANDA DE ANTONI
43013
PV
115
0,01%
MARI UTO
22222
PL
114
0,01%
MARCO AURELIO SOUSA
45555
PSDB
113
0,01%
VERANICE NETO
11117
PP
111
0,01%
RICARDO GIL
25252
PFL
104
0,01%
ADRIANO RYBA
40321
PSB
101
0,01%
PAULINA ANDRADE
14707
PTB
95
0,01%
ANTONIO JOIA
26007
PAN
94
0,01%
ANGEL DE OXUM
40032
PSB
93
0,01%
ROMERO
11931
PP
92
0,01%
NILTON PEDROZO
40956
PSB
82
0,01%
VALDOCIR DOS SANTOS
19233
PTN
76
0,01%
HELENA DO BRIQUE DA REDENÇÃO
15999
PMDB
76
0,01%
EDUARDO CZUBINSKI
56200
PRONA
75
0,01%
ZUZA MOSER
12580
PDT
71
0,01%
MARIA RITA
31234
PHS
65
0,01%
ANDRE BEHLE
16680
PSTU
59
0,01%
SUELY PAIM
40366
PSB
57
0,01%
GIANE CRISTINA
26250
PAN
54
0,01%
DAVID
16123
PSTU
49
0,01%
MARIA JACOBSEN
15567
PMDB
45
0,01%
ATTILIO DOS SANTOS OLIVEIRA
40700
PSB
42
0,01%
LILIA MENEZES
11133
PP
39
0,00%
TRÓIA
15789
PMDB
38
0,00%
ALTEMIR COZER
16016
PSTU
34
0,00%
CRISTINA SORRENTINO
25888
PFL
32
0,00%
MÁRCIA PIRES
23700
PPS
31
0,00%
JAIRO FLORES
40235
PSB
28
0,00%
PROFESSOR PRESTES
25789
PFL
22
0,00%
ZÉLIA MOTTA
11013
PP
8
0,00%
FÁBIO VALENTTE
17137
PSL
2
0,00%
RUTH D´AMORIM
15005
PMDB
0
0,00%
Total de votos nominais
704.011
88,38%
Total de votos na legenda
92.556
11,62%
Total de votos válidos
796.567
91,68%
Brancos
49.491l5,70%
Nulos
22.777
2,62%
PORTO ALEGRE - RS
Apuração para Prefeito - 1º Turno
Urnas totalizadas: 2.311 (100,00%)
Eleitores: 1.005.998
Total de urnas: 2.311
Comparecimento: 868.835 (86,37%)
HAVERÁ 2º TURNO
Nome
Nº
Partido
Votos
% de votos válidos
RAUL PONT
13
PT
Votos - 304.135
37,62%
FOGAÇA
23
PPS
Votos - 229.113
28,34%
ONYX
25
PFL
votos - 80.633
9,97%
VIEIRA DA CUNHA
12
PDT
votos - 78.919
9,76%
MENDES RIBEIRO FILHO
15
PMDB
votos - 47.621
5,89%
JAIR SOARES
11
PP
Votos - 35.501
4,39%
BETO ALBUQUERQUE
40
PSB
votos - 24.588
3,04%
VERA GUASSO
16
PSTU
Votos - 6.603
0,82%
GUILHERME GIORDANO
29
PCO
votos - 1.309
0,16%
Total de votos válidos
808.422
93,05%
Brancos
30.638
3,53%
Apuração para Vereador - 1º Turno Apuração finalizadaÚltima atualização às 02h21min de 04/10/2004
Urnas totalizadas: 2.311 (100,00%)
Eleitores: 1.005.998
Total de urnas: 2.311
Comparecimento: 868.835 (86,37%)
Nome
Nº
Partido
Votos
% de votos válidos
IBSEN PINHEIRO (eleito)
15115
PMDB
22.994
2,89%
DIB (eleito)
11626
PP
13.292
1,67%
TODESCHINI (eleito)
13001
PT
12.402
1,56%
RAUL CARRION (eleito)
65123
PC do B
11.651
1,46%
BETO MOESCH (eleito)
11234
PP
11.215
1,41%
VALDIR CAETANO (eleito)
22777
PL
10.138
1,27%
DR. GOULART (eleito)
12220
PDT
9.660
1,21%
MARIA CELESTE (eleito)
13699
PT
9.498
1,19%
MANUELA (eleito)
65656
PC do B
9.498
1,19%
PUJOL (eleito)
25625
PFL
9.454
1,19%
SEBASTIÃO MELO (eleito)
15686
PMDB
8.525
1,07%
ADELI SELL (eleito)
13601
PT
8.264
1,04%
PAULO ODONE (eleito)
23123
PPS
8.137
1,02%
SOFIA CAVEDON (eleito)
13113
PT
8.112
1,02%
ISAAC AINHORN (eleito)
12620
PDT
8.002
1,00%
CASSIÁ CARPES (eleito)
14620
PTB
7.883
0,99%
MAURO ZACHER (eleito)
12180
PDT
7.703
0,97%
JOÃO BOSCO VAZ (eleito)
12123
PDT
7.589
0,95%
MARGARETE MORAES (eleito)
13500
PT
7.389
0,93%
MARISTELA MAFFEI (eleito)
13680
PT
7.122
0,89%
OLIBONI (eleito)
13580
PT
7.051
0,89%
JOÃO CARLOS NEDEL (eleito)
11633
PP
6.787
0,85%
HAROLDO DE SOUZA (eleito)
15111
PMDB
6.522
0,82%
ERVINO BESSON (eleito)
12642
PDT
6.462
0,81%
COMASSETTO (eleito)
13013
PT
6.441
0,81%
ALMERINDO FILHO (eleito)
17632
PSL
6.342
0,80%
MAURÍCIO DZIEDRICKI (eleito)
14234
PTB
5.996
0,75%
PROFESSOR GARCIA (eleito)
40200
PSB
5.848
0,73%
CLÊNIA MARANHÃO (eleito)
23789
PPS
5.791
0,73%
JULIO FLORES
16600
PSTU
5.610
0,70%
MARCELO DANÉRIS
13137
PT
5.561
0,70%
ELIAS VIDAL (eleito)
14700
PTB
5.541
0,70%
GUILHERME BARBOSA
13670
PT
5.540
0,70%
GERSON ALMEIDA
13662
PT
5.519
0,69%
LUIZ BRAZ (eleito)
45678
PSDB
5.486
0,69%
MAURO PINHEIRO
13007
PT
5.469
0,69%
KEVIN KRIEGER
11011
PP
5.462
0,69%
NEREU D'AVILA (eleito)
12601
PDT
5.449
0,68%
ELÓI GUIMARÃES (eleito)
14999
PTB
5.430
0,68%
NEUZA CANABARRO
12012
PDT
5.339
0,67%
ZÉ VALDIR
13666
PT
5.262
0,66%
HELENA BONUMÁ
13613
PT
5.104
0,64%
MARIO FRAGA
12600
PDT
5.001
0,63%
BRASINHA
14118
PTB
4.883
0,61%
CLÁUDIO SEBENELO (eleito)
45622
PSDB
4.810
0,60%
MARISTELA MENEGHETTI (eleito)
25025
PFL
4.693
0,59%
ISMAEL
45690
PSDB
4.646
0,58%
RENATO GUIMARÃES
13663
PT
4.595
0,58%
NILO SANTOS
14120
PTB
4.482
0,56%
MARCIO BINS ELY
12345
PDT
4.475
0,56%
PESTANA
13333
PT
4.456
0,56%
MARIA LUIZA
14144
PTB
4.376
0,55%
JUAREZ PINHEIRO
13614
PT
4.342
0,55%
WILTON ARAÚJO
23000
PPS
4.181
0,52%
AURO CAMPANI
13800
PT
3.999
0,50%
BERNARDINO VENDRUSCOLO (eleito)
15815
PMDB
3.780
0,47%
DJ DO FUNK
12612
PDT
3.780
0,47%
FABINHO
13000
PT
3.779
0,47%
DR. PINTO
45688
PSDB
3.615
0,45%
CLÁUDIO CONCEIÇÃO
45677
PSDB
3.588
0,45%
MÔNICA LEAL
11602
PP
3.550
0,45%
PAULINHO RUBEM BERTA
23444
PPS
3.309
0,42%
ELISEU SABINO
14660
PTB
3.239
0,41%
LUIZ NEGRINHO
22456
PL
3.195
0,40%
TARCISO
12007
PDT
3.187
0,40%
JUVENAL FERREIRA
14555
PTB
2.922
0,37%
ALEX DA BANCA
12640
PDT
2.891
0,36%
GILBERTO BATISTA
14200
PTB
2.835
0,36%
PROF. MARILI
25222
PFL
2.805
0,35%
PROFESSORA NEIVA LAZZAROTTO
13130
PT
2.773
0,35%
MARIA CONCEIÇÃO
13117
PT
2.761
0,35%
LUCIANO MARCANTONIO
12112
PDT
2.680
0,34%
ALDO VÍDEO
14800
PTB
2.655
0,33%
DR RAUL
15555
PMDB
2.629
0,33%
ZÉ REIS
13789
PT
2.609
0,33%
GUSTAVO
15323
PMDB
2.566
0,32%
JORGE RIBEIRO
14214
PTB
2.541
0,32%
PAULO TOMASI
13900
PT
2.504
0,31%
DR.THIAGO PEREIRA DUARTE
12122
PDT
2.495
0,31%
JOSÉ BRIZOLLA - BRIZOLLINHA
13300
PT
2.492
0,31%
JOÃO PAULO FAGUNDES
45000
PSDB
2.443
0,31%
REJANE RODRIGUES
13639
PT
2.436
0,31%
FABRÍCIO KLEIN
15123
PMDB
2.427
0,30%
NEWTON BRAGA ROSA
11222
PP
2.422
0,30%
FERRONATO
40540
PSB
2.416
0,30%
GERSON ASSIS
14727
PTB
2.408
0,30%
JOAO BATISTA PIRULITO
40678
PSB
2.400
0,30%
MÁRIO MANFRO
45321
PSDB
2.380
0,30%
LEANDRO SOARES
11456
PP
2.380
0,30%
PAULÃO DO POLÍCIA EM AÇÃO
14190
PTB
2.370
0,30%
RODRIGO LEAL
12212
PDT
2.347
0,29%
PAULO MACHADO - MACHADÃO
13011
PT
2.290
0,29%
OSCAR PLENTZ
23500
PPS
2.270
0,28%
JORGE SODRÉ
15500
PMDB
2.257
0,28%
ANINHA COMAS
15400
PMDB
2.211
0,28%
ANGELICA KONZEN
15222
PMDB
2.197
0,28%
STÊNIO
13004
PT
2.107
0,26%
PETERSEN - CARLOS ALBERTO
12626
PDT
2.102
0,26%
JOCELIN AZAMBUJA
15200
PMDB
2.094
0,26%
LEO MEIRA
45745
PSDB
2.086
0,26%
RAQUEL BORGES
25000
PFL
2.069
0,26%
JORGE FERREIRA
12211
PDT
2.065
0,26%
MARCELLO CHIODO
14000
PTB
2.032
0,26%
JORGE VERARDI
12812
PDT
2.014
0,25%
NERY MÜLLER
45888
PSDB
1.992
0,25%
ALEXANDRE RAMBO
12800
PDT
1.956
0,25%
CARMEN SANTOS
45011
PSDB
1.865
0,23%
EMERSON CORREA
12222
PDT
1.837
0,23%
SIMON
15011
PMDB
1.795
0,23%
ALBERTO TERRES
13100
PT
1.761
0,22%
RAFAEL DO HIP HOP
23333
PPS
1.758
0,22%
CYRO MARTINI
13633
PT
1.732
0,22%
BETO RIGOTTI
11017
PP
1.732
0,22%
MARILENA ASSIS
13131
PT
1.675
0,21%
PROFESSOR DANIEL
14567
PTB
1.675
0,21%
IARA LOPES
14777
PTB
1.668
0,21%
PAULO ELISEU
45645
PSDB
1.665
0,21%
CORREA
40114
PSB
1.636
0,21%
JOSÉ ALDAIR
14222
PTB
1.622
0,20%
RICARDO VERDI
15515
PMDB
1.620
0,20%
ARTHUR BLOISE
65007
PC do B
1.606
0,20%
BETH CAUDURO
14514
PTB
1.604
0,20%
BERNADETE VIDAL
25611
PFL
1.529
0,19%
MARGARETE DAPPER
14580
PTB
1.475
0,19%
IVAN BRUXEL
11555
PP
1.471
0,18%
LEANDRO DUARTE
12355
PDT
1.428
0,18%
DARIO BERTOI
45369
PSDB
1.412
0,18%
RAUL ROCHA
23222
PPS
1.411
0,18%
ODILON SOUZA
45945
PSDB
1.384
0,17%
SILVIO RIBEIRO
12333
PDT
1.384
0,17%
FLAVIO CASAL
15456
PMDB
1.383
0,17%
CLÁUDIO LANCHES
15655
PMDB
1.320
0,17%
MOISÉS BARBOZA
45900
PSDB
1.313
0,16%
FERNANDA MACHADO
45777
PSDB
1.298
0,16%
ALEXANDRE DIAS ABREU
21021
PCB
1.296
0,16%
BUCHECHA
12555
PDT
1.294
0,16%
CARMEM STEINERT
14007
PTB
1.292
0,16%
MOACIR ALAN KARDEC
40000
PSB
1.270
0,16%
SARGENTO GOI
15020
PMDB
1.239
0,16%
LISIANE PRATINI DE MORAES
11411
PP
1.234
0,15%
PINTO SOBRINHO
25001
PFL
1.229
0,15%
FERNANDO ALBINO
12777
PDT
1.225
0,15%
DANILO CAÇAPAVA
13607
PT
1.224
0,15%
OSCAR LEHENBAUER
25122
PFL
1.210
0,15%
DR. JOSE ANTONIO BRIZOLA
12613
PDT
1.202
0,15%
RONALDO BERETTA
45007
PSDB
1.188
0,15%
ROBERTO KOPP
14560
PTB
1.180
0,15%
CARLOS BREIK
40640
PSB
1.166
0,15%
BETI REIS
14444
PTB
1.152
0,14%
NEY PEREIRA
14123
PTB
1.149
0,14%
JORGE CRUZ
13621
PT
1.133
0,14%
LUIZ MACHADO BANANA
15685
PMDB
1.093
0,14%
CAIO GRACO
11777
PP
1.089
0,14%
PROF. BRANDI
13947
PT
1.088
0,14%
MARIA DA GRAÇA PAIVA
15002
PMDB
1.076
0,14%
JOÃO PANCINHA
15640
PMDB
1.064
0,13%
CORDEIRO
23100
PPS
1.028
0,13%
ANINHA
40789
PSB
1.022
0,13%
HERNANDI MELLO
11668
PP
995
0,12%
LIBÓRIO KUMMER
11444
PP
986
0,12%
WILSON SANTOS
15678
PMDB
977
0,12%
LUIZ CORREIA (LATINHA)
40090
PSB
970
0,12%
LEDA SALVI
45122
PSDB
970
0,12%
PAULO CURTINAZ
13313
PT
944
0,12%
SEVERO
23632
PPS
942
0,12%
DR. VALLANDRO
25333
PFL
941
0,12%
LUIZ CARLOS MACHADO
11747
PP
938
0,12%
LOBISOMEM
12016
PDT
906
0,11%
ZÉ DO BELO
43500
PV
894
0,11%
LUÍS ALBERTO DA SILVA
13669
PT
892
0,11%
PROFESSOR BETO FRAGA
15100
PMDB
884
0,11%
CATARINO
13005
PT
879
0,11%
CARLOS SILVA
45445
PSDB
874
0,11%
ANDRÉ GONÇALVES
14500
PTB
869
0,11%
SERGINHO DA PRAIANA
15021
PMDB
866
0,11%
ROGÉRIO MENDES
15190
PMDB
864
0,11%
CARIBONI
15006
PMDB
856
0,11%
JERONIMO
40004
PSB
847
0,11%
PROFESSOR CASSIANO LEAL
15602
PMDB
846
0,11%
ADÃO JOSÉ
26026
PAN
841
0,11%
NARA VIDAL
15433
PMDB
823
0,10%
LEOPOLDINO DA FONSECA
14789
PTB
822
0,10%
VALTER KAIPPER
12052
PDT
820
0,10%
OSÓRIO QUEIROZ JR.
23023
PPS
816
0,10%
MARCO AURÉLIO - MARQUINHO
12653
PDT
811
0,10%
CANHOTINHO - LUIZ OMAR AMARAL
12111
PDT
810
0,10%
ARGEU BRUM
45045
PSDB
798
0,10%
PEDRO DIAS
65165
PC do B
796
0,10%
GETULIO FEIX
45456
PSDB
792
0,10%
PAULO PACHECO
12245
PDT
778
0,10%
ALESSANDRO BARRETO
25125
PFL
772
0,10%
DR. JACÓ
45105
PSDB
754
0,09%
IVANO CASAGRANDE
25500
PFL
745
0,09%
PANASUK
14114
PTB
739
0,09%
LAURO SANTOS
14193
PTB
725
0,09%
JUSSARA GAUTO
11999
PP
710
0,09%
DRA. VANILUCE
45444
PSDB
704
0,09%
ISAÍAS MORAES
11000
PP
700
0,09%
PROF. NICOLAU
45613
PSDB
694
0,09%
ELEANDRO FEIJÓ
43210
PV
694
0,09%
TOMÁS SERPA
45450
PSDB
679
0,09%
PROFESSORA ALDA
12100
PDT
678
0,09%
PROFESSOR CARDOSO
40501
PSB
673
0,08%
REGINA CONZATTI
45025
PSDB
673
0,08%
GAUDÉRIO MOTOS
14014
PTB
673
0,08%
JORGE MARDINI
11113
PP
666
0,08%
PICOLÉ / NENÊ - NORI RAMOS
15234
PMDB
662
0,08%
MAURO QUADROS
23013
PPS
662
0,08%
REGINALDO S. MALHEIROS
13456
PT
639
0,08%
FLAVIO BERNEIRA JUNIOR
40240
PSB
630
0,08%
ROSE
14111
PTB
627
0,08%
CLÓVIS CORRÊA BOCA
14314
PTB
624
0,08%
VERA SOARES
13713
PT
623
0,08%
NAOR
12500
PDT
623
0,08%
IRACEMA BOFF
25444
PFL
621
0,08%
KUKA PEREIRA
13033
PT
620
0,08%
NEI JUNQUEIRA
40040
PSB
620
0,08%
SOLDADO ADRIANO
11645
PP
618
0,08%
ANDRÉ LUIZ
11888
PP
616
0,08%
GIBA- GIBA
43777
PV
616
0,08%
LAURO ROBERTO HAGEMANN
15315
PMDB
614
0,08%
JULIANO VASCONCELOS
43043
PV
603
0,08%
CACA NEDEL
40500
PSB
595
0,07%
GILBERTO LISBOA
14262
PTB
590
0,07%
AMÁLIA DA OLAVO BILAC
14270
PTB
589
0,07%
ANA PAULA LACERDA
15321
PMDB
587
0,07%
ASSIS AYMONE
15666
PMDB
585
0,07%
PAULO STÖLBEN
31031
PHS
584
0,07%
RUI CABELEIREIRO
12040
PDT
582
0,07%
GRACE DE LA ROCHA
11060
PP
580
0,07%
PAULO ANTÃO
45621
PSDB
579
0,07%
PARADEDA
23456
PPS
578
0,07%
PEDRO MARCHIORI
40222
PSB
574
0,07%
PASTOR LAIR
26000
PAN
574
0,07%
CARLOS ALBERTO MACHADO
43000
PV
568
0,07%
JORGE ANDRADE
15004
PMDB
565
0,07%
FLÁVIO ROZA
11111
PP
564
0,07%
PAULO SITÓ
45455
PSDB
562
0,07%
PROF. SANCHEZ
11666
PP
559
0,07%
GILBERTO FONTOURA
23448
PPS
555
0,07%
ALEXANDRE WEINDORFER
12888
PDT
554
0,07%
GREGOL
15712
PMDB
547
0,07%
ÉDIO ONOFRE - QUEIXINHO
45222
PSDB
544
0,07%
PARDAL
43999
PV
541
0,07%
JAIRES MACIEL
20001
PSC
537
0,07%
JOAO HELBIO
40567
PSB
533
0,07%
AIRTON PAVILHÃO
15003
PMDB
531
0,07%
JOSE LUIS CURÇO
27017
PSDC
530
0,07%
EDUARDO NUNES ROCA
12200
PDT
529
0,07%
GIOVANI CARMINATTI
43123
PV
522
0,07%
RUI LARROSSA
14353
PTB
517
0,06%
JOSÉ SIMÕES
25678
PFL
508
0,06%
ARTHUR SACRAMENTO
45669
PSDB
507
0,06%
EDUARDO MACHADO
26010
PAN
505
0,06%
PÉRICLES - SARARÁ
25555
PFL
502
0,06%
PROFESSOR RAIMUNDO
19199
PTN
501
0,06%
JORGE FARIAS
19509
PTN
500
0,06%
DUTRA
11613
PP
497
0,06%
TEREZINHA MARQUES
14333
PTB
496
0,06%
JOSE EUGENIO
40601
PSB
489
0,06%
SIDNEI DORFMANN
14027
PTB
483
0,06%
MAURO MOTTA
14655
PTB
473
0,06%
EUNICE RIBEIRO
12013
PDT
470
0,06%
FREDERICO GAEVERSEN
12223
PDT
467
0,06%
BAIANA
12213
PDT
461
0,06%
SOLDADO DUTRA
25234
PFL
458
0,06%
TARSO HELDT
11051
PP
457
0,06%
ENOITA EBERHARDT
15777
PMDB
453
0,06%
SÉRGIO MASTER GERCHMANN
11225
PP
448
0,06%
MARILIA BARRETO
14663
PTB
446
0,06%
JOÃO CARLOS LOPES
11737
PP
446
0,06%
PAULO RICARDO SANTOS
40190
PSB
439
0,06%
LEANDRO SANTAGADA
23030
PPS
432
0,05%
DJ RONI DO HIP HOP
22009
PL
431
0,05%
ANTONIO DE CARVALHO
14600
PTB
422
0,05%
CLEVERSON FRAGA
31123
PHS
420
0,05%
PROFESSOR PAULINHO
11122
PP
418
0,05%
CARMEN PASSOS
14292
PTB
416
0,05%
ROSANE RODRIGUES
11211
PP
413
0,05%
VANDERLEI CABRAL
40444
PSB
412
0,05%
PAULO BARELA
16116
PSTU
412
0,05%
DORNELES
15333
PMDB
410
0,05%
ZAIDA BERNARDES
25155
PFL
406
0,05%
IVAM MACHADO
14300
PTB
401
0,05%
JOSÉ ARTIGAS
12541
PDT
395
0,05%
NELSON NEVES
22123
PL
391
0,05%
PAULO RODRIGUES
15015
PMDB
387
0,05%
LITRAN
11610
PP
386
0,05%
TÉLVIO
25601
PFL
380
0,05%
PROFESSORA CRISTINA RENSI
40140
PSB
374
0,05%
NARCIZO
12240
PDT
374
0,05%
PASTOR ADÃO MACEDO
12077
PDT
373
0,05%
ENI CANARIM
12346
PDT
369
0,05%
LUIZ DELVAIR
29529
PCO
369
0,05%
CASAGRANDE
11223
PP
366
0,05%
CRISTIANO CAMARGO
11123
PP
365
0,05%
EDUARDO ROSA - DUDU
25664
PFL
359
0,05%
PAULO AMARAL
40840
PSB
355
0,04%
ENÉIAS
11100
PP
351
0,04%
GONÇALVES CLAUDIO GONÇALVES
31007
PHS
350
0,04%
DR. ELIAS GIANNAKOS
14441
PTB
346
0,04%
GILERIAN VARGAS
43333
PV
345
0,04%
MARIA DA CONCEIÇÃO FAGUNDES
14523
PTB
343
0,04%
MEXICANO - JOÃO INÁCIO
45333
PSDB
340
0,04%
JESSE JAMES
43007
PV
340
0,04%
DERCI
33835
PMN
339
0,04%
MARCIO FREITAS
31331
PHS
338
0,04%
JOSUÉ STELKO
14100
PTB
337
0,04%
SERGIO SELISTER
22345
PL
333
0,04%
JANETE LOUREGA
12005
PDT
316
0,04%
MANO ROCHA
43434
PV
315
0,04%
VANISE
40111
PSB
313
0,04%
TAXISTA MELLO
23001
PPS
310
0,04%
EDUARDO ROCHA
19777
PTN
308
0,04%
NOVEMBRINO SILVEIRA
15944
PMDB
302
0,04%
DELEGADO CHICÃO
25013
PFL
301
0,04%
ÉBERLI RIELLA
14345
PTB
299
0,04%
CÉSAR WEBER
12312
PDT
299
0,04%
ODETTE
27227
PSDC
295
0,04%
KATIA MANZI
15051
PMDB
291
0,04%
DI MARTINO
56500
PRONA
291
0,04%
PARAGUASSU
15010
PMDB
290
0,04%
DÓROTI DO PARTENON
14533
PTB
288
0,04%
ANTONIO VIGNE
12221
PDT
286
0,04%
ROCHELLE FRAGA
11333
PP
286
0,04%
NEGUINHO JUAREZ
11063
PP
286
0,04%
PATRÍCIO DE CASTILHOS
19999
PTN
283
0,04%
GENECI AGUETE
15551
PMDB
282
0,04%
ALEXANDRE MATTOS
40999
PSB
275
0,03%
DIORGE
15638
PMDB
274
0,03%
REMO VALIM
40333
PSB
273
0,03%
IBÁ
45051
PSDB
271
0,03%
MARQUINHOS
25100
PFL
268
0,03%
ELOCI OLIVEIRA
27357
PSDC
268
0,03%
DARA OLIVEIRA
11678
PP
266
0,03%
GASPARZINHO
14466
PTB
265
0,03%
CASTELLO
11811
PP
264
0,03%
JOAO CARLOS
40911
PSB
263
0,03%
EVANDRO BATISTA
25060
PFL
262
0,03%
ILZA DE OLIVEIRA
45123
PSDB
262
0,03%
PAULO CÉSAR PC
15620
PMDB
260
0,03%
PROFESSORA ERMINDA MIRAGEM
15368
PMDB
257
0,03%
CARMEN LOPES
11743
PP
257
0,03%
TAINHA
20000
PSC
254
0,03%
CAETANO
20777
PSC
254
0,03%
DRA. LUCI BAZILA
14914
PTB
252
0,03%
PROFESSORA TERESINHA CAMPANEL
23046
PPS
250
0,03%
PROFESSORA ADRIANA
12412
PDT
250
0,03%
RUDILVAM
11978
PP
247
0,03%
LUCA RISI
40193
PSB
237
0,03%
PASQUALINI
26666
PAN
237
0,03%
ARAGUAIA
40900
PSB
230
0,03%
GISELE
43444
PV
229
0,03%
ALEMÃO
26400
PAN
227
0,03%
PAULO ADIR
45999
PSDB
225
0,03%
TIA MARIA
27027
PSDC
225
0,03%
MARIZA SEVERO
25424
PFL
220
0,03%
PAULO MÜLLER JUNIOR
43003
PV
219
0,03%
ZENO DE OLIVEIRA
33033
PMN
216
0,03%
SADOSKI
25134
PFL
214
0,03%
ANTONIO CLIPES
19299
PTN
213
0,03%
HELENA MELLO
11787
PP
208
0,03%
VERA LIMA
14227
PTB
202
0,03%
MARIA ELISA
15078
PMDB
198
0,02%
CLÁUDIO CEZAR FREITAS SILVA
11420
PP
197
0,02%
ALBERTO MIRANDA
13105
PT
196
0,02%
PEDRO JACOBS
13222
PT
196
0,02%
VERA PERES
19623
PTN
195
0,02%
SANDRA PETERS
12650
PDT
190
0,02%
GAÚCHO DO BEIRA-RIO
15913
PMDB
188
0,02%
PATRICIA POMBO
15007
PMDB
186
0,02%
BERNARDO
11311
PP
186
0,02%
GUILHERME KIELING
43143
PV
186
0,02%
RAUL SELVA
43321
PV
185
0,02%
MARCO AYALA
31013
PHS
184
0,02%
JOÃO BATISTA FRAGA BRAGA
19888
PTN
183
0,02%
ANTONIO LIMA
40007
PSB
182
0,02%
MARISA MEDEIROS
56561
PRONA
180
0,02%
LUIS FONTOURA
14166
PTB
175
0,02%
MOACIR DIAS - O DETETIVE
11657
PP
173
0,02%
PLP JANE PINHEIRO
40199
PSB
171
0,02%
RONALD SCHWANKE
27123
PSDC
168
0,02%
BEATRIZ PACHECO PAIM
12232
PDT
168
0,02%
ROSANA MENEGHETTI
12369
PDT
165
0,02%
GAUTAMA
15120
PMDB
164
0,02%
CLÁUDIO DERLI
25325
PFL
163
0,02%
BELONI RITZEL
14900
PTB
158
0,02%
HÉRCULES BENHUR FAN DOS REIS
15159
PMDB
154
0,02%
PROFESSOR MAURO SALVO
45345
PSDB
153
0,02%
ANA FINCO
15077
PMDB
153
0,02%
ROMEU FERREIRA
25103
PFL
145
0,02%
VERA VALERIO CIGANA
12121
PDT
143
0,02%
CLEBER PRAÇA
40440
PSB
137
0,02%
FERNANDO AGUERO
15600
PMDB
137
0,02%
LAÍS
43010
PV
136
0,02%
ARY BRENOL
12022
PDT
135
0,02%
RICARDO BEATRICI
45044
PSDB
133
0,02%
NARA VERLAINE
12488
PDT
133
0,02%
PAULO MORESCO
26458
PAN
132
0,02%
JOSÉ CIMIRRO
11615
PP
130
0,02%
LAURECI DE FRANCISCO
40120
PSB
127
0,02%
ZULU DA TINGA
40234
PSB
124
0,02%
BAIANO
40013
PSB
123
0,02%
ANTÔNIO OPPELT
11099
PP
121
0,02%
ADRIAN
43223
PV
120
0,02%
NEY NAVARRO
15674
PMDB
118
0,01%
IZABEL DO PDT
12268
PDT
117
0,01%
MARCAO
40123
PSB
116
0,01%
YOLANDA DE ANTONI
43013
PV
115
0,01%
MARI UTO
22222
PL
114
0,01%
MARCO AURELIO SOUSA
45555
PSDB
113
0,01%
VERANICE NETO
11117
PP
111
0,01%
RICARDO GIL
25252
PFL
104
0,01%
ADRIANO RYBA
40321
PSB
101
0,01%
PAULINA ANDRADE
14707
PTB
95
0,01%
ANTONIO JOIA
26007
PAN
94
0,01%
ANGEL DE OXUM
40032
PSB
93
0,01%
ROMERO
11931
PP
92
0,01%
NILTON PEDROZO
40956
PSB
82
0,01%
VALDOCIR DOS SANTOS
19233
PTN
76
0,01%
HELENA DO BRIQUE DA REDENÇÃO
15999
PMDB
76
0,01%
EDUARDO CZUBINSKI
56200
PRONA
75
0,01%
ZUZA MOSER
12580
PDT
71
0,01%
MARIA RITA
31234
PHS
65
0,01%
ANDRE BEHLE
16680
PSTU
59
0,01%
SUELY PAIM
40366
PSB
57
0,01%
GIANE CRISTINA
26250
PAN
54
0,01%
DAVID
16123
PSTU
49
0,01%
MARIA JACOBSEN
15567
PMDB
45
0,01%
ATTILIO DOS SANTOS OLIVEIRA
40700
PSB
42
0,01%
LILIA MENEZES
11133
PP
39
0,00%
TRÓIA
15789
PMDB
38
0,00%
ALTEMIR COZER
16016
PSTU
34
0,00%
CRISTINA SORRENTINO
25888
PFL
32
0,00%
MÁRCIA PIRES
23700
PPS
31
0,00%
JAIRO FLORES
40235
PSB
28
0,00%
PROFESSOR PRESTES
25789
PFL
22
0,00%
ZÉLIA MOTTA
11013
PP
8
0,00%
FÁBIO VALENTTE
17137
PSL
2
0,00%
RUTH D´AMORIM
15005
PMDB
0
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sábado, outubro 04, 2008
O campeonato municipal de futebol amador (categoria veterano) teve jogos na tarde deste sábado, no campo do Ararigbóia (foto acima). Já a rua Machado de Assis, em pleno surto de progresso, tem o que comemorar: o escritor carioca Joaquim Maria Machado de Assis, considerado o maior expoente da literatura brasileira, faleceu no ano de 1908 - é o centenário da data. Enquanto isso, o outro lado da moeda: o desenvolvimento do bairro nunca trouxe tantos moradores de rua, como se vê na última foto, tirada na rua Veríssimo Rosa: um homem dorme na calçada, por volta do meio-dia.
