Jardim Botânico, Porto Alegre. Fundado em 2006 por Vitor Minas. Email: vitorminas1@gmail.com
sábado, março 12, 2016
quarta-feira, março 09, 2016
O jovem Emerson Fittipaldi é considerado o sucessor de Fangio: 1970
Em julho de 1970 o jovem corredor Emerson Fittipaldi, de apenas 23 anos, chamava a atenção do mundo da Fórmula 1 por suas incríveis qualidades de automobilista, provadas na Inglaterra, onde fora campeão de Fórmula-3 e onde já era considerado o sucessor do grande Jimmy Clark. Ou, até mais, o herdeiro de nada menos do que o pentacampeão mundial de automobilismo, o lendário argentino Juan Manoel Fangio. Nesta matéria do Correio do Povo, noticia-se que Emerson - que chegara à Europa apenas um anos antes, em 1969 - entraria agora para a elite do automobilismo mundial. Dito e feito: em 1972 o paulista Emerson seria campeão mundial de Fórmula 1 aos 25 anos, pela equipe Lotes, e bicampeão dois anos depois. Lenda de tal esporte, ele hoje tem 69 anos e continua em plena forma.
terça-feira, março 08, 2016
Hippies só pedem que os deixem trabalhar e viver em paz...
É, a vida não era mesmo fácil para os hippies naqueles inícios dos anos setenta. Considerados sujos, drogados, vadios e permissivos, eles - naqueles tempos de repressão política e também de costumes - passavam duras penas para fazer o que hoje se vê em qualquer esquina ou qualquer praia. Nesta matéria, reproduzida do Correio do Povo, um grupo de hippies de Nova Friburