A Capital das Praias, como se autodenomina Tramandaí, estava longe de ser o que é hoje naquele distante janeiro de 1959 - 60 anos atrás. Mesmo assim, o balneário - tradicional havia décadas - já era um dos preferidos dos veranistas gaúchos, especialmente dos porto-alegrenses nos finais de semana, como se vê nesta foto que ilustra uma matéria a respeito publicada pela Revista do Globo em janeiro daquele último ano da década de 50. Carros, que hoje seriam cobiçados pelos colecionadores e aficcionados, estacionavam à beira das calçadas, aparentemente alheios ao perigo moderno dos furtos de veículos. Os homens e mulheres passeavam em pleno verão com calças compridas e saias, e os mais jovens preferiam, é claro, as lambretas.
Jardim Botânico, Porto Alegre. Fundado em 2006 por Vitor Minas. Email: vitorminas1@gmail.com
sexta-feira, outubro 11, 2019
Trágico incidente no comício dos integralistas em Porto Alegre
Na noite de 9 de agosto de 1937 a capital gaúcha assistiu a um forte tiroteio por motivos políticos, quando um popular, talvez simpatizante do comunismo ou do socialismo, atirou contra participantes de um comício da Ação Integralista Brasileira dos "camisas-verdes". de Plínio Salgado Em uma época de forte radicalização política entre direita e esquerda, e quando a guerra civil espanhola matava milhares de pessoas, o Rio Grande do Sul não ficaria imune a tal estado de coisas. O tiroteio aconteceu na avenida Osvaldo Aranha e teve uma vítima fatal, como se vê nesta notícia. Note-se que, a 10 de novembro daquele ano, Getúlio anunciou a ditadura do Estado Novo e, no ano seguinte, os integralistas tentaram um golpe, no qual Vargas quase morreu.
quarta-feira, outubro 02, 2019
Táxi Aéreo Guarany ao seu dispor: 1949
No final da década de 40, logo depois do término da Segunda Grande Guerra, o Brasil era o segundo país em linhas aéreas em todo o mundo, chegando a ter mais de 60 empresas nessa área. Em tal época heroica da aviação os aviões eram pequenos, barulhentos e desconfortáveis, transportando muitas vezes quatro ou cinco passageiros em viagens perigosas e emocionantes que terminavam em precárias e quase impraticáveis pistas de pouso. Os acidentes eram muitos e os pilotos se orientavam por referências geográficas ou inscrições que as comunidades colocavam no alto das casas e dos prédios.
O Rio Grande do Sul, pioneiro na navegação aérea com a Varig, destacava-se neste aspecto. O aeroporto São João, atual Salgado Filho, movimentava uma média de 60 vôos diários, com aeronaves de grandes companhias e de pequenos táxis aéreos ou linhas regionais. Nesta reprodução do Correio do Povo de julho de 1949 vemos o anúncio da empresa Táxi Aéreo Guarani, que seguiria em "vôos especiais" para "qualquer lugar onde haja campo de pouso" - leia-se, locais de terra batida e nenhuma infraestrutura. Para a cidade de Estrela, por exemplo, a Guarany voava diariamente. T
quinta-feira, setembro 26, 2019
quinta-feira, setembro 19, 2019
sexta-feira, setembro 13, 2019
Deu Pra Ti Anos Setenta estreia em Porto Alegre, 50 anos atrás
É, o tempo voa!... Já se passaram 40 anos desde que o espetáculo musical Deu Pra Ti Anos 70 estreou em Porto Alegre, naquele mês de dezembro de 1979. Estavam lá, jovenzinhos, o hoje sessenta Ney Lisboa e Augusto Licks, entre outros. Ainda se vivia o regime militar, Porto Alegre era uma cidade de 1 milhão de habitantes, com telefones públicos movidos a fichas, os discos eram os de vinil (long-plays e compactos) e havia poucas rádios FMs no Rio Grande do Sul. Deu Pra Ti depois se transformou em peça de teatro e - naqueles deliciosos tempos precários - teve sua divulgação feita com pichações escritas nos muros e fachadas da Capital. Foi um marco na despedida da década de setenta e no sonho de uma melhor que viria em seguida. A reprodução é do Correio do Povo.
segunda-feira, setembro 09, 2019
quinta-feira, agosto 29, 2019
quarta-feira, agosto 28, 2019
Palmeiras, o primeiro campeão mundial de clubes: sim ou não?