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Há 90 anos, a epidemia que parou Porto Alegre
Nos bondes de Londres os passageiros usavam máscaras, na tentativa de se proteger do terrível vírus que matou milhões em todo o Mundo. Em Porto Alegre, ela chegou em outubro e fez milhares de vítimas.
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* Vitor Minas, especial para o Conselheiro X.
Texto baseado em pesquisa de jornais, revistas e publicações da época.
Nunca se viu nada igual: a rua da Praia vazia, as casas comerciais fechadas, os bares e os cafés desertos, os bondes elétricos paralisados, os colégios sem alunos ou professores e a entrega de correspondência suspensa. O desabastecimento atingia toda a cidade – faltavam remédios, leite, lenha, gasolina e gêneros alimentícios e tudo encarecia do dia para a noite. Cortejos fúnebres se encontravam nas esquinas; nos cemitérios detentos condenados substituíam os coveiros que morriam em serviço. Mesmo assim, os caixões disponíveis eram insuficientes para tantos óbitos e centenas de pessoas eram sumariamente enterradas em valas coletivas, enquanto dezenas de corpos amontoavam-se à espera de sepultamento.
A cada edição os jornais publicavam a relação oficial dos mortos. Havia cenas de histeria pública, os casos de suicídio aumentavam e ninguém se sentia seguro em parte alguma. Quem podia abandonava a cidade em busca de ares mais saudáveis. Nas calçadas os raros transeuntes seguiam a passos apressados. Dos sinos da igreja matriz partiam dobres tristes anunciando novas vítimas da “influenza espanhola”, a maior pandemia da história da Humanidade, com um bilhão de infectados, a metade da população da época, e cerca de 20 milhões de mortos. Somente no Brasil foram mais de 300 mil óbitos, dos quais18 mil no Rio de Janeiro.
A Grande Guerra Mundial iniciada quatro anos antes estava para terminar. Faminto e debilitado, o Velho Continente transformara-se em um território propício a toda espécie de doenças. Na América, no Brasil arcaico e rural da Velha República, grassavam a tuberculose, a varíola, a varicela, o tifo, a escarlatina, a malária, a sífilis, a lepra. Em Porto Alegre, de cada 1.000 bebês mais de 300 morriam antes de completar 2 anos.
LEITE FALSIFICADO - A capital gaúcha , com 170 mil habitantes, era então um amontoado de casas velhas e vielas estreitas e escuras. A água municipal não recebia qualquer tratamento e, nos dias de chuva, as torneiras despejavam uma desagradável mistura da cor do barro, embora a maioria da população se valesse do serviços dos aguadeiros - ou “pipeiros”.
A rede de esgoto servia tão somente os bairros nobres – Independência, Duque de Caxias, parte do Menino Deus - o recolhimento de lixo não seguia nenhuma diretriz rigorosa e as fétidas “casinhas” externas desempenhavam o papel de vasos sanitários. Comerciantes inescrupulosos vendiam alimentos falsificados ou deteriorados: carne velha, pão feito de fava e milho, pimenta do reino misturada a pó de sapato, leite aguado e manteiga rançosa. Não bastasse, vivia-se uma aguda crise econômica, com carestia, endividamento, inflação, greves operárias em São Paulo e insatisfação generalizada.
A “influenza” chegaria ao País em meados de setembro a bordo dos navios que vinham da Europa. Das capitais litorâneas ou portuárias – Belém, São Luís, Fortaleza, Recife, Salvador, Rio - rapidamente estendeu-se para os quatro cantos do território nacional. Chegou a pontos remotos da “hinterland” brasileira, não poupando cidades, vilas, de sul a norte, matando e dizimando tribos inteiras da região amazônica. Com quase 1 milhão de habitantes, clima insalubre e alta densidade demográfica, a Capital da República transformou-se em um vasto hospital. Centenas de pessoas morreram diariamente entre outubro e novembro e 70% da população caiu de cama, acometida da estranha moléstia cuja origem, afinal, ninguém precisava. Em São Paulo foram 350 mil infectados – 65% da população – e 5100 mortos oficialmente contabilizados. Da virulenta peste sabia-se apenas que era diferente de tudo o que até então se vira e que provavelmente se originasse da Espanha, convencionando-se então chamá-la de “gripe” ou “influenza hespanhola”, embora nenhuma nação - muito menos a própria Espanha (que a cognominou “febre russa”), assumisse a paternidade. Na Rússia foi denominada de “febre siberiana”, na Sibéria de “febre chinesa” e na França de “catarro hespanhol”. Fez 5 milhões de vítimas fatais na Índia e 450 mil nos Estados Unidos. Espalhando-se rapidamente pelos quatro cantos do Mundo, matou os primeiros brasileiros na costa da África, em setembro de 1917. Do efetivo de 2 mil militares da Divisão naval brasileira – dois navios de patrulha e uma missão médica - que, tardiamente, iriam participar da Grande Guerra(o conflito acabou um dia depois da chegada ao front), 90% foram atingidos pela doença e mais de cem morreram nas proximidades de Dakar, no Senegal.
Por mar a moléstia aportou na costa brasileira e logo fez morada nas principais cidades litorâneas. No início de outubro a Capital Federal sucumbiria à doença. Em seu livro de memórias “Chão de Ferro”, o médico e escritor Pedro Nava descreve o que foram aqueles dias na cidade do Rio de Janeiro.
“Além da fome, da falta de remédio, de médicos, de tudo, as folhas noticiavam o número nunca visto de doentes e cifras pavorosas de obituário. As funerárias não davam vazão – havia falta de caixões. Até de madeira para fabricá-las(...) Era muito defunto para os poucos coveiros do trivial – assim mesmo desfalcados pela doença. Foram contratados amadores a preços vantajosos. Depois vieram os detentos. (...) Era de ver as ruas vazias cortadas de raro em raro pelos rabecões e caminhões de cadáveres(...) Um ou outro passante andando como se estivesse fugindo e trazendo no rosto a expressão das figuras do quadro de Eduard Munch: Angst. Isso mesmo, angústia: faces de terror, crispações de pânico, vultos de luto correndo, pirando, dando o fora e, no fundo, um céu vangogue sangue ocre.”
ELA CHEGOU A BORDO DOS NAVIOS - Oficialmente, a espanhola chegou ao Rio Grande do Sul no dia 9 de outubro, uma quarta-feira, a bordo do navio Itajubá, vindo do Rio de Janeiro: 38 de seus tripulantes apresentavam os sintomas da febre. Ao atracar em Rio Grande, seu comandante comunicou o fato às autoridades portuárias, descrevendo, sucintamente, uma febre de “caráter benigno”. Por sua vez as autoridades sanitárias gaúchas limitaram-se a examinar os tripulantes, para isolá-los em seguida. O navio foi desinfetado e – como de praxe - o fato comunicado ao Palácio Piratini.
Três dias depois o navio Itaquera – que, devido à doença, havia sido impedido de atracar em portos do Paraná e Santa Catarina – chegou a Rio Grande, transferindo-se seus 32 doentes para o lazareto da cidade. Cumpridas as formalidades sanitárias, o vapor prosseguiu viagem pela Lagoa dos Patos, chegando a Porto Alegre a 14 de outubro. Dois dias após, com outros 7 doentes confirmados, atracava no cais da Capital o navio de cabotagem Mercedes, do Lloyd Brasileiro, procedente de Rio Grande. Não havia nenhum médico a bordo e somente 48 depois da chegada seus tripulantes seriam postos em isolamento. No dia 17 finalmente atracou na Capital o Itajubá, trazendo consigo os tripulantes que haviam sido submetidos a uma curta quarentena em Rio Grande.
No dia 18, por fim, surgiram notícias de alguns casos da estranha gripe, com três registros em pontos diferentes; um funcionário da higiene Pública e mais dois homens pediram espontaneamente para serem isolados. Uma moça também compareceu à Diretoria de Higiene do Estado apresentando os mesmos sintomas dos demais: calafrios em todo o corpo; prostração intensa; febre que chegava a 40 graus; dores musculares, dores de cabeça e na barriga, nos olhos, nos ombros, nas costas, nos rins e nas pernas; catarro abundante e muita tosse, bem como sensibilidade extrema à luz, náuseas, vômitos, calor no rosto, vertigens e lágrimas.
A tais sintomas acrescentava-se uma profunda depressão psíquica e, muitas vezes, sensíveis alterações cardíacas ou respiratórias que levavam à morte.
Nos dias 20 e 21 seriam notificados mais 12 casos suspeitos, todos, ressaltavam as autoridades gaúchas, “benignos”. Outros quatro caixeiros viajantes recém chegados à cidade também apresentavam os mesmos sintomas. No dia 23, somavam 21 pessoas recolhidas ao isolamento. Em outra porta de entrada do Estado, na mesma data, comunicava-se o fato extraordinário às autoridades da Capital: à exceção de um telegrafista, todos os funcionário da estação de trens de Marcelino Ramos, na divisa com Santa Catarina, haviam caído vítimas da “influenza”. Em poucos dias, no Hospital da Brigada, na Capital, baixaram, vítimas da febre, mais de 30 praças. Outros 130 soldados foram colocados em isolamento compulsório. Depois de percorrer mundo, a gripe espanhola era também gaúcha.
A “IMUNDICIE” DA SANTA CASA- Em 1918 o intendente José Montaury, do Partido Republicano Riograndense, comandava a municipalidade. Espécie de títere do presidente do Estado, o caudilho Antonio Augusto Borges de Medeiros, Montaury, um fluminense nascido em Niterói, assumiu o cargo em 1897 e exerceu-o por longos 27 anos, período no qual não faltaram os mais variados surtos epidêmicos. A última fora a de varicela, em 1916.
Ainda que uma das mais populosas cidades brasileiras a Capital do Rio Grande do Sul resumia-se então ao centro e alguns bairros de difícil acesso. Os carros de praça “motorizados” competiam com outros movidos a parelhas de cavalos e aos bondes elétricos. Via-se as comédias mudas de Carlitos e no final da tarde fazia-se o “footing” na rua da Praia, com homens de chapéu e bengala e mulheres de grandes e pesados vestidos. A Confeitaria Rocco, o Café Colombo, na Andradas, o Chalé da Praça XV, a Livraria do Globo, os cine-teatros Guarani – o mais “luxuoso” – e o popular Apolo, o Petit Casino, o Clube do Comércio, o Germania, o Caixeiral, o Clube dos Caçadores (na verdade, um cabaré) e o Hipódromo do Moinhos de Vento incluíam-se entre os pontos de referência da sociedade mundana da época – industriais, comerciantes, funcionários públicos, advogados, jornalistas, poetas, boêmios e desocupados em melhor situação financeira.
Os principais jornais - Correio do Povo, A Federação, A Gazeta do Povo e O Independente, recebiam, via cabo submarino, os acontecimentos do restante do mundo que os leitores liam com dias de atraso. As revistas Kodak e “Máscara” – de entretenimento, cultura e variedades - douravam a vida social e cultural da capital e das principais cidades gaúchas: Pelotas, Rio Grande, Bagé, Santa Maria. Havia futebol – ou “matchs” - aos domingos e pescarias e esportes náuticos no rio Guaíba, cujas águas, limpas e calmas, espraiavam-se até a Cidade Baixa. As noites eram previsivelmente calmas e escuras – a iluminação elétrica ainda convivia com os velhos lampiões dos postes. Comandadas pelo doutor Mário Totta, as famílias mais chiques veraneavam no “arrabalde” da Tristeza e a praia da Pedra Redonda, um dos cartões postais da cidade, servia de cenário para concorridas festas e saraus onde não faltavam intelectuais e escritores como Augusto Meyer, Olyntho Sanmartin, Teodomiro Tostes e afetados poetas parnasianos.
No centro, à noite, pontificavam os discretos “rendez-vous” e cabarés mais caros com as necessárias mulheres francesas e polacas. Quase tanto quanto a tuberculose, a sífilis impunha cuidados e cobrava seu preço aos moços desprevenidos. A cidade dispunha de seis precários hospitais e quatro médicos voltados ao atendimento público em igual número de postos de saúde. Por seu lado, o Departamento de Higiene, com 56 funcionários em todo o Estado e duas ambulâncias e seis carroças na Capital, pouco tinha a oferecer. Os médicos mais renomados – Sarmento Leite, Mário Totta, Jacinto Gomes, Ivo Corseuil, Landell de Moura e Protásio Alves, hoje nomes de ruas e avenidas – dividiam-se entre a clínica estabelecida e o atendimento familiar a domicílio.
Os portoalegrenses abastados, contudo, tratavam-se em casa, evitando a promiscuidade, a sordidez, as infecções e a imundície dos quartos da Santa Casa, “um atentado à higiene”, na descrição do doutor Mário Totta. Fiel ao imaginário da época e às noções da medicina do início do século, as mães fortificavam e depuravam seus filhos com Emulsão de Scott e óleo de rícino, reputação milagrosa e restauradora dividida com os “banhos de mar” (naquele ano inaugurava-se o “luxuoso” balneário do Cassino), e os bons ares da serra e do litoral, embora todo o cuidado fosse pouco para evitar-se os mortíferos “golpes de ar”.
Na última semana de outubro esta simplória Porto Alegre transformou-se subitamente em uma cidade enferma. Nem mesmo os esforços irritantes e patéticos do Governo positivista de Borges de Medeiros, para o qual não havia motivos de alarma ou pânico, já que a gripe, a princípio, não mostrava-se tão virulentamente fatal, evitaram que a população se apercebesse claramente da extensão da epidemia: chegara à cidade a peste que viera da Europa.
De súbito, hordas de populares aglomeraram-se às portas das farmácias, disputando toda espécie de medicamentos indicados para a prevenção da doença, em especial o quinino, que havia se mostrado eficaz em outras ocasiões. Os estoques do produto, de purgantes, de óleo de rícino e mesmo as sortidas de limão e pencas de cebola vendido nas feiras e armazéns sumiram do mercado ou encareceram de forma exorbitante. Os balconistas das farmácias – aqueles que mantinham-se de pé - não descansavam um só instante. Hospitais como a Santa Casa de Misericórdia – abrigando um terço dos doentes do Estado – recebiam levas de novos pacientes, acomodados à maneira possível. À falta de leitos improvisavam-se toscas enfermarias e o Governo – finalmente reconhecendo a situação mas fugindo à sua real extensão e gravidade – passou a organizar hospitais improvisados e equipes de emergência para percorrer as residências e levar assistência médica à população pobre.
Recomendava-se, a princípio, cama, higiene e repouso, além de limpar a boca e as fossas nasais várias vezes ao dia com uma lavagem de água e sabão, sem esquecer dos proverbiais gargarejos com água oxigenada ou boricada. Os portoalegrenses, no entanto, apelavam para tudo que estivesse ou não estivesse à mão – chá de eucalipto, cachaça com mel e limão, aspirina, suco de cebola, vinho, caldo de galinha, purgantes, infusões, preces, benzimentos, promessas, talismãs. O uso abusivo do quinino não raro causava intoxicações, com prejuízos irreparáveis à audição e à visão. Charlatões, curandeiros e vivaldinos encontravam terreno fértil para a venda dos mais bizarros produtos ou receitas: pílulas, chocolates, filtros de água e até cigarros que “preveniam ou afastavam o mal”.
A partir de 21 de outubro haviam sido registrados os primeiros óbitos. Os jornais da Capital, habitualmente voltado à cobertura da Grande Guerra e aos acontecimentos políticos no Rio de Janeiro, abriram suas páginas para a evolução da “peste”. No início de novembro informava-se que a Escolha de Engenharia, o colégio Sevigné, o colégio Militar, Ginásio Anchieta e outros estabelecimentos de ensino da cidade haviam decidido suspender as aulas e adiar os exames finais. Sem movimento de público, o comércio e as repartições fechavam suas portas e os teatros e os cinemas comunicavam a suspensão dos espetáculos. Na tradicional Confeitaria Rocco a maioria dos empregados caíra doente.
