Jardim Botânico, Porto Alegre. Fundado em 2006 por Vitor Minas. Email: vitorminas1@gmail.com
sábado, maio 17, 2014
quarta-feira, maio 14, 2014
No dia 8 de dezembro John Lennon caía morto, com quatro tiros à queima-roupa
Foi um péssimo final de ano, aquele de 1980: no dia 8 de dezembro o mundo, chocado, ficaria sabendo que um psicopata havia assassinado, com quatro tiros de revólver, o ex-beatle John Lennon, uma espécie de profeta da paz, que caía vítima da violência quando tinha apenas 40 anos e muitas coisas ainda a fazer. O crime aconteceu em frente ao local onde John morava, o famoso edifício Dakota, vizinho ao Central Park, em Nova Iorque. O assassino, Mark Chapman, tinha apenas 25 anos e conseguiu o que quis: entrou para a história. Pelo que se sabe, está preso até hoje. Coleç~´ao Correio do Povo, Arquivo Histórico de Porto Alegre.
terça-feira, maio 13, 2014
Yeda Maria Vargas, a beleza da mulher gaúcha vence em Miami
A célebre beleza das mulheres gaúchas, Estado cuja miscigenação, a base de alemãs, italianas e polacas, sobretudo , formaria um povo de belo semblante (?!), foi reconhecida pela segunda vez em 1963, quando a porto-alegrense, moradora do bairro Petrópolis, Yeda Maria Vargas, conquistaria o título de Miss Universo, em Miami. Reproduzimos aqui algumas matérias do Correio do Povo e Revista do Globo de tal data, pertencentes ao Arquivo Histórico de Porto Alegre.
segunda-feira, maio 12, 2014
PT de 1980 não queria aceitar "sindicalistas pelegos" do PTB
Em janeiro de 1980 o Partido dos Trabalhadores, em formação, parecia ser uma nova esperança para os brasileiros, cansados da ditadura militar de direita e também dos partidos tradicionais que levaram a ela. O PT, mesmo com todo o seu radicalismo inicial, tinha a ver com as aspirações de muitas pessoas, especialmente dos jovens. Puro, lutando contra a corrupção política e as velhas práticas nefastas da política brasileira, aos poucos, nos anos seguintes, não obstante criticado e hostilizado, cresceria e se solidificaria como uma das mais importantes agremiações políticas brasileiras. Mas a inexorável realidade de um País de mediocridades, de corruptos e corruptores, de conchavos e acertos financeiros, acabaria por transformá-lo em mais uma outra sigla velha e podre, semelhante a todas as demais. Quanto aos "idealistas" da primeira geração, logo se transformaram em oportunistas cínicos. Mas, em janeiro de 1980, Lula - hoje muito bem de vida - dizia que o partido que se formava não aceitariam "pelegos",como acontecera com o PTB do passado. Velhos e inesquecíveis tempos.
domingo, maio 11, 2014
Encouraçado Butikin e Baiúca deixaram saudades na alta sociedade porto-alegrense dos anos sessenta
Naqueles distantes, loucos, cafonas, conservadores e hoje quase inacreditáveis anos 60, quando Porto Alegre não contava mais do que 800 mil habitantes, uma casa noturna reinava, soberana, na noite da Capital: o Encouraçado Butikin, na avenida Independência, onde a socialáite gaúcha se reunia em alegres noitadas. Bar, restaurante e casa de shows, lá se apresentavam grandes cantores e cantoras e era lá que, quando vinha ao Sul, o colunista Ibrahim Sued dava o ar de sua presença. Fechado um tempo, depois reaberto, o Butikin, do proprietário Rui Sommer, até hoje é lembrado pelo "grande monde" gaúcho, pelas festas, pelos porres, pelas brigas e casos
e até pelos negócios que, entre um uisquinho e outro, lá se fechavam. Seu concorrente era o Baíúca, também frequentado pela "beautiful people" local. Reprodução da Revista do Globo, 1966.
e até pelos negócios que, entre um uisquinho e outro, lá se fechavam. Seu concorrente era o Baíúca, também frequentado pela "beautiful people" local. Reprodução da Revista do Globo, 1966.