Na Revista do Globo, de Porto Alegre, o reconhecimento do Palmeiras como o primeiro campeão mundial de clubes,em 51 |
Alguns colorados dizem que o Grêmio não é campeão mundial de clubes. Essa discussão bizantina e sem muito sentido – pois na verdade o torneio intercontinental, fosse Copa Toyota ou qualquer outra coisa, era, sim, um campeonato mundial – não se restringe a colorados e gremistas, santistas ou são-paulinos, flamenguistas (prefiro à moda antiga, "sou flamengo") ou quaisquer outros clubes da América do Sul e da Europa. Ela, na verdade, começa com aquele que pode, sem dúvida alguma, ser considerado o primeiro torneio mundial de clubes, que aconteceu em julho de 1951, tendo por palcos os gramados brasileiros do Maracanã e do Pacaembu. E o resultado é um só: goste-se ou não, o Palmeiras foi o campeão e seu título lavou um pouco da honra desgastada pela derrota do selecionado brasileiro em 1950.
Em sua edição da primeira quinzena de agosto de 1951, um ano depois da Copa do Mundo disputada no Brasil, a Revista do Globo dedicava várias páginas sobre a Copa Rio, ou “Torneio Mundial de Campeões”, vencido pelo Palmeiras. O jogo final foi contra a Juventus de Turim terminou empatado em 2 a 2, com um público pagante de 150 mil pessoas, o que garantiu, pelo regulamento, o título ao esquadrão do Parque Antartica, já que antes este havia vencido o escrete italiano, também no Maracanã, por 1 a 0. Foi a culminância de 22 jogos realizados, sendo 11 no Maracanã e 11 no Pacaembu. E o número de participantes era bem mais elevado que o moderno sistema da Fifa: estavam lá o Palmeiras, campeão paulista, o Vasco da Gama, campeão carioca, base da seleção brasileira e considerado favorito ao título, o Áustria, campeão da Áustria, o Sporting, campeão português, o Nacional de Montevidéu, campeão uruguaio, o Estrela Vermelha, campeão iugoslavo, o Olympique Gymnastique, de Nice, campeão da França e a Juventus de Torino, vice-campeã italiana, que veio em lugar do campeão Milan, mas que era talvez o melhor time da Europa. A reportagem adianta que o torneio era uma iniciativa da então CBD, Confederação Brasileira de Desportos, com anuência da Fifa. Já de entrada, a reportagem afirma: “A Copa Rio finalmente ficou no Brasil, graças ao feito brilhante do Palmeiras, que conquistou assim a maior vitória do futebol brasileiro. Arrebatando a cobiçada taça ao categorizado esquadrão italiano do Juventus, o quadro paulista completou uma série de triunfos futebolísticos magníficos: campeão do Estado de São Paulo, campeão do Torneio Rio-São Paulo, campeão da cidade de São Paulo e, agora, campeão do Mundo. Com este último título elevou ainda nosso futebol à posição que lhe compete.”
A reportagem lamenta apenas a ausência de clubes espanhóis, atribuindo isso ao fato de que eles, enquanto seleção, haviam sido goleados pelo Brasil na Copa do Mundo de 50 e receavam apanhar de novo. Outra ausência lamentada era do Tottenhan, campeão inglês, que não quis vir alegando o desgaste causado por uma viagem tão longa.