CIDADE TINHA "ASPECTO FÚNEBRE" - Na Livraria do Globo 62 funcionários contraíram a influenza e o Correio do Povo passou diariamente a oferecer vagas de entregador em substituição àqueles que iam sendo atingidos pela epidemia. O “turbilhão’ da rua da Praia deu lugar a calçadas vazias. Sem carteiros, os Correios suspenderam as entregas e a Companhia telefônica, desfalcada de 285 funcionários, pediu à população que só fizesse uso do telefone em caso de extrema urgência. Os guardas desapareceram das esquinas, os horários dos bondes foram suspensos ou adiados, a Assembléia Legislativa cancelou as suas sessões ordinárias. A Companhia Força e Luz ficou sem foguistas. Todos se recolhiam mais cedo, evitando contatos.
“A cidade tem durante o dia um aspecto doloroso e à noite este aumenta, tornando-se fúnebre. Raro é o transeunte que anda. Os cafés, os bares, tudo escuro, dando à Capital a forma de uma cidade morta e sem vida”, escreveu o jornal O Independente em seu número de primeiro de novembro.
Temendo o contágio ou já atingidos pela doença, até os costumeiros leiteiros que vinham da periferia deixaram de vender o produto às portas das residências.À aproximação do feriado de Finados, as autoridades alertavam as pessoas para que não fossem aos cemitérios, a fim de evitar aglomerações e o possível contágio. Inicialmente pensou-se que o vírus pudesse ser transmitido pela água, ou até mesmo pelo ar.
“O pavor coletivo, o alarma social, se está tornando mais grave do que a própria epidemia. Alguns suicídios o demonstram”, escrevia o jornal A Federação, vinculado ao governo de Borges de Medeiros. O Dr. Mário Totta advertia: “Em todas as epidemias são justamente os que mais medo têm são os que mais depressa são levados de lufada”. Os padres oficiavam missas, pedindo a Deus o afastamento da “peste”, os clubes decidiram suspender as partidas de futebol e nas páginas dos jornais surgiam anúncios de remédios miraculosos contra a doença.
Já as autoridades municipais e estaduais insistiam em pedir calma à população, ao mesmo tempo em que apregoavam que a situação estava sob controle e que a epidemia já mostrava sinais de refluxo. “Povo! Não devemos entregar-nos à morte, sem nada fazer pela vida: devemos esforçar-nos para combater o mal”, concitava o boletim da União Metalúrgica distribuído à população.
Em sua edição de 5 de novembro a revista Máscara insistia na tese de que o pior já passara e que dentro em breve a cidade voltaria à normalidade.
“E esqueçamos...
“Conforme previmos em nosso número passado, a epidemia entrou em declínio em princípios desta semana. As notas fornecidas pela Diretoria de Higiene da imprensa foram sempre as mais animadoras, o que faz supor a estas horas que os casos novos da gripe sejam raros. E agora, que tudo promete voltar à normalidade, agora que a nossa cidade lembra um hospital, tal é o número de convalescentes que se arrastam pelas calçadas, com as faces cavadas e pálidas, os olhos fundos e abatidos, agora que um frisson de vitória abafa a nossa alma, mesmo os que fremem em corpos combalidos, e nosso dever afastar o mais possível da recordação popular esses tristíssimos dias de angústia e sobreexcitação nervosa a fim de que possamos beber novamente a grandes haustos a vida que o “anjo da paz ‘ promete dulcificar.(...)”
A realidade, contudo, revelava-se bem diferente, e a própria imprensa tornaria a adotar tons sombrios. A 9 de novembro o Correio do povo noticia: “Das 18 horas de ante hontem às 18 horas de hontem foram registrados nesta Capital 32 óbitos de pessoas que faleceram em consequência da “influenza hespanhola”.
Na lista dos falecidos “em domicílio” constavam pessoas de todas as idades e moradores das principais ruas da cidade: Juvenal Faria Dias, de 29 anos, residente à rua General Auto, 35; Sabina Antonia da Silva, 50 anos, moradora do número 123 da rua José de Alencar; Angela Teixeira Nunes, da rua Ramiro Barcelos, 133, "menina Catharina, filha de Ariosto Menezes, rua Lima e Silva, 147-B; Jorge Anto, residente no Hotel Lagache; Rubens Santos, de 32 anos, morador da rua Aquidaban, 9; “menino Alziro”, filho de Frederico Castro, com endereço à rua Santa Luíza, 66; Antonio Monteiro, morador da rua Moinhos de Vento, 70; Antonieta Rabello Gorfmann, residente à rua Fernandes Vieira, 36; Bibiana Rodrigues, 20 anos, “mixta, solteira, residente à rua Santana, 7”. Na edição do dia 11 a lista incluía, dentre os óbitos em domicílio, os seguintes nomes: Carlos Albuquerque, 52 anos, residente à rua Andrade Neves, 6; Carlos Haesbaeri, 39 anos, morador da rua Garibaldi, 32; Dante Matteoli, 17 anos, rua Castro Alves, 156; Mathilde de Michaelsen Wolff, 43 anos, da rua General Vitorino, 13. Na mesma data nominava-se a ocorrência de novos casos da doença: “Ontem enfermaram sete pessoas da família do major Edmundo Arnt; a exma. Esposa do Dr. Joaquim Gaffrée; o Dr. Gaspar Saldanha, sua senhora e três filhos; sete pessoas da família do major Labieno Jobim; “o nosso colega Lourival Cunha, da Kodak”(revista); as senhoritas Aracy, Júlia, Odette e Nayr Bacellar, filhas do capitão Bacellar Júnior”.
Uma pequena nota, vinda de Buenos Aires, onde também grassava a gripe, informava de uma campanha de combate às moscas – “veículo de imundícies de toda espécie e transmissora de várias moléstias”- desencadeada pelas autoridades portenhas junto à população.
A GRIPE ATRÁS DAS GRADES - Dos mais de 600 detentos da casa de Correção metade estava enferma, informava o Dr. Ivo Corseuil, médico da diretoria de Higiene. Nas residências, a gripe não poupava vítimas mais ilustres: o Dr. Jacinto Gomes, diretor da enfermaria de Gripados da Santa Casa de Misericórdia, contraíra a gripe e teve que ser substituído. No dia 10 de novembro o Correio do Povo, em sua coluna de necrologia, destacava o sepultamento de algumas figuras da sociedade portoalegrense:“Com grande acompanhamento, realizou-se ontem o enterro do doutor Álvaro Nunes Furtado, clínico residente, nesta capital, e que, como noticiamos, faleceu vitimado pela influenza hespanhola”. “Faleceu ontem, nesta capital, vitimado pela influenza hespanhola, o jovem Antenor Maciel Júnior, filho do tenente Antenor Maciel.“O infortunado jovem que, com bastante brilho, fazia o curso do Colégio Militar, deixa profunda saudade entre o grande número de seus colegas, no seio dos quais se fazia estimar.“Ele era natural de Uruguaiana, onde também contava com um grande círculo de relações.“O enterro, realizado ontem mesmo às 16 horas, esteve bastante concorrido, vendo-se sobre o caixão mortuário grande número de coroas”.
Dia 13, uma quarta-feira, a Empresa de navegação Cahy comunicava a suspensão de todas as viagens ao longo do rio “visto a maior parte dos seu empregados estarem enfermos”. No mesmo dia um anúncio de rodapé, na capa do Correio do Povo, oferecia um novo e rápido serviço de impressão: “Nas oficinas desta folha apromptam-se com presteza convites para enterro”. Vários funcionários da casa – incluindo jornalistas – estavam enfermos.
Da distante Europa vinham notícias mais alentadoras, publicadas pelo mesmo diário, e que repercutiam em todo o Estado, especialmente na região colonial italiana: fora assinado o armistício no dia 11 e a Grande Guerra que matara mais de 10 milhões de pessoas chegara ao seu final. A Itália estava entre os países vencedores.
“Garibaldi, 12 – Esta vila está em festa com a notícia da assinatura do armistício com a Alemanha. Sobem ao ar girândolas de foguetes. Os sinos repicam. Bandas de música percorrem as ruas. Quase todas as casas estão embandeiradas. Reina grande alegria.”
Os jornais noticiavam a derrota da Alemanha, a fuga do kaiser Guilherme II e, no Rio Grande do Sul, a influenza espanhola que, em vez de declinar, seguia em crescendo. Cortejos fúnebres de pessoas a pé, segurando os caixões aos ombros, cruzavam-se a caminho dos cemitérios, os coveiros trabalhavam sem interrupção, nas casas e cortiços improvisavam-se rápidos velórios. Prostrados e reclusos em seus barracos, os moradores mais pobres viravam-se como podiam em tais circunstâncias. Famílias inteiras adoeciam e os poucos em condições de caminhar percorriam quilômetros a pé para disputar os donativos distribuídos às portas de algumas instituições filantrópicas – igreja católica, maçonaria, centros espíritas.
À peste somava-se agora a falta de alimentos e a especulação desenfreada dos preços praticada por comerciantes e aproveitadores. “Está tudo pela hora da morte”, constatou o jornal Gazeta do Povo em 11 de novembro. Leite e aves sumiram do mercado, a canja de galinha passou a custar os olhos da cara, a lenha para os fogões dobrou de preço e até os aluguéis dispararam. Os diários locais imploravam por entregadores, os médicos não dispunham de gasolina suficiente para abastecer seus carros e visitar os doentes mais distantes e as farmácias vendiam quinino e óleo de rícino como se fossem especiarias. A cadeia produtiva fora interrompida pela epidemia e a cidade, paralisada, não encontrava forças para reagir. O que havia em remédios e alimentos não bastava para uma época , sob todos os aspectos, absolutamente anormal.
AUTORIDADES CENSURARAM A IMPRENSA - A censura à imprensa imposta pelas autoridades estaduais(incomodadas pelas críticas à ineficiência e morosidade das medidas de combate à epidemia) a partir de primeiro de novembro não calava o pavor coletivo e – em evidente efeito contrário - só fazia aumentar os boatos a respeito da mortandade.
O Correio do Povo que, assim como os demais veículos, recebera a ordem de não publicar a lista diária das vítimas da gripe, após informar da determinação aos seus leitores optara, em protesto, por deixar colunas em branco. Particularmente visado pela censura borgista, o jornal insistia em apontar as ineficiências e morosidades no combate à epidemia e as falhas no socorro à população mais pobre, que, a par da doença, sofria com a fome e da desassistência. Famílias inteiras estavam acamadas, sobrevivendo do pouco que ainda possuíam em casa. Os que encontravam forças de sair às ruas apelavam para os donativos – feijão, café, açúcar, banha – distribuídos pela Maçonaria, pela Federação Operária do Rio Grande do Sul ou por alguns comerciantes mais generosos ou em melhor situação financeira. O clima geral era de pânico.
“O boato no Coração da Cidade“
(...) Eu vi com estes olhos cinco mortos na rua dos Andradas, disseram-me que os coveiros cavam noite e dia as sepulturas; “Fulano(que está vivo e um poucochinho doente) acaba de morrer...” e outras e outras afirmações que só a polícia correcional podia evitar.“Desta forma andam pelas ruas, ilesos, os ‘boateiros”, explorando a situação enferma da cidade, acendendo perigo onde não existem(...)”( Máscara, 23 de novembro)
A partir da segunda metade de novembro, descrente das autoridades, a população falava em centenas ou mesmo milhares de mortos diários. A epidemia fugia a qualquer controle e a relação dos óbitos fornecida pela Secretaria de Higiene voltou às páginas dos diários. Ignora-se contudo os falecimentos sem assistência médica, numerosos nos bairros pobres.
Se até ali, de modo geral, a imprensa oficialista insistia no progressivo recuo da epidemia, atribuindo todas as culpas aos espíritos alarmistas e boateiros de plantão, a partir de quinta-feira, 14, tornou-se impossível mascarar a realidade visível, que, se não era tão terrível – afinal, não morria-se aos milhares - tampouco conferia com a versão das autoridades: entre as 18 horas de terça e as 18 horas de quarta-feira 34 pessoas haviam morrido em decorrência da influenza. Outras 24 faleceram sem assistência médica no mesmo período, totalizando 58 óbitos. No Domingo, 17, o Correio do Povo listaria mais 62 mortos nas últimas 24 horas, e, na terça, outros 49 óbitos entre o final da tarde de Sábado e o final da tarde de Domingo – o jornal não circulava às segundas.
Notícias enviadas pelos correspondentes do interior apontavam nos estragos que a espanhola estava causando em Passo Fundo, Santa Maria, Rio Grande, Pelotas, Arroio Grande, Tapes, São Gabriel, Encruzilhada, Carlos Barbosa, Rio Pardo, Taquari, Cruz Alta, Ijuí. Em Quaraí lamentava-se o suicídio do comandante do Sétimo Regimento de Cavalaria, que desferiu um tiro de revólver contra a própria cabeça. O major, informou o correspondente, “se achava doente, atacado de forte neurastenia, tendo ficado muito impressionado com o número de soldados enfermos na unidade que comandava, e ainda pela falta de recursos”. Cacequi, noticiava o jornal, “está transformada num vasto hospital. Há ali um número superior a 150 doentes, não havendo sequer uma pequena farmácia de campanha”. Em cada local a intensidade do surto epidêmico variava de acordo com as condições sanitárias, a densidade populacional e o clima, muito embora praticamente nenhum município do Estado tenha escapado ao flagelo.
Confundido inicialmente com o tifo, o vírus mutante da influenza gerava infecções bacterianas e punha em evidência moléstias latentes em cada organismo, afetando em especial os cardíacos, os asmáticos e os fracos de pulmão. A moléstia ia e vinha, com melhoras e recaídas. Para curá-la recomendava-se tão somente o repouso, a assepsia, quinino, purgantes e bons ares.
DE REPENTE ELA FOI EMBORA - Quase tão repentinamente como havia chegado, sem aviso, sem lógica ou explicação, a epidemia rapidamente declinou no final do mês de novembro. No dia 21, Quinta-feira, os diários da Capital já falavam em seu progressivo recuo. A reabertura de muitas lojas no centro, a crescente afluência de transeuntes às calçadas antes desertas, a volta dos rangidos dos bondes e dos apitos dos guardas de trânsito refletiam as estatísticas do Departamento de Higiene – números reais, desta vez: os casos novos eram cada vez mais raros e a mortandade estava em queda livre.
O Club Monte Carlos, o Brazil Club e o Clube dos Caçadores voltaram a funcionar. O teatro Apolo apresentava, aqueles dias, em matiné, episódios de a “Garra de Ferro”, em oito atos e, à noite, “uma grandiosa obra americana em sete belíssimos atos: New York.”. Na terça-feira, 26, reabriram suas portas o cine-teatro Coliseu e o Petit Casino. O Hipódromo do Moinhos de Vento também anunciava o retorno das atividades.
Na Sexta-feira os jornais noticiaram apenas 8 óbitos e a 3 de dezembro as autoridades informaram não ter conhecimento de novos casos de influenza espanhola. Na mesma data um pequeno anúncio publicado na capa do Correio do Povo atestava o final da tempestade.
“Leitaria
“Previno a minha distinta freguesia que reabri minha leitaria pelo nome Barroza Número 4. O motivo de estar fechada foi meu empregado estar doente”.
Em poucos dias reabriram-se as repartições públicas, os principais colégios chamaram de volta alunos, funcionários e professores, os cafés do centro festejavam a volta da velha clientela e a rua da Praia foi novamente tomada por moças e rapazes ao final do dia. No dia 29 apenas 8 óbitos foram registrados nas últimas 24 horas e, finalmente, a 3 de dezembro, a Diretoria de Higiene afirmou não ter conhecimento de nenhum novo caso da doença - as mortes registradas diziam respeito aos já infectados.
Notícias alvissareiras vinham do interior do Estado e, a exemplo do que faziam antes da peste, os jornais direcionavam novamente suas atenções aos informes vindos da Europa, à fuga do Kaiser e a redefinição das fronteiras nacionais no Velho Continente. Os correspondentes do Correio do Povo já expressavam tons de otimismo.
Durante 57 longos dias, sitiada pela doença, a capital gaúcha convivera com a morte de uma maneira jamais observada em sua História. As qualidades dos homens e mulheres, postas à prova, diferenciaram grupos, revelaram aproveitadores e heróis, contrastando à prática real cotidiana as propaladas boas intenções de muitos. Desse jogo de luz e sombra emergiram algumas verdades.
“A hespanhola, de súbito, fez-nos ir até essas pobres vítimas da fome e da indigência, quando não no-los trouxe até as nossas portas”, reconheceu a elegante revista Máscara( “Os Nossos Pobres”, 23.11.1918), ao comentar a procissão sombria de homens e mulheres fracos e famintos que vinham dos subúrbios da cidade “com as faces covadas e pálidas, os olhos fundos, se arrastando pelas calçadas”.
Foram eles – cidadãos anônimos, desempregados, operários, comerciários, biscateiros, moradores dos bairros São João, Navegantes, Colônia Africana, no Quarto Distrito - as principais vítimas da influenza espanhola.No tocante ao total de óbitos, a historiadora Janete Silveira Abrão – autora da(infelizmente pouco conhecida) dissertação de Mestrado do curso de pós-graduação em História do Brasil do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Pontifícia Universidade Católica, “Banalização da Morte na Cidade Calada: a Hespanhola em Porto Alegre, 1918(Edipucrs, 1995), tese universitária transformada em livro – observa: “Todavia é impossível precisar as taxas de morbidade e de mortalidade ocorridas, visto que muitos casos não foram notificados pelas autoridades sanitárias”.
Oficialmente foram 1316 óbitos em Porto Alegres causados pela influenza, dos quais 1209 na cidade e o restante na zona rural. Ainda segundo as estatísticas oficiais, até 31 de dezembro de 1918 a gripe matara 3971 pessoas em todo o Estado. Somente em Rio Grande morreram 343, em Pelotas 321, em Bagé 191, em Cruz Alta 132 e em Itaqui, 40.
Algo parece certo: são números “chutados” e nunca se soube e jamais se saberá efetivamente o número exato, ou mesmo aproximado, das vítimas causadas pela gripe espanhola de 1918. Dois mil? Quatro mil? Cinco mil? Se as estatísticas oficiais falam em cerca de 70 mil infectados - “talvez abaixo da realidade”, nas palavras de Protásio Alves - e pouco mais de 1300 mortos em todo o município de Porto Alegre podemos, sem temor ao exagero, somar a isso um número impreciso de óbitos não contabilizados que aconteceram longe das vistas das autoridades sanitárias, em casebres, cortiços ou em esquecidas casinhas da zona rural, sem contar os enterros clandestinos – comuns a uma época em que os recém nascidos tornavam-se adultos sem portar qualquer documento. Alia-se a isso o fato de que somente aqueles aos quais os médicos reconheciam a morte em função da epidemia eram inclusos nas listas dos vitimados pela peste, excluindo-se destas quem falecia - de acordo com o ponto de vista médico - de outras causas: doenças cardíacas ou tuberculose, para citarmos dois exemplos que no entanto poderiam ter sua origem no vírus da própria gripe.
Segundo a historiadora Janete, um simples cotejar dos dados oficiais do período demonstra números subestimados: o Livro de Óbitos da Santa Casa de Misericórdia registrou, de 21 de outubro de 1918 a 11 de janeiro de 1919 2420 mortes e o Departamento de Higiene do Rio Grande do Sul contabilizou naquele ano 30.219 falecimentos no Estado. Nos últimos três meses de 1918, aconteceram 12.811 óbitos, dos quais 5840 na Capital. Ainda segundo o Governo, 42% das mortes decorreram de moléstias transmissíveis.
Porém, passado o furacão, no início do verão de 1918/19, poucos queriam voltar os olhos às dores passadas. Epidemias vinham e iam, estar vivo e era o que contava e tentava-se a todo custo recuperar a alegria e o tempo perdidos. A gripe, todavia, ainda não morrera em definitivo. Depois de abandonar Porto Alegre e outras cidades às quais chegara de forma quase simultânea, dirigiu-se em seguida às localidades da Serra e lá fez mais uma nova legião de vítimas. Dela, contudo, já se falara muito, e a ordem era esquecer.
Dava-se início ao período de festas de final de ano. Alinhados no clube do Jocotó e centrados na figura do doutor Mário Totta – médico e bom vivant - com alívio redobrado, homens e mulheres da sociedade portoalegrense reencontrava-se agora nos elegantes saraus do arrabalde da Tristeza. Ali, à beira do Guaíba, embalados por orquestras típicas especialmente contratadas, em meio a barulhentas batalhas de confetes, poucos lembravam da epidemia que, sozinha e silenciosa, em menos de dois meses fizera mais vítimas do que todos os combates da Grande Guerra e causara a todos um prejuízo econômico dificilmente mensurável.
Em “Solo de Clarineta”- primeiro volume de suas memórias(1974), Érico Veríssimo recorda:
“Em 1918 a influenza espanhola atirou na cama mais da metade da população de Cruz Alta, matando algumas dezenas de pessoas. Não se dignou, porém, contaminar-me. Lembro-me da tristeza de nossas ruas quase desertas durante o tempo que durou a epidemia, e dos dias de calor daquele dramático novembro bochornoso. Era como se os próprios dias, as pedras, a cidade inteira estivessem amolentados pela febre. A escola achava-se em recesso e eu podia passar dias inteiros a ler romances.(...) Foi durante a influenza em 1918 que li pela primeira vez Eça de Queirós (Os Maias), Dostoiévski (Recordações da Casa dos Mortos e Crime e Castigo).(...) Passada a epidemia a cidade entrou em lânguida e trêmula convalescença.”
Tardiamente, quando tudo parecia encerrado, em janeiro de 1919, a “influenza hespanhola” faria a sua vítima mais ilustre em terras brasileiras: o presidente eleito Rodrigues Alves, que já havia exercido este mandato de 1902 a 1906, período em que incumbiu Osvaldo Cruz de sanear o Rio de Janeiro e livrá-lo da febre amarela, morreu justamente deste mal que vacina nenhuma conseguiu evitar e que em poucos meses matou mais do que todos os combates da Primeira Grande Guerra.
A Influenza Espanhola foi a última grande epidemia globalizada com altíssimo poder de contágio e mortandade da História mundial. Para a capital do Rio Grande do Sul teve, ao menos, um efeito benéfico – a partir daí passou-se a dar atenção à qualidade da água servida à população, com a construção de uma grande hidráulica ainda no governo de José Montaury.
A cada edição os jornais publicavam a relação oficial dos mortos. Havia cenas de histeria pública, os casos de suicídio aumentavam e ninguém se sentia seguro em parte alguma. Quem podia abandonava a cidade em busca de ares mais saudáveis. Nas calçadas os raros transeuntes seguiam a passos apressados. Dos sinos da igreja matriz partiam dobres tristes anunciando novas vítimas da “influenza espanhola”, a maior pandemia da história da Humanidade, com um bilhão de infectados, a metade da população da época, e cerca de 20 milhões de mortos. Somente no Brasil foram mais de 300 mil óbitos, dos quais18 mil no Rio de Janeiro.
A Grande Guerra Mundial iniciada quatro anos antes estava para terminar. Faminto e debilitado, o Velho Continente transformara-se em um território propício a toda espécie de doenças. Na América, no Brasil arcaico e rural da Velha República, grassavam a tuberculose, a varíola, a varicela, o tifo, a escarlatina, a malária, a sífilis, a lepra. Em Porto Alegre, de cada 1.000 bebês mais de 300 morriam antes de completar 2 anos.
LEITE FALSIFICADO - A capital gaúcha , com 170 mil habitantes, era então um amontoado de casas velhas e vielas estreitas e escuras. A água municipal não recebia qualquer tratamento e, nos dias de chuva, as torneiras despejavam uma desagradável mistura da cor do barro, embora a maioria da população se valesse do serviços dos aguadeiros - ou “pipeiros”.
A rede de esgoto servia tão somente os bairros nobres – Independência, Duque de Caxias, parte do Menino Deus - o recolhimento de lixo não seguia nenhuma diretriz rigorosa e as fétidas “casinhas” externas desempenhavam o papel de vasos sanitários. Comerciantes inescrupulosos vendiam alimentos falsificados ou deteriorados: carne velha, pão feito de fava e milho, pimenta do reino misturada a pó de sapato, leite aguado e manteiga rançosa. Não bastasse, vivia-se uma aguda crise econômica, com carestia, endividamento, inflação, greves operárias em São Paulo e insatisfação generalizada.
A “influenza” chegaria ao País em meados de setembro a bordo dos navios que vinham da Europa. Das capitais litorâneas ou portuárias – Belém, São Luís, Fortaleza, Recife, Salvador, Rio - rapidamente estendeu-se para os quatro cantos do território nacional. Chegou a pontos remotos da “hinterland” brasileira, não poupando cidades, vilas, de sul a norte, matando e dizimando tribos inteiras da região amazônica. Com quase 1 milhão de habitantes, clima insalubre e alta densidade demográfica, a Capital da República transformou-se em um vasto hospital. Centenas de pessoas morreram diariamente entre outubro e novembro e 70% da população caiu de cama, acometida da estranha moléstia cuja origem, afinal, ninguém precisava. Em São Paulo foram 350 mil infectados – 65% da população – e 5100 mortos oficialmente contabilizados. Da virulenta peste sabia-se apenas que era diferente de tudo o que até então se vira e que provavelmente se originasse da Espanha, convencionando-se então chamá-la de “gripe” ou “influenza hespanhola”, embora nenhuma nação - muito menos a própria Espanha (que a cognominou “febre russa”), assumisse a paternidade. Na Rússia foi denominada de “febre siberiana”, na Sibéria de “febre chinesa” e na França de “catarro hespanhol”. Fez 5 milhões de vítimas fatais na Índia e 450 mil nos Estados Unidos. Espalhando-se rapidamente pelos quatro cantos do Mundo, matou os primeiros brasileiros na costa da África, em setembro de 1917. Do efetivo de 2 mil militares da Divisão naval brasileira – dois navios de patrulha e uma missão médica - que, tardiamente, iriam participar da Grande Guerra(o conflito acabou um dia depois da chegada ao front), 90% foram atingidos pela doença e mais de cem morreram nas proximidades de Dakar, no Senegal.
Por mar a moléstia aportou na costa brasileira e logo fez morada nas principais cidades litorâneas. No início de outubro a Capital Federal sucumbiria à doença. Em seu livro de memórias “Chão de Ferro”, o médico e escritor Pedro Nava descreve o que foram aqueles dias na cidade do Rio de Janeiro.
“Além da fome, da falta de remédio, de médicos, de tudo, as folhas noticiavam o número nunca visto de doentes e cifras pavorosas de obituário. As funerárias não davam vazão – havia falta de caixões. Até de madeira para fabricá-las(...) Era muito defunto para os poucos coveiros do trivial – assim mesmo desfalcados pela doença. Foram contratados amadores a preços vantajosos. Depois vieram os detentos. (...) Era de ver as ruas vazias cortadas de raro em raro pelos rabecões e caminhões de cadáveres(...) Um ou outro passante andando como se estivesse fugindo e trazendo no rosto a expressão das figuras do quadro de Eduard Munch: Angst. Isso mesmo, angústia: faces de terror, crispações de pânico, vultos de luto correndo, pirando, dando o fora e, no fundo, um céu vangogue sangue ocre.”
ELA CHEGOU A BORDO DOS NAVIOS - Oficialmente, a espanhola chegou ao Rio Grande do Sul no dia 9 de outubro, uma quarta-feira, a bordo do navio Itajubá, vindo do Rio de Janeiro: 38 de seus tripulantes apresentavam os sintomas da febre. Ao atracar em Rio Grande, seu comandante comunicou o fato às autoridades portuárias, descrevendo, sucintamente, uma febre de “caráter benigno”. Por sua vez as autoridades sanitárias gaúchas limitaram-se a examinar os tripulantes, para isolá-los em seguida. O navio foi desinfetado e – como de praxe - o fato comunicado ao Palácio Piratini.
Três dias depois o navio Itaquera – que, devido à doença, havia sido impedido de atracar em portos do Paraná e Santa Catarina – chegou a Rio Grande, transferindo-se seus 32 doentes para o lazareto da cidade. Cumpridas as formalidades sanitárias, o vapor prosseguiu viagem pela Lagoa dos Patos, chegando a Porto Alegre a 14 de outubro. Dois dias após, com outros 7 doentes confirmados, atracava no cais da Capital o navio de cabotagem Mercedes, do Lloyd Brasileiro, procedente de Rio Grande. Não havia nenhum médico a bordo e somente 48 depois da chegada seus tripulantes seriam postos em isolamento. No dia 17 finalmente atracou na Capital o Itajubá, trazendo consigo os tripulantes que haviam sido submetidos a uma curta quarentena em Rio Grande.
No dia 18, por fim, surgiram notícias de alguns casos da estranha gripe, com três registros em pontos diferentes; um funcionário da higiene Pública e mais dois homens pediram espontaneamente para serem isolados. Uma moça também compareceu à Diretoria de Higiene do Estado apresentando os mesmos sintomas dos demais: calafrios em todo o corpo; prostração intensa; febre que chegava a 40 graus; dores musculares, dores de cabeça e na barriga, nos olhos, nos ombros, nas costas, nos rins e nas pernas; catarro abundante e muita tosse, bem como sensibilidade extrema à luz, náuseas, vômitos, calor no rosto, vertigens e lágrimas.
A tais sintomas acrescentava-se uma profunda depressão psíquica e, muitas vezes, sensíveis alterações cardíacas ou respiratórias que levavam à morte.
Nos dias 20 e 21 seriam notificados mais 12 casos suspeitos, todos, ressaltavam as autoridades gaúchas, “benignos”. Outros quatro caixeiros viajantes recém chegados à cidade também apresentavam os mesmos sintomas. No dia 23, somavam 21 pessoas recolhidas ao isolamento. Em outra porta de entrada do Estado, na mesma data, comunicava-se o fato extraordinário às autoridades da Capital: à exceção de um telegrafista, todos os funcionário da estação de trens de Marcelino Ramos, na divisa com Santa Catarina, haviam caído vítimas da “influenza”. Em poucos dias, no Hospital da Brigada, na Capital, baixaram, vítimas da febre, mais de 30 praças. Outros 130 soldados foram colocados em isolamento compulsório. Depois de percorrer mundo, a gripe espanhola era também gaúcha.
A “IMUNDICIE” DA SANTA CASA- Em 1918 o intendente José Montaury, do Partido Republicano Riograndense, comandava a municipalidade. Espécie de títere do presidente do Estado, o caudilho Antonio Augusto Borges de Medeiros, Montaury, um fluminense nascido em Niterói, assumiu o cargo em 1897 e exerceu-o por longos 27 anos, período no qual não faltaram os mais variados surtos epidêmicos. A última fora a de varicela, em 1916.
Ainda que uma das mais populosas cidades brasileiras a Capital do Rio Grande do Sul resumia-se então ao centro e alguns bairros de difícil acesso. Os carros de praça “motorizados” competiam com outros movidos a parelhas de cavalos e aos bondes elétricos. Via-se as comédias mudas de Carlitos e no final da tarde fazia-se o “footing” na rua da Praia, com homens de chapéu e bengala e mulheres de grandes e pesados vestidos. A Confeitaria Rocco, o Café Colombo, na Andradas, o Chalé da Praça XV, a Livraria do Globo, os cine-teatros Guarani – o mais “luxuoso” – e o popular Apolo, o Petit Casino, o Clube do Comércio, o Germania, o Caixeiral, o Clube dos Caçadores (na verdade, um cabaré) e o Hipódromo do Moinhos de Vento incluíam-se entre os pontos de referência da sociedade mundana da época – industriais, comerciantes, funcionários públicos, advogados, jornalistas, poetas, boêmios e desocupados em melhor situação financeira.
Os principais jornais - Correio do Povo, A Federação, A Gazeta do Povo e O Independente, recebiam, via cabo submarino, os acontecimentos do restante do mundo que os leitores liam com dias de atraso. As revistas Kodak e “Máscara” – de entretenimento, cultura e variedades - douravam a vida social e cultural da capital e das principais cidades gaúchas: Pelotas, Rio Grande, Bagé, Santa Maria. Havia futebol – ou “matchs” - aos domingos e pescarias e esportes náuticos no rio Guaíba, cujas águas, limpas e calmas, espraiavam-se até a Cidade Baixa. As noites eram previsivelmente calmas e escuras – a iluminação elétrica ainda convivia com os velhos lampiões dos postes. Comandadas pelo doutor Mário Totta, as famílias mais chiques veraneavam no “arrabalde” da Tristeza e a praia da Pedra Redonda, um dos cartões postais da cidade, servia de cenário para concorridas festas e saraus onde não faltavam intelectuais e escritores como Augusto Meyer, Olyntho Sanmartin, Teodomiro Tostes e afetados poetas parnasianos.