Elis Regina e Teixeirinha juntos, em maio de 1961, na Revista do Globo
Em maio de 1961, 53 anos atrás portanto, ela ainda não sabia que seria, para muitos, a maior cantora brasileira, nem ele que seria classificado como o Rei do Disco, vendendo dezenas de milhões ao longo da carreira. Com menos de 20 anos, recém saída de Porto Alegre, Elis despontava para o sucesso, em São Paulo. Já Teixeirinha estourava naquele ano com o o seu compacto de duas músicas, Gaúcho de Passo Fundo e Coração de Luto - esta última um sucesso nacional tão impressionante que a gravadora precisou colocar funcionários extras, trabalhando dia e noite, para dar conta de tantos pedidos. Nesta página da Revista do Globo, de Porto Alegre (que acabaria no verão de 1967) os dois aparecem juntos - a Pimentinha e o Rei do Disco. Elis morreu em 1982, com apenas 36 anos, e Teixeirinha no final de 1985, aos 59. Coleção do Arquivo Histórico de Porto Alegre.
sábado, maio 10, 2014
Caso Carlinhos e as semelhanças com o caso Bernardo: em 1973 o desaparecimento de um menino galvanizou as atenções do País
Ainda mais rumoroso que o caso do Menino Bernardo foi o chamado "caso Carlinhos", o desaparecimento e possível morte de um menino carioca de 12 anos e que rendeu - durante muito tempo - centenas de matérias na imprensa, naquele distante anos de 1973 - portanto, há 40 anos. Em uma época em que os meios de comunicação sofriam com a forte mordaça da censura do governo ditatorial (governo Médici), o sumiço e os desdobramentos do episódio galvanizaram a atenção do Brasil, até porque a vítima, assim como Bernardo, era um garoto bonito e de classe média, além de loiro e sorridente. Mas, ao contrário do que está acontecendo em Três Passos, a polícia nunca encontrou os culpados ou sequer o corpo do menino. O próprio pai foi acusado, negando a autoria, é claro. Inúmeras pessoas, na tentativa de aparecer, alguns com problemas mentais, tentaram até mesmo assumir a culpa, criando versões fantasiosas que alimentavam fartamente as páginas dos jornais - como se vê nesta reprodução de uma matéria do Correio do Povo, de Porto Alegre. Há quem pense que o Carlinhos não morreu e que está vivo em algum lugar do Brasil. Se isso se fato ocorrer, terá agora mais de 50 anos.
sexta-feira, maio 09, 2014
Quadrilhas de "vampiros" percorrem o interior do Rio Grande do Sul
Até os anos oitenta, mais ou menos, o Brasil era uma terra sem lei no tocante à coleta e ao uso do sangue humano. Sem regulamentação oficial, era permitido, até mesmo, a venda do produto, como é retratado em filmes, músicas e livros daquela época. Comprava-se e traficava-se sangue, sem maiores problemas, o que valia muito dinheiro - e sem qualquer controle ou verificação da ocorrência de doenças ou virus, incluindo o da Aids. Data dessa época a existência de quadrilhas de "vampiros", bandidos que percorriam especialmente o interior dos Estados, a bordo de automóveis equipados e à cata de sangue humano fresco, que depois revendiam, no País e no exterior, auferindo imensos lucros. Ainda hoje muita gente pensa que isso é pura lenda - porém é a mais pura verdade. Nos anos setenta são inúmeros os casos de denúncias da ação de tais quadrilhas, que visavam sobretudo as crianças indefesas. O curioso é que, ao que se sabe, ninguém dos "vampiros" nunca foi preso, o que só contribuiu para aumentar a dimensão da "lenda".
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