Em uma página que dedica ao assunto, a enciclopédia eletrônica Wikipédia fala sobre a Copa Rio, esclarecendo muitas coisas: “A Copa Rio tem a sua importância em virtude de ser a primeira tentativa de organização de uma copa do mundo de clubes de futebol que na prática teve alcance intercontinental, antes mesmo da Copa Intercontinental e da Copa do Mundo de Clubes da FIFA.” A ideia, então, era reunir em um torneio os clubes campeões dos países que haviam participado da Copa do Mundo de 1950, realizada no Brasil. Aliás, o artilheiro da competição, Giampiero Boniperti, da Juventus, declarou não faz muito que tanto ele como seus colegas de equipe entendiam, sim, que aquele era um torneio mundial de clubes.
O torneio também transformou-se um sucesso de público e de rendas e, ao que tudo indica, foi bem organizado. Os lucros foram de mais de 4 milhões de cruzeiros, algo difícil de mensurar hoje, sendo que cada clube recebeu 93 mil cruzeiros e mais 200 mil pagos como garantia por partida. A CBD auferiu 10% do total e mais 10% sobre a renda de cada partida, em um total de 2 milhões e 400 mil cruzeiros. Segundo a Revista do Globo, “os paulistas fizeram uma invasão em massa da Capital do país a fim de assistir no Estádio Municipal de Maracanã ao embate decisivo entre as equipes do Palmeiras, campeão de São Paulo, e o Juventus de Turim, vice-campeão italianos, os dois finalistas do torneio. Foi tal o afluxo de visitantes paulistas na Cidade Maravilhosa que as passagens de avião para o regresso ficaram esgotadas até três dias depois do jogo. Os torcedores palmeirenses não se decepcionaram. O espetáculo desportivo que puderam apreciar no Maracanã correspondeu plenamente a tudo o que dele se esperava. Numa tarde de gala, o Palmeiras escreveu uma página de glória para o esporte nacional, sagrando-se campeão mundial.”
A Revista do Globo, editada em Porto Alegre mas com relativo alcance nacional, emendava a reportagem sobre a Copa Rio com outra, detalhando a trajetória e a história do Palestra Itália, que só passou a se chamar Palmeiras em 1942, quando o Brasil já era hostil às potências do Eixo, o que incluía a Itália. A matéria era assinada por Gustavo Renó. “Mas essas são histórias do passado que de modo algum interessam hoje, salvo como simples registro, já que estamos recordando de passagem, enquanto a cidade vibra com as suas vitórias, a trajetória brilhante desse “periquito infernal” que ludibriou as melhores esperanças dos bambas da Áustria, da Iugoslávia, da França, da Itália, de Portugal, do Uruguai, e que, como autêntica transfiguração do Zé Carioca, passou a perna no próprio Vasco da Gama, arrebatando-lhe o título de “campeão mundial de futebol.
Como se vê, o Palmeiras – que ainda não era porco e sim periquito - pode, com direitos, mesmo que de forma isolada, se considerar o primeiro campeão mundial de clubes, a despeito da arrogância e das ciumeiras mesquinhas da FIFA e seus dirigentes. A entidade, aliás, reconhece e não reconhece o Palmeiras como o primeiro campeão mundial de clubes. Reconhece pois o alviverde foi, de fato, o legítimo campeão, e não reconhece, talvez, porque ela, FIFA, não recebeu dinheiro algum pelo torneio. Curiosamente, a mesma entidade considera o Corinthians campeão do mundo em 2000, sem que ele sequer tenha sido campeão continental.
sexta-feira, agosto 23, 2019
Simonal e Teixeirinha juntos, em 1972
Wilson Simonal, com seu estilo de negro norte-americano, estava por cima da onda em 1972, e o mesmo acontecia com Victor Mateus Teixeira, o Teixeirinha, chamando então de O Rei do Disco. Em maio de 1972 Simonal veio a Porto Alegre, onde se apresentaria no ginásio do Grêmio, em um show com a participação - vejam só - de Teixeirinha. Indagado sobre a estranheza de tal encontro, Simonal justificou, argumentando que, em sua recente turnê pela Europa, tinha constatado o sucesso do gaúcho por lá, especialmente na Inglaterra - na terra da rainha, Teixerinha chegou,sim, talvez bem brevemente, a fazer sucesso. Não se sabe se o show dos dois de fato aconteceu (provavelmente sim), mas vai aqui o registro do Correio do Povo daquela época.