No centro, à noite, pontificavam os discretos “rendez-vous” e cabarés mais caros com as necessárias mulheres francesas e polacas. Quase tanto quanto a tuberculose, a sífilis impunha cuidados e cobrava seu preço aos moços desprevenidos. A cidade dispunha de seis precários hospitais e quatro médicos voltados ao atendimento público em igual número de postos de saúde. Por seu lado, o Departamento de Higiene, com 56 funcionários em todo o Estado e duas ambulâncias e seis carroças na Capital, pouco tinha a oferecer. Os médicos mais renomados – Sarmento Leite, Mário Totta, Jacinto Gomes, Ivo Corseuil, Landell de Moura e Protásio Alves, hoje nomes de ruas e avenidas – dividiam-se entre a clínica estabelecida e o atendimento familiar a domicílio.
Os portoalegrenses abastados, contudo, tratavam-se em casa, evitando a promiscuidade, a sordidez, as infecções e a imundície dos quartos da Santa Casa, “um atentado à higiene”, na descrição do doutor Mário Totta. Fiel ao imaginário da época e às noções da medicina do início do século, as mães fortificavam e depuravam seus filhos com Emulsão de Scott e óleo de rícino, reputação milagrosa e restauradora dividida com os “banhos de mar” (naquele ano inaugurava-se o “luxuoso” balneário do Cassino), e os bons ares da serra e do litoral, embora todo o cuidado fosse pouco para evitar-se os mortíferos “golpes de ar”.
Na última semana de outubro esta simplória Porto Alegre transformou-se subitamente em uma cidade enferma. Nem mesmo os esforços irritantes e patéticos do Governo positivista de Borges de Medeiros, para o qual não havia motivos de alarma ou pânico, já que a gripe, a princípio, não mostrava-se tão virulentamente fatal, evitaram que a população se apercebesse claramente da extensão da epidemia: chegara à cidade a peste que viera da Europa.
De súbito, hordas de populares aglomeraram-se às portas das farmácias, disputando toda espécie de medicamentos indicados para a prevenção da doença, em especial o quinino, que havia se mostrado eficaz em outras ocasiões. Os estoques do produto, de purgantes, de óleo de rícino e mesmo as sortidas de limão e pencas de cebola vendido nas feiras e armazéns sumiram do mercado ou encareceram de forma exorbitante. Os balconistas das farmácias – aqueles que mantinham-se de pé - não descansavam um só instante. Hospitais como a Santa Casa de Misericórdia – abrigando um terço dos doentes do Estado – recebiam levas de novos pacientes, acomodados à maneira possível. À falta de leitos improvisavam-se toscas enfermarias e o Governo – finalmente reconhecendo a situação mas fugindo à sua real extensão e gravidade – passou a organizar hospitais improvisados e equipes de emergência para percorrer as residências e levar assistência médica à população pobre.
Recomendava-se, a princípio, cama, higiene e repouso, além de limpar a boca e as fossas nasais várias vezes ao dia com uma lavagem de água e sabão, sem esquecer dos proverbiais gargarejos com água oxigenada ou boricada. Os portoalegrenses, no entanto, apelavam para tudo que estivesse ou não estivesse à mão – chá de eucalipto, cachaça com mel e limão, aspirina, suco de cebola, vinho, caldo de galinha, purgantes, infusões, preces, benzimentos, promessas, talismãs. O uso abusivo do quinino não raro causava intoxicações, com prejuízos irreparáveis à audição e à visão. Charlatões, curandeiros e vivaldinos encontravam terreno fértil para a venda dos mais bizarros produtos ou receitas: pílulas, chocolates, filtros de água e até cigarros que “preveniam ou afastavam o mal”.
A partir de 21 de outubro haviam sido registrados os primeiros óbitos. Os jornais da Capital, habitualmente voltado à cobertura da Grande Guerra e aos acontecimentos políticos no Rio de Janeiro, abriram suas páginas para a evolução da “peste”. No início de novembro informava-se que a Escolha de Engenharia, o colégio Sevigné, o colégio Militar, Ginásio Anchieta e outros estabelecimentos de ensino da cidade haviam decidido suspender as aulas e adiar os exames finais. Sem movimento de público, o comércio e as repartições fechavam suas portas e os teatros e os cinemas comunicavam a suspensão dos espetáculos. Na tradicional Confeitaria Rocco a maioria dos empregados caíra doente.
CIDADE TINHA "ASPECTO FÚNEBRE" - Na Livraria do Globo 62 funcionários contraíram a influenza e o Correio do Povo passou diariamente a oferecer vagas de entregador em substituição àqueles que iam sendo atingidos pela epidemia. O “turbilhão’ da rua da Praia deu lugar a calçadas vazias. Sem carteiros, os Correios suspenderam as entregas e a Companhia telefônica, desfalcada de 285 funcionários, pediu à população que só fizesse uso do telefone em caso de extrema urgência. Os guardas desapareceram das esquinas, os horários dos bondes foram suspensos ou adiados, a Assembléia Legislativa cancelou as suas sessões ordinárias. A Companhia Força e Luz ficou sem foguistas. Todos se recolhiam mais cedo, evitando contatos.
“A cidade tem durante o dia um aspecto doloroso e à noite este aumenta, tornando-se fúnebre. Raro é o transeunte que anda. Os cafés, os bares, tudo escuro, dando à Capital a forma de uma cidade morta e sem vida”, escreveu o jornal O Independente em seu número de primeiro de novembro.
Temendo o contágio ou já atingidos pela doença, até os costumeiros leiteiros que vinham da periferia deixaram de vender o produto às portas das residências.À aproximação do feriado de Finados, as autoridades alertavam as pessoas para que não fossem aos cemitérios, a fim de evitar aglomerações e o possível contágio. Inicialmente pensou-se que o vírus pudesse ser transmitido pela água, ou até mesmo pelo ar.
“O pavor coletivo, o alarma social, se está tornando mais grave do que a própria epidemia. Alguns suicídios o demonstram”, escrevia o jornal A Federação, vinculado ao governo de Borges de Medeiros. O Dr. Mário Totta advertia: “Em todas as epidemias são justamente os que mais medo têm são os que mais depressa são levados de lufada”. Os padres oficiavam missas, pedindo a Deus o afastamento da “peste”, os clubes decidiram suspender as partidas de futebol e nas páginas dos jornais surgiam anúncios de remédios miraculosos contra a doença.
Já as autoridades municipais e estaduais insistiam em pedir calma à população, ao mesmo tempo em que apregoavam que a situação estava sob controle e que a epidemia já mostrava sinais de refluxo. “Povo! Não devemos entregar-nos à morte, sem nada fazer pela vida: devemos esforçar-nos para combater o mal”, concitava o boletim da União Metalúrgica distribuído à população.
Em sua edição de 5 de novembro a revista Máscara insistia na tese de que o pior já passara e que dentro em breve a cidade voltaria à normalidade.
“E esqueçamos...
“Conforme previmos em nosso número passado, a epidemia entrou em declínio em princípios desta semana. As notas fornecidas pela Diretoria de Higiene da imprensa foram sempre as mais animadoras, o que faz supor a estas horas que os casos novos da gripe sejam raros. E agora, que tudo promete voltar à normalidade, agora que a nossa cidade lembra um hospital, tal é o número de convalescentes que se arrastam pelas calçadas, com as faces cavadas e pálidas, os olhos fundos e abatidos, agora que um frisson de vitória abafa a nossa alma, mesmo os que fremem em corpos combalidos, e nosso dever afastar o mais possível da recordação popular esses tristíssimos dias de angústia e sobreexcitação nervosa a fim de que possamos beber novamente a grandes haustos a vida que o “anjo da paz ‘ promete dulcificar.(...)”
A realidade, contudo, revelava-se bem diferente, e a própria imprensa tornaria a adotar tons sombrios. A 9 de novembro o Correio do povo noticia: “Das 18 horas de ante hontem às 18 horas de hontem foram registrados nesta Capital 32 óbitos de pessoas que faleceram em consequência da “influenza hespanhola”.
Na lista dos falecidos “em domicílio” constavam pessoas de todas as idades e moradores das principais ruas da cidade: Juvenal Faria Dias, de 29 anos, residente à rua General Auto, 35; Sabina Antonia da Silva, 50 anos, moradora do número 123 da rua José de Alencar; Angela Teixeira Nunes, da rua Ramiro Barcelos, 133, "menina Catharina, filha de Ariosto Menezes, rua Lima e Silva, 147-B; Jorge Anto, residente no Hotel Lagache; Rubens Santos, de 32 anos, morador da rua Aquidaban, 9; “menino Alziro”, filho de Frederico Castro, com endereço à rua Santa Luíza, 66; Antonio Monteiro, morador da rua Moinhos de Vento, 70; Antonieta Rabello Gorfmann, residente à rua Fernandes Vieira, 36; Bibiana Rodrigues, 20 anos, “mixta, solteira, residente à rua Santana, 7”. Na edição do dia 11 a lista incluía, dentre os óbitos em domicílio, os seguintes nomes: Carlos Albuquerque, 52 anos, residente à rua Andrade Neves, 6; Carlos Haesbaeri, 39 anos, morador da rua Garibaldi, 32; Dante Matteoli, 17 anos, rua Castro Alves, 156; Mathilde de Michaelsen Wolff, 43 anos, da rua General Vitorino, 13. Na mesma data nominava-se a ocorrência de novos casos da doença: “Ontem enfermaram sete pessoas da família do major Edmundo Arnt; a exma. Esposa do Dr. Joaquim Gaffrée; o Dr. Gaspar Saldanha, sua senhora e três filhos; sete pessoas da família do major Labieno Jobim; “o nosso colega Lourival Cunha, da Kodak”(revista); as senhoritas Aracy, Júlia, Odette e Nayr Bacellar, filhas do capitão Bacellar Júnior”.
Uma pequena nota, vinda de Buenos Aires, onde também grassava a gripe, informava de uma campanha de combate às moscas – “veículo de imundícies de toda espécie e transmissora de várias moléstias”- desencadeada pelas autoridades portenhas junto à população.
A GRIPE ATRÁS DAS GRADES - Dos mais de 600 detentos da casa de Correção metade estava enferma, informava o Dr. Ivo Corseuil, médico da diretoria de Higiene. Nas residências, a gripe não poupava vítimas mais ilustres: o Dr. Jacinto Gomes, diretor da enfermaria de Gripados da Santa Casa de Misericórdia, contraíra a gripe e teve que ser substituído. No dia 10 de novembro o Correio do Povo, em sua coluna de necrologia, destacava o sepultamento de algumas figuras da sociedade portoalegrense:“Com grande acompanhamento, realizou-se ontem o enterro do doutor Álvaro Nunes Furtado, clínico residente, nesta capital, e que, como noticiamos, faleceu vitimado pela influenza hespanhola”. “Faleceu ontem, nesta capital, vitimado pela influenza hespanhola, o jovem Antenor Maciel Júnior, filho do tenente Antenor Maciel.“O infortunado jovem que, com bastante brilho, fazia o curso do Colégio Militar, deixa profunda saudade entre o grande número de seus colegas, no seio dos quais se fazia estimar.“Ele era natural de Uruguaiana, onde também contava com um grande círculo de relações.“O enterro, realizado ontem mesmo às 16 horas, esteve bastante concorrido, vendo-se sobre o caixão mortuário grande número de coroas”.
Dia 13, uma quarta-feira, a Empresa de navegação Cahy comunicava a suspensão de todas as viagens ao longo do rio “visto a maior parte dos seu empregados estarem enfermos”. No mesmo dia um anúncio de rodapé, na capa do Correio do Povo, oferecia um novo e rápido serviço de impressão: “Nas oficinas desta folha apromptam-se com presteza convites para enterro”. Vários funcionários da casa – incluindo jornalistas – estavam enfermos.
Da distante Europa vinham notícias mais alentadoras, publicadas pelo mesmo diário, e que repercutiam em todo o Estado, especialmente na região colonial italiana: fora assinado o armistício no dia 11 e a Grande Guerra que matara mais de 10 milhões de pessoas chegara ao seu final. A Itália estava entre os países vencedores.
“Garibaldi, 12 – Esta vila está em festa com a notícia da assinatura do armistício com a Alemanha. Sobem ao ar girândolas de foguetes. Os sinos repicam. Bandas de música percorrem as ruas. Quase todas as casas estão embandeiradas. Reina grande alegria.”
Os jornais noticiavam a derrota da Alemanha, a fuga do kaiser Guilherme II e, no Rio Grande do Sul, a influenza espanhola que, em vez de declinar, seguia em crescendo. Cortejos fúnebres de pessoas a pé, segurando os caixões aos ombros, cruzavam-se a caminho dos cemitérios, os coveiros trabalhavam sem interrupção, nas casas e cortiços improvisavam-se rápidos velórios. Prostrados e reclusos em seus barracos, os moradores mais pobres viravam-se como podiam em tais circunstâncias. Famílias inteiras adoeciam e os poucos em condições de caminhar percorriam quilômetros a pé para disputar os donativos distribuídos às portas de algumas instituições filantrópicas – igreja católica, maçonaria, centros espíritas.
À peste somava-se agora a falta de alimentos e a especulação desenfreada dos preços praticada por comerciantes e aproveitadores. “Está tudo pela hora da morte”, constatou o jornal Gazeta do Povo em 11 de novembro. Leite e aves sumiram do mercado, a canja de galinha passou a custar os olhos da cara, a lenha para os fogões dobrou de preço e até os aluguéis dispararam. Os diários locais imploravam por entregadores, os médicos não dispunham de gasolina suficiente para abastecer seus carros e visitar os doentes mais distantes e as farmácias vendiam quinino e óleo de rícino como se fossem especiarias. A cadeia produtiva fora interrompida pela epidemia e a cidade, paralisada, não encontrava forças para reagir. O que havia em remédios e alimentos não bastava para uma época , sob todos os aspectos, absolutamente anormal.
AUTORIDADES CENSURARAM A IMPRENSA - A censura à imprensa imposta pelas autoridades estaduais(incomodadas pelas críticas à ineficiência e morosidade das medidas de combate à epidemia) a partir de primeiro de novembro não calava o pavor coletivo e – em evidente efeito contrário - só fazia aumentar os boatos a respeito da mortandade.
O Correio do Povo que, assim como os demais veículos, recebera a ordem de não publicar a lista diária das vítimas da gripe, após informar da determinação aos seus leitores optara, em protesto, por deixar colunas em branco. Particularmente visado pela censura borgista, o jornal insistia em apontar as ineficiências e morosidades no combate à epidemia e as falhas no socorro à população mais pobre, que, a par da doença, sofria com a fome e da desassistência. Famílias inteiras estavam acamadas, sobrevivendo do pouco que ainda possuíam em casa. Os que encontravam forças de sair às ruas apelavam para os donativos – feijão, café, açúcar, banha – distribuídos pela Maçonaria, pela Federação Operária do Rio Grande do Sul ou por alguns comerciantes mais generosos ou em melhor situação financeira. O clima geral era de pânico.
“O boato no Coração da Cidade“
(...) Eu vi com estes olhos cinco mortos na rua dos Andradas, disseram-me que os coveiros cavam noite e dia as sepulturas; “Fulano(que está vivo e um poucochinho doente) acaba de morrer...” e outras e outras afirmações que só a polícia correcional podia evitar.“Desta forma andam pelas ruas, ilesos, os ‘boateiros”, explorando a situação enferma da cidade, acendendo perigo onde não existem(...)”( Máscara, 23 de novembro)
A partir da segunda metade de novembro, descrente das autoridades, a população falava em centenas ou mesmo milhares de mortos diários. A epidemia fugia a qualquer controle e a relação dos óbitos fornecida pela Secretaria de Higiene voltou às páginas dos diários. Ignora-se contudo os falecimentos sem assistência médica, numerosos nos bairros pobres.
Se até ali, de modo geral, a imprensa oficialista insistia no progressivo recuo da epidemia, atribuindo todas as culpas aos espíritos alarmistas e boateiros de plantão, a partir de quinta-feira, 14, tornou-se impossível mascarar a realidade visível, que, se não era tão terrível – afinal, não morria-se aos milhares - tampouco conferia com a versão das autoridades: entre as 18 horas de terça e as 18 horas de quarta-feira 34 pessoas haviam morrido em decorrência da influenza. Outras 24 faleceram sem assistência médica no mesmo período, totalizando 58 óbitos. No Domingo, 17, o Correio do Povo listaria mais 62 mortos nas últimas 24 horas, e, na terça, outros 49 óbitos entre o final da tarde de Sábado e o final da tarde de Domingo – o jornal não circulava às segundas.
Notícias enviadas pelos correspondentes do interior apontavam nos estragos que a espanhola estava causando em Passo Fundo, Santa Maria, Rio Grande, Pelotas, Arroio Grande, Tapes, São Gabriel, Encruzilhada, Carlos Barbosa, Rio Pardo, Taquari, Cruz Alta, Ijuí. Em Quaraí lamentava-se o suicídio do comandante do Sétimo Regimento de Cavalaria, que desferiu um tiro de revólver contra a própria cabeça. O major, informou o correspondente, “se achava doente, atacado de forte neurastenia, tendo ficado muito impressionado com o número de soldados enfermos na unidade que comandava, e ainda pela falta de recursos”. Cacequi, noticiava o jornal, “está transformada num vasto hospital. Há ali um número superior a 150 doentes, não havendo sequer uma pequena farmácia de campanha”. Em cada local a intensidade do surto epidêmico variava de acordo com as condições sanitárias, a densidade populacional e o clima, muito embora praticamente nenhum município do Estado tenha escapado ao flagelo.
Confundido inicialmente com o tifo, o vírus mutante da influenza gerava infecções bacterianas e punha em evidência moléstias latentes em cada organismo, afetando em especial os cardíacos, os asmáticos e os fracos de pulmão. A moléstia ia e vinha, com melhoras e recaídas. Para curá-la recomendava-se tão somente o repouso, a assepsia, quinino, purgantes e bons ares.
DE REPENTE ELA FOI EMBORA - Quase tão repentinamente como havia chegado, sem aviso, sem lógica ou explicação, a epidemia rapidamente declinou no final do mês de novembro. No dia 21, Quinta-feira, os diários da Capital já falavam em seu progressivo recuo. A reabertura de muitas lojas no centro, a crescente afluência de transeuntes às calçadas antes desertas, a volta dos rangidos dos bondes e dos apitos dos guardas de trânsito refletiam as estatísticas do Departamento de Higiene – números reais, desta vez: os casos novos eram cada vez mais raros e a mortandade estava em queda livre.
O Club Monte Carlos, o Brazil Club e o Clube dos Caçadores voltaram a funcionar. O teatro Apolo apresentava, aqueles dias, em matiné, episódios de a “Garra de Ferro”, em oito atos e, à noite, “uma grandiosa obra americana em sete belíssimos atos: New York.”. Na terça-feira, 26, reabriram suas portas o cine-teatro Coliseu e o Petit Casino. O Hipódromo do Moinhos de Vento também anunciava o retorno das atividades.
Na Sexta-feira os jornais noticiaram apenas 8 óbitos e a 3 de dezembro as autoridades informaram não ter conhecimento de novos casos de influenza espanhola. Na mesma data um pequeno anúncio publicado na capa do Correio do Povo atestava o final da tempestade.
“Leitaria
“Previno a minha distinta freguesia que reabri minha leitaria pelo nome Barroza Número 4. O motivo de estar fechada foi meu empregado estar doente”.
Em poucos dias reabriram-se as repartições públicas, os principais colégios chamaram de volta alunos, funcionários e professores, os cafés do centro festejavam a volta da velha clientela e a rua da Praia foi novamente tomada por moças e rapazes ao final do dia. No dia 29 apenas 8 óbitos foram registrados nas últimas 24 horas e, finalmente, a 3 de dezembro, a Diretoria de Higiene afirmou não ter conhecimento de nenhum novo caso da doença - as mortes registradas diziam respeito aos já infectados.
Notícias alvissareiras vinham do interior do Estado e, a exemplo do que faziam antes da peste, os jornais direcionavam novamente suas atenções aos informes vindos da Europa, à fuga do Kaiser e a redefinição das fronteiras nacionais no Velho Continente. Os correspondentes do Correio do Povo já expressavam tons de otimismo.
Durante 57 longos dias, sitiada pela doença, a capital gaúcha convivera com a morte de uma maneira jamais observada em sua História. As qualidades dos homens e mulheres, postas à prova, diferenciaram grupos, revelaram aproveitadores e heróis, contrastando à prática real cotidiana as propaladas boas intenções de muitos. Desse jogo de luz e sombra emergiram algumas verdades.
“A hespanhola, de súbito, fez-nos ir até essas pobres vítimas da fome e da indigência, quando não no-los trouxe até as nossas portas”, reconheceu a elegante revista Máscara( “Os Nossos Pobres”, 23.11.1918), ao comentar a procissão sombria de homens e mulheres fracos e famintos que vinham dos subúrbios da cidade “com as faces covadas e pálidas, os olhos fundos, se arrastando pelas calçadas”.
Foram eles – cidadãos anônimos, desempregados, operários, comerciários, biscateiros, moradores dos bairros São João, Navegantes, Colônia Africana, no Quarto Distrito - as principais vítimas da influenza espanhola.No tocante ao total de óbitos, a historiadora Janete Silveira Abrão – autora da(infelizmente pouco conhecida) dissertação de Mestrado do curso de pós-graduação em História do Brasil do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Pontifícia Universidade Católica, “Banalização da Morte na Cidade Calada: a Hespanhola em Porto Alegre, 1918(Edipucrs, 1995), tese universitária transformada em livro – observa: “Todavia é impossível precisar as taxas de morbidade e de mortalidade ocorridas, visto que muitos casos não foram notificados pelas autoridades sanitárias”.
Oficialmente foram 1316 óbitos em Porto Alegres causados pela influenza, dos quais 1209 na cidade e o restante na zona rural. Ainda segundo as estatísticas oficiais, até 31 de dezembro de 1918 a gripe matara 3971 pessoas em todo o Estado. Somente em Rio Grande morreram 343, em Pelotas 321, em Bagé 191, em Cruz Alta 132 e em Itaqui, 40.
Algo parece certo: são números “chutados” e nunca se soube e jamais se saberá efetivamente o número exato, ou mesmo aproximado, das vítimas causadas pela gripe espanhola de 1918. Dois mil? Quatro mil? Cinco mil? Se as estatísticas oficiais falam em cerca de 70 mil infectados - “talvez abaixo da realidade”, nas palavras de Protásio Alves - e pouco mais de 1300 mortos em todo o município de Porto Alegre podemos, sem temor ao exagero, somar a isso um número impreciso de óbitos não contabilizados que aconteceram longe das vistas das autoridades sanitárias, em casebres, cortiços ou em esquecidas casinhas da zona rural, sem contar os enterros clandestinos – comuns a uma época em que os recém nascidos tornavam-se adultos sem portar qualquer documento. Alia-se a isso o fato de que somente aqueles aos quais os médicos reconheciam a morte em função da epidemia eram inclusos nas listas dos vitimados pela peste, excluindo-se destas quem falecia - de acordo com o ponto de vista médico - de outras causas: doenças cardíacas ou tuberculose, para citarmos dois exemplos que no entanto poderiam ter sua origem no vírus da própria gripe.
Segundo a historiadora Janete, um simples cotejar dos dados oficiais do período demonstra números subestimados: o Livro de Óbitos da Santa Casa de Misericórdia registrou, de 21 de outubro de 1918 a 11 de janeiro de 1919 2420 mortes e o Departamento de Higiene do Rio Grande do Sul contabilizou naquele ano 30.219 falecimentos no Estado. Nos últimos três meses de 1918, aconteceram 12.811 óbitos, dos quais 5840 na Capital. Ainda segundo o Governo, 42% das mortes decorreram de moléstias transmissíveis.
Porém, passado o furacão, no início do verão de 1918/19, poucos queriam voltar os olhos às dores passadas. Epidemias vinham e iam, estar vivo e era o que contava e tentava-se a todo custo recuperar a alegria e o tempo perdidos. A gripe, todavia, ainda não morrera em definitivo. Depois de abandonar Porto Alegre e outras cidades às quais chegara de forma quase simultânea, dirigiu-se em seguida às localidades da Serra e lá fez mais uma nova legião de vítimas. Dela, contudo, já se falara muito, e a ordem era esquecer.
Dava-se início ao período de festas de final de ano. Alinhados no clube do Jocotó e centrados na figura do doutor Mário Totta – médico e bom vivant - com alívio redobrado, homens e mulheres da sociedade portoalegrense reencontrava-se agora nos elegantes saraus do arrabalde da Tristeza. Ali, à beira do Guaíba, embalados por orquestras típicas especialmente contratadas, em meio a barulhentas batalhas de confetes, poucos lembravam da epidemia que, sozinha e silenciosa, em menos de dois meses fizera mais vítimas do que todos os combates da Grande Guerra e causara a todos um prejuízo econômico dificilmente mensurável.
Em “Solo de Clarineta”- primeiro volume de suas memórias(1974), Érico Veríssimo recorda:
“Em 1918 a influenza espanhola atirou na cama mais da metade da população de Cruz Alta, matando algumas dezenas de pessoas. Não se dignou, porém, contaminar-me. Lembro-me da tristeza de nossas ruas quase desertas durante o tempo que durou a epidemia, e dos dias de calor daquele dramático novembro bochornoso. Era como se os próprios dias, as pedras, a cidade inteira estivessem amolentados pela febre. A escola achava-se em recesso e eu podia passar dias inteiros a ler romances.(...) Foi durante a influenza em 1918 que li pela primeira vez Eça de Queirós (Os Maias), Dostoiévski (Recordações da Casa dos Mortos e Crime e Castigo).(...) Passada a epidemia a cidade entrou em lânguida e trêmula convalescença.”
Tardiamente, quando tudo parecia encerrado, em janeiro de 1919, a “influenza hespanhola” faria a sua vítima mais ilustre em terras brasileiras: o presidente eleito Rodrigues Alves, que já havia exercido este mandato de 1902 a 1906, período em que incumbiu Osvaldo Cruz de sanear o Rio de Janeiro e livrá-lo da febre amarela, morreu justamente deste mal que vacina nenhuma conseguiu evitar e que em poucos meses matou mais do que todos os combates da Primeira Grande Guerra.
A Influenza Espanhola foi a última grande epidemia globalizada com altíssimo poder de contágio e mortandade da História mundial. Para a capital do Rio Grande do Sul teve, ao menos, um efeito benéfico – a partir daí passou-se a dar atenção à qualidade da água servida à população, com a construção de uma grande hidráulica ainda no governo de José Montaury.
Os aniversariantes do dia 4 de outubro
Correção de nome
Amigos.
Agradecendo a publicação da nota sobre a vitória da minha filha, Manoela, só pediria a gentileza de corrigir os dois sobrenomes, que a assessoria, por engano, enviou com grafia incorreta: ela se chama Manoela BAIRROS SCHMIDT.
Um abraço
Maristela Bairros
* Lembre do Conselheiro X - Manoela é uma das grandes vencedoras do projeto de construção da Casa Ecológica no interior do Jardim Botânico.
Agradecendo a publicação da nota sobre a vitória da minha filha, Manoela, só pediria a gentileza de corrigir os dois sobrenomes, que a assessoria, por engano, enviou com grafia incorreta: ela se chama Manoela BAIRROS SCHMIDT.
Um abraço
Maristela Bairros
* Lembre do Conselheiro X - Manoela é uma das grandes vencedoras do projeto de construção da Casa Ecológica no interior do Jardim Botânico.
sexta-feira, outubro 03, 2008
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* Amanhã, 4, será realizada mais uma edição da Feira do Gibi, das 9h às 18h, nos altos do Mercado Público. O evento terá continuidade até o dia 11. Nove bancas vão colocar à venda mais de quatro mil revistas em quadrinhos, entre clássicos e novidades, com preços que variam de R$ 1 a R$ 50. A Feira do Gibi é realizada no primeiro sábado de cada mês. Duas vezes por ano, o evento tem edição especial, com sete dias de duração. A promoção é da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic).
* A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) promove amanhã, 4, das 14h às 16h, no Salão de Atos da PUCRS (Avenida Ipiranga, 6681), o Show da Musicalidade, dentro da programação do 3º Mês e da 24ª Semana do Idoso na Capital. O evento terá a participação dos artistas Maria Helena Andrade, Norberto Baldauf, Edgar Pozzer, Plauto Cruz, Cigano e Jair Kobe (O Guri de Bagé), além da apresentação da orquestra filarmônica e do Coral da Totalidade da PUCRS.Os ingressos para o show serão trocados por um litro de leite e podem ser retirados no Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUCRS, Asilo Padre Cacique (Avenida Padre Cacique), Spaan (Avenida Nonoai, 600) e nas coordenações regionais da SMS e Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc).
Cidadania - De acordo com a coordenadora de Políticas do Idoso da prefeitura, Zhélide Quevedo, o show é mais uma iniciativa da prefeitura para que os idosos se divirtam e sejam vistos como cidadãos. “Nosso objetivo é o de estimular as pessoas da terceira idade a participarem de atividades culturais, físicas e mentais, além de provocar a sociedade a reconhecer o valor do idoso”, ressaltou
* A categoria cadete feminino série A de handebol dos Jogos Abertos de Porto Alegre tem amanhã, 4, os jogos semifinais e a final dessa categoria. Os confrontos ocontecem a partir das 8h30, no Colégio Farroupilha (Rua Carlos Huber, 425, Bairro Três Figueiras).
Os Jogos Abertos de Porto Alegre, realizados pela Secretaria Municipal de Esportes, Recreação e Lazer (SME), são disputados em cinco modalidades (basquete, futebol, futsal, handebol e vôlei), baseados nos princípios de participação, democratização e educação por meio do esporte. As categorias existentes envolvem crianças e adolescentes dos 10 aos 18 anos, vinculando clubes, escolas, associações esportivas e unidades da SME e são realizados no período de maio a dezembro.
Jogos
Semifinais, a partir de 8h30Farroupilha x Anchieta e Canoense x Kennedy. Decisão pelo 3° lugar: perdedor do 1° jogo x perdedor do 2° jogo. Finalíssima: vencedor da 1ª partida x ganhadora da 2ª partida.
Os Jogos Abertos de Porto Alegre, realizados pela Secretaria Municipal de Esportes, Recreação e Lazer (SME), são disputados em cinco modalidades (basquete, futebol, futsal, handebol e vôlei), baseados nos princípios de participação, democratização e educação por meio do esporte. As categorias existentes envolvem crianças e adolescentes dos 10 aos 18 anos, vinculando clubes, escolas, associações esportivas e unidades da SME e são realizados no período de maio a dezembro.
Jogos
Semifinais, a partir de 8h30Farroupilha x Anchieta e Canoense x Kennedy. Decisão pelo 3° lugar: perdedor do 1° jogo x perdedor do 2° jogo. Finalíssima: vencedor da 1ª partida x ganhadora da 2ª partida.
* A segunda rodada da segunda fase do campeonato municipal de futebol amador na categoria veteranos será realizada amanhã, 4. Quatro campos da cidade vão receber oito jogos. Devido as eleições municipais deste domingo, 5, a categoria livre não terá rodada, que será disputada no outro domingo, dia 12.
Os jogos
Chave 9 - Parque Tamandaré - Avenida Taquara, 609 - Petrópolis, 16h00 - Palmeiras x Portelinha, 18h00 - Ninguém Ké x Portuguesa
Chave 10 - Parque Ramiro Souto - Avenida Osvaldo Aranha, 969 - Bairro Bom Fim, 13h30 - Agrosantos x Pantanal, 15h30 - Gaúcha x Comerciário
Chave 11 - Parque Moinhos de Vento (Parcão) - Avenida Goethe - Bairro Moinhos de Vento, 13h30 - Lomba do Sabão x Martinica, 15h30 - Ajuve x Canarinho
Chave 12 - Campo do Ararigbóia - Rua Saicã, 6 - Jardim Botânico, 13h30 - Guarani x Unidos/Flamengo, 15h30 - A.S.Roma x Associação
Os jogos
Chave 9 - Parque Tamandaré - Avenida Taquara, 609 - Petrópolis, 16h00 - Palmeiras x Portelinha, 18h00 - Ninguém Ké x Portuguesa
Chave 10 - Parque Ramiro Souto - Avenida Osvaldo Aranha, 969 - Bairro Bom Fim, 13h30 - Agrosantos x Pantanal, 15h30 - Gaúcha x Comerciário
Chave 11 - Parque Moinhos de Vento (Parcão) - Avenida Goethe - Bairro Moinhos de Vento, 13h30 - Lomba do Sabão x Martinica, 15h30 - Ajuve x Canarinho
Chave 12 - Campo do Ararigbóia - Rua Saicã, 6 - Jardim Botânico, 13h30 - Guarani x Unidos/Flamengo, 15h30 - A.S.Roma x Associação
*A decisão do campeonato municipal de bocha na categoria "Série Especial" acontece amanhã, 4, a partir das 8h. Depois de ganhar fora de casa pelo placar de 3 a 1, a equipe da Amvep quer confirmar o favoritismo e vencer o Soeral em casa e conquistar o titulo da competição. Pela disputa da terceira colocação, tem o confronto entre Amvep e Assercrir. No primeiro jogo, houve empate em 2 a 2. Também nete sábado, acontecem as semifinais da categoria "Canchas Sintéticas Não Federados" e a penúltima rodada da categoria "Canchas Naturais".