sexta-feira, junho 28, 2019
quarta-feira, junho 26, 2019
La Dolce Vita faz sua estreia em Porto Alegre, no Cine Rex
Em janeiro de 1961 - portanto, há 58 anos - estreava em Porto Alegre um novo filme do diretor italiano Federico Fellini que deveria entrar para a história cinematográfica mundial: La Dolce Vita, com, entre outros, Marcelo Mastroiani e a belíssima e sensual sueca Anita Ekberg. Produzido em 1960, retrato de uma época em que muitos dos valores iam perdendo o sentido, com um forte vazio existencial de seus personagens, a produção de Fellini é digna do seu gênio e tornou-se um dos filmes mais comentados de todos os tempos. na Capital gaúcha, com seus pouco mais de 700 mil habitantes, La Dolce Vita, ou A Doce Vida, foi projetada inicialmente no Cine Rex, uma belíssima casa de espetáculos na Rua da Praia. A reprodução é do jornal Correio do Povo, da coleção do Arquivo Histórico Municipal Moyses Vellinho.
terça-feira, junho 25, 2019
Palmeiras, o primeiro campeão mundial de clubes: sim ou não?
Na Revista do Globo, de Porto Alegre, o reconhecimento do Palmeiras como o primeiro campeão mundial de clubes,em 51 |
Alguns colorados dizem que o Grêmio não é campeão mundial de clubes. Essa discussão bizantina e sem muito sentido – pois na verdade o torneio intercontinental, fosse Copa Toyota ou qualquer outra coisa, era, sim, um campeonato mundial – não se restringe a colorados e gremistas, santistas ou são-paulinos, flamenguistas ou quaisquer outros clubes da América do Sul e da Europa. Ela, na verdade, começa com aquele que pode, sem dúvida alguma, ser considerado o primeiro torneio mundial de clubes, que aconteceu em julho de 1951, tendo por palcos os gramados brasileiros do Maracanã e do Pacaembu. E o resultado é um só: goste-se ou não, o Palmeiras foi o campeão e seu título lavou um pouco da honra desgastada pela derrota do selecionado brasileiro em 1950.
Em sua edição da primeira quinzena de agosto de 1951, um ano depois da Copa do Mundo disputada no Brasil, a Revista do Globo dedicava várias páginas sobre a Copa Rio, ou “Torneio Mundial de Campeões”, vencido pelo Palmeiras. O jogo final foi contra a Juventus de Turim terminou empatado em 2 a 2, com um público pagante de 150 mil pessoas, o que garantiu, pelo regulamento, o título ao esquadrão do Parque Antartica, já que antes este havia vencido o escrete italiano, também no Maracanã, por 1 a 0. Foi a culminância de 22 jogos realizados, sendo 11 no Maracanã e 11 no Pacaembu. E o número de participantes era bem mais elevado que o moderno sistema da Fifa: estavam lá o Palmeiras, campeão paulista, o Vasco da Gama, campeão carioca, base da seleção brasileira e considerado favorito ao título, o Áustria, campeão da Áustria, o Sporting, campeão português, o Nacional de Montevidéu, campeão uruguaio, o Estrela Vermelha, campeão iugoslavo, o Olympique Gymnastique, de Nice, campeão da França e a Juventus de Torino, vice-campeã italiana, que veio em lugar do campeão Milan, mas que era talvez o melhor time da Europa. A reportagem adianta que o torneio era uma iniciativa da então CBD, Confederação Brasileira de Desportos, com anuência da Fifa. Já de entrada, a reportagem afirma: “A Copa Rio finalmente ficou no Brasil, graças ao feito brilhante do Palmeiras, que conquistou assim a maior vitória do futebol brasileiro. Arrebatando a cobiçada taça ao categorizado esquadrão italiano do Juventus, o quadro paulista completou uma série de triunfos futebolísticos magníficos: campeão do Estado de São Paulo, campeão do Torneio Rio-São Paulo, campeão da cidade de São Paulo e, agora, campeão do Mundo. Com este último título elevou ainda nosso futebol à posição que lhe compete.”