A rodada
Série EspecialAmvep x Soeral, na Associação dos Moradores da Vila Elizabete e Parque - Av. 21 de Abril - Bairro Sarandi - FinalAssercrir x Amvipam, na Associação Cristo Redentor - Rua Sapé, 800 - Bairro Cristo Redentor
Canchas Sintéticas Não Federados (Semifinal)Mesquita x Jardim Itú, na Associação de Bocha Marechal Mesquita - Rua Carlos Ferreira, 160 - Bairro TeresópolisIntercap "A" x Chácara, na Liga da Bocha Intercap - Rua Dr. Pereira da Cunha, 92 - Bairro Intercap
Canchas NaturaisProtásio x Abamf, na Associação dos Moradores de Conjunto Residencial - Rua Otávio dos Santos, 301 - Bairro Itú CoinmaBonsucesso "B" x Cecopam, no Bonsucesso Atlético Clube - Travessa Encruzilhada, 155 - Bairro Bom JesusChico Mendes x Cecoflor, na Associação de Bocha Chico Mendes - Parque Chico MendesAlim Pedro x Bonsucesso "A", na Avenida dos Industriários esquina Arroio do Meio - Bairro IapiIsac Radin x Bom Jesus, na Praça Isaak Radim - Rua 24 de Agosto.
A rodada
Série EspecialAmvep x Soeral, na Associação dos Moradores da Vila Elizabete e Parque - Av. 21 de Abril - Bairro Sarandi - FinalAssercrir x Amvipam, na Associação Cristo Redentor - Rua Sapé, 800 - Bairro Cristo Redentor
Canchas Sintéticas Não Federados (Semifinal)Mesquita x Jardim Itú, na Associação de Bocha Marechal Mesquita - Rua Carlos Ferreira, 160 - Bairro TeresópolisIntercap "A" x Chácara, na Liga da Bocha Intercap - Rua Dr. Pereira da Cunha, 92 - Bairro Intercap
Canchas NaturaisProtásio x Abamf, na Associação dos Moradores de Conjunto Residencial - Rua Otávio dos Santos, 301 - Bairro Itú CoinmaBonsucesso "B" x Cecopam, no Bonsucesso Atlético Clube - Travessa Encruzilhada, 155 - Bairro Bom JesusChico Mendes x Cecoflor, na Associação de Bocha Chico Mendes - Parque Chico MendesAlim Pedro x Bonsucesso "A", na Avenida dos Industriários esquina Arroio do Meio - Bairro IapiIsac Radin x Bom Jesus, na Praça Isaak Radim - Rua 24 de Agosto.
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* O espetáculo Om Shakti, de dança indiana, com o grupo Padmasri, tem sessão única nesta sexta-feira, às 19h, na sala 502 do Centro Cultural Usina do Gasômetro. A entrada é franca, com retirada de senhas 30 minutos antes do início.Om Shakti é uma saudação, uma reverência às deusas mães do universo Parvati, Sarasvati, Lakshimi, através de coreografias do repertório de Bharata Natyam que descrevem a presença das consortes de deuses como Shiva, Vishnu e Brahma. Om Shakti é uma homenagem ao feminino presente na dança. A dança clássica indiana tem origens milenares. Na tradição hindu, a dança é uma dádiva do deus Brahma aos humanos. Essa lenda conferiu à dança um caráter altamente sagrado, sendo realizada como uma oferenda aos deuses.Estilos- Dentre os sete estilos de danças clássicas indianas, destaca-se o “Bharata Natyam”, da região de Tamil Nadu, no sul da Índia. Praticado por ambos os sexos, o estilo combina a expressividade do teatro com a graça da dança. O ator/bailarino representa personagens da mitologia hindu, usando ricos movimentos corporais acrescidos do gestual das mãos e da exótica expressão dos olhos.A coordenação do grupo Padmasri é da professora Eliza Pierim, aluna do mestre Sri Hadesh (Índia), formada em Artes Cênicas pela Ufrgs, licenciando em Educação Física na mesma universidade. Iniciou-se em Bharata Natyam em 1996, sendo professora do estilo desde 1998.Histórico do grupo - O grupo Padmasri nasceu dentro da oficina permanente de Dança Clássica Indiana estilo Bharata Natyam, integrante do Projeto Usina das Artes, da Secretaria Municipal da Cultura (SMC) de Porto Alegre, desde março de 2006, como convidada da Cia Gente Falante de Teatro de Bonecos, responsável pelo Espaço de Referência de Teatro de Formas Animadas - Sala 502. As aulas de Bharata Natyam acontecem todas as quartas e sextas-feiras, das 19h às 20h30, na sala 502 da Usina do Gasômetro. O grupo oferece uma aula experimental gratuita, para os interessados em conhecer essa exótica expressão artística.
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* Problemáticas relacionadas a pesquisas na área de estudos ibero-americanos no Brasil, Mercosul e na Península Ibérica (Portugal e Espanha), estão entre os temas do "7º Congresso Internacional de Estudos Ibero-Americanos". O evento será realizado entre os dias 21 e 23 de outubro, e contará com 12 simpósios, que também vão avaliar o intercâmbio e a integração dos historiadores iberos-americanistas nacionais e estrangeiros e oportunizar discussões sobre o que será estudado futuramente. O encontro é destinado a professores, estudantes, pesquisadores e outros profissionais ligados ao campo da História, museus, arquivos, centros de documentação das áreas de Antropologia, Ciências Sociais, Comunicação Social, Letras, Teologia, entidades de classe e comunidade em geral. As atividades ocorrerão das 8h às 18h no Teatro e em salas do prédio 40, no Campus Central da PUCRS (avenida Ipiranga, 6681- Porto Alegre). A programação completa e outras informações podem ser obtidas no site www.pucrs.br/eventos/cieia. Inscrições na Pró-Reitoria de Extensão da Universidade (Proex), sala 201 do prédio 40, pelo telefone (51) 3320-3680 ou e-mail proex@pucrs.br.
* O Instituto de Cultura Japonesa da PUCRS (ICJ) promove a 27ª edição do "Concurso de Oratória em Língua Japonesa". Interessados em participar podem se inscrever até segunda-feira, 6 de outubro, por meio do site www.pucrs.br/icj. O concurso é realizado anualmente e tem como objetivo estimular o estudo do idioma e proporcionar a todos os interessados a confiança e o reconhecimento da capacidade do aprendizado. A atividade tem entrada franca e será realizada no dia 25 de outubro, às 15h15min, no auditório do prédio 9, no Campus Central da Universidade (avenida Ipiranga, 6681 - Porto Alegre). Alunos de cursos de Língua Japonesa, ministrados por núcleos dessa cultura, na região Sul, farão apresentações abertas ao público, como relatos e histórias. O vencedor representará o Estado na disputa nacional, dia 22 de novembro, em São Paulo. Outras informações no site mencionado ou pelo telefone (51) 3320-3583.
* O próximo encontro do "Seminário Economia às 5 e ½", na segunda-feira, 6 de outubro, avaliará como as diferenças nos preços pagos e recebidos nas mercadorias importadas e exportadas pelos países da América Latina influenciam no processo de desenvolvimento do continente. O tema é "Instituições, geografia e termos de troca na América Latina: uma análise econométrica Longitudinal". Participa o professor do Departamento de Economia da Unisinos Carlos S. Silva. Os encontros são promovidos pela Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia da PUCRS (Face). A atividade será às 17h30min no auditório do 9º andar do prédio 50, no Campus Central da Universidade (avenida Ipiranga, 6681 - Porto Alegre). A entrada é franca. Informações adicionais pelo telefone (51) 3320-3688.
* O Instituto de Cultura Japonesa da PUCRS (ICJ) promove a 27ª edição do "Concurso de Oratória em Língua Japonesa". Interessados em participar podem se inscrever até segunda-feira, 6 de outubro, por meio do site www.pucrs.br/icj. O concurso é realizado anualmente e tem como objetivo estimular o estudo do idioma e proporcionar a todos os interessados a confiança e o reconhecimento da capacidade do aprendizado. A atividade tem entrada franca e será realizada no dia 25 de outubro, às 15h15min, no auditório do prédio 9, no Campus Central da Universidade (avenida Ipiranga, 6681 - Porto Alegre). Alunos de cursos de Língua Japonesa, ministrados por núcleos dessa cultura, na região Sul, farão apresentações abertas ao público, como relatos e histórias. O vencedor representará o Estado na disputa nacional, dia 22 de novembro, em São Paulo. Outras informações no site mencionado ou pelo telefone (51) 3320-3583.
* O próximo encontro do "Seminário Economia às 5 e ½", na segunda-feira, 6 de outubro, avaliará como as diferenças nos preços pagos e recebidos nas mercadorias importadas e exportadas pelos países da América Latina influenciam no processo de desenvolvimento do continente. O tema é "Instituições, geografia e termos de troca na América Latina: uma análise econométrica Longitudinal". Participa o professor do Departamento de Economia da Unisinos Carlos S. Silva. Os encontros são promovidos pela Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia da PUCRS (Face). A atividade será às 17h30min no auditório do 9º andar do prédio 50, no Campus Central da Universidade (avenida Ipiranga, 6681 - Porto Alegre). A entrada é franca. Informações adicionais pelo telefone (51) 3320-3688.
* As razões da crise financeira nos Estados Unidos, os efeitos na produção de bens, serviços e empregos, e como a crise pode afetar o Brasil, são os temas avaliados na palestra "A crise financeira dos EUA e suas repercussões". A atividade será realizada no dia 27 de outubro, às 17h30min, com a participação do professor de Economia da Universidade André Scherer, que também atua na Fundação de Economia e Estatística (FEE). A promoção é do Laboratório de Mercado de Capitais da PUCRS (LabMec). O encontro será na sala 905 do prédio 50 no Campus Central da Universidade (avenida Ipiranga, 6681 - Porto Alegre). As inscrições, gratuitas, têm vagas limitadas, e podem ser feitas no site http://www.labmec.com.br/. Informações complementares pelo telefone (51) 3384-4449.
MCT estará fechado neste domingo, 5 de outubro
* O Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (MCT) estará fechado neste domingo, 5 de outubro, em razão das eleições municipais. No dia 26 de outubro, caso se realize o 2º turno, o Museu também não abrirá. O MCT está aberto normalmente de terças-feiras a domingos, das 9h às 17h, e fica no prédio 40 do Campus Central da Universidade (avenida Ipiranga, 6681 - Porto Alegre). Informações pelo telefone (51) 3320-3521 ou no site www.pucrs.br/mct/eventos.
* A Faculdade de Física da PUCRS (Fafis) oferece novas edições dos "Encontros de física experimental para vestibulandos" neste mês. A primeira atividade, no dia 17 de outubro, abordará "Mecânica e Fluidos"; no dia 24 a palestra será sobre "Termologia e Ondas" e em 31 de outubro será debatido o "Eletromagnetismo". Haverá também atividades em novembro. As aulas são destinadas a vestibulandos de todas as áreas e ocorrem sempre a partir das 14h no auditório do prédio 10, no Campus Central da Universidade (avenida Ipiranga, 6681 - Porto Alegre). Serão apresentadas experiências envolvendo conceitos de física exigidos nos concursos vestibulares e resolvidas questões sobre a disciplina. As vagas são limitadas e as inscrições são gratuitas, mediante a doação de um quilo de alimento não-perecível por atividade, e podem ser feitas pelo site www.pucrs.br/fisica. Outras informações no telefone (51) 3320-3535.
* O Programa de Educação Tutorial da Faculdade de Informática da PUCRS promove mais uma palestra dos "Seminários PET-Inf". A atividade, ministrada pelo professor Alexandre Agustini, acontece na próxima segunda-feira, 6 de outubro, às 14h, e abordará o tema "Aquisição Automática de Subcategorização Sintáctico-semântica e sua Utilização em Sistemas de PLN" (processamento da linguagem natural). Os seminários do PET-Inf permitem a professores, mestrandos e doutorandos apresentar técnicas ligadas à informática, que abrangem conteúdos de artigos, experiências, realizações e projetos de pesquisas na área da computação. A entrada é franca e não é necessária inscrição prévia. O encontro ocorre no auditório 517 do prédio 32, no Campus Central da Universidade (avenida Ipiranga, 6681 - Porto Alegre). Informações complementares pelo site www.inf.pucrs.br/~petinf ou e-mail petinf-l@inf.pucrs.br.
* O Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Faculdade de Comunicação Social da PUCRS (Famecos) recebe inscrições para os cursos de mestrado e doutorado. O procedimento pode ser feito, até o dia 10 de outubro, por meio do site www.pucrs.br/famecos/pos. As linhas de pesquisa oferecidas são "Práticas profissionais e processos sociopolíticos nas mídias e na comunicação das organizações" e "Práticas culturais nas mídias, comportamentos e imaginários da sociedade da comunicação". Outras informações pelo telefone (51) 3320-3658.
* O Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (MCT) estará fechado neste domingo, 5 de outubro, em razão das eleições municipais. No dia 26 de outubro, caso se realize o 2º turno, o Museu também não abrirá. O MCT está aberto normalmente de terças-feiras a domingos, das 9h às 17h, e fica no prédio 40 do Campus Central da Universidade (avenida Ipiranga, 6681 - Porto Alegre). Informações pelo telefone (51) 3320-3521 ou no site www.pucrs.br/mct/eventos.
* A Faculdade de Física da PUCRS (Fafis) oferece novas edições dos "Encontros de física experimental para vestibulandos" neste mês. A primeira atividade, no dia 17 de outubro, abordará "Mecânica e Fluidos"; no dia 24 a palestra será sobre "Termologia e Ondas" e em 31 de outubro será debatido o "Eletromagnetismo". Haverá também atividades em novembro. As aulas são destinadas a vestibulandos de todas as áreas e ocorrem sempre a partir das 14h no auditório do prédio 10, no Campus Central da Universidade (avenida Ipiranga, 6681 - Porto Alegre). Serão apresentadas experiências envolvendo conceitos de física exigidos nos concursos vestibulares e resolvidas questões sobre a disciplina. As vagas são limitadas e as inscrições são gratuitas, mediante a doação de um quilo de alimento não-perecível por atividade, e podem ser feitas pelo site www.pucrs.br/fisica. Outras informações no telefone (51) 3320-3535.
* O Programa de Educação Tutorial da Faculdade de Informática da PUCRS promove mais uma palestra dos "Seminários PET-Inf". A atividade, ministrada pelo professor Alexandre Agustini, acontece na próxima segunda-feira, 6 de outubro, às 14h, e abordará o tema "Aquisição Automática de Subcategorização Sintáctico-semântica e sua Utilização em Sistemas de PLN" (processamento da linguagem natural). Os seminários do PET-Inf permitem a professores, mestrandos e doutorandos apresentar técnicas ligadas à informática, que abrangem conteúdos de artigos, experiências, realizações e projetos de pesquisas na área da computação. A entrada é franca e não é necessária inscrição prévia. O encontro ocorre no auditório 517 do prédio 32, no Campus Central da Universidade (avenida Ipiranga, 6681 - Porto Alegre). Informações complementares pelo site www.inf.pucrs.br/~petinf ou e-mail petinf-l@inf.pucrs.br.
* O Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Faculdade de Comunicação Social da PUCRS (Famecos) recebe inscrições para os cursos de mestrado e doutorado. O procedimento pode ser feito, até o dia 10 de outubro, por meio do site www.pucrs.br/famecos/pos. As linhas de pesquisa oferecidas são "Práticas profissionais e processos sociopolíticos nas mídias e na comunicação das organizações" e "Práticas culturais nas mídias, comportamentos e imaginários da sociedade da comunicação". Outras informações pelo telefone (51) 3320-3658.
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