A reportagem lamenta apenas a ausência de clubes espanhóis, atribuindo isso ao fato de que eles, enquanto seleção, haviam sido goleados pelo Brasil na Copa do Mundo de 50 e receavam apanhar de novo. Outra ausência lamentada era do Tottenhan, campeão inglês, que não quis vir alegando o desgaste causado por uma viagem tão longa.
Em uma página que dedica ao assunto, a enciclopédia eletrônica Wikipédia fala sobre a Copa Rio, esclarecendo muitas coisas: “A Copa Rio tem a sua importância em virtude de ser a primeira tentativa de organização de uma copa do mundo de clubes de futebol que na prática teve alcance intercontinental, antes mesmo da Copa Intercontinental e da Copa do Mundo de Clubes da FIFA.” A ideia, então, era reunir em um torneio os clubes campeões dos países que haviam participado da Copa do Mundo de 1950, realizada no Brasil. Aliás, o artilheiro da competição, Giampiero Boniperti, da Juventus, declarou não faz muito que tanto ele como seus colegas de equipe entendiam, sim, que aquele era um torneio mundial de clubes.
O torneio também transformou-se um sucesso de público e de rendas e, ao que tudo indica, foi bem organizado. Os lucros foram de mais de 4 milhões de cruzeiros, algo difícil de mensurar hoje, sendo que cada clube recebeu 93 mil cruzeiros e mais 200 mil pagos como garantia por partida. A CBD auferiu 10% do total e mais 10% sobre a renda de cada partida, em um total de 2 milhões e 400 mil cruzeiros. Segundo a Revista do Globo, “os paulistas fizeram uma invasão em massa da Capital do país a fim de assistir no Estádio Municipal de Maracanã ao embate decisivo entre as equipes do Palmeiras, campeão de São Paulo, e o Juventus de Turim, vice-campeão italianos, os dois finalistas do torneio. Foi tal o afluxo de visitantes paulistas na Cidade Maravilhosa que as passagens de avião para o regresso ficaram esgotadas até três dias depois do jogo. Os torcedores palmeirenses não se decepcionaram. O espetáculo desportivo que puderam apreciar no Maracanã correspondeu plenamente a tudo o que dele se esperava. Numa tarde de gala, o Palmeiras escreveu uma página de glória para o esporte nacional, sagrando-se campeão mundial.”
A Revista do Globo, editada em Porto Alegre mas com relativo alcance nacional, emendava a reportagem sobre a Copa Rio com outra, detalhando a trajetória e a história do Palestra Itália, que só passou a se chamar Palmeiras em 1942, quando o Brasil já era hostil às potências do Eixo, o que incluía a Itália. A matéria era assinada por Gustavo Renó. “Mas essas são histórias do passado que de modo algum interessam hoje, salvo como simples registro, já que estamos recordando de passagem, enquanto a cidade vibra com as suas vitórias, a trajetória brilhante desse “periquito infernal” que ludibriou as melhores esperanças dos bambas da Áustria, da Iugoslávia, da França, da Itália, de Portugal, do Uruguai, e que, como autêntica transfiguração do Zé Carioca, passou a perna no próprio Vasco da Gama, arrebatando-lhe o título de “campeão mundial de futebol.
Como se vê, o Palmeiras – que ainda não era porco e sim periquito - pode, com direitos, mesmo que de forma isolada, se considerar o primeiro campeão mundial de clubes, a despeito da arrogância e das ciumeiras mesquinhas da FIFA e seus dirigentes. A entidade, aliás, reconhece e não reconhece o Palmeiras como o primeiro campeão mundial de clubes. Reconhece pois o alviverde foi, de fato, o legítimo campeão, e não reconhece, talvez, porque ela, FIFA, não recebeu dinheiro algum pelo torneio. Curiosamente, a mesma entidade considera o Corinthians campeão do mundo em 2000, sem que ele sequer tenha sido campeão continental. (Pesquisa e texto: Vitor Minas)
segunda-feira, junho 24, 2019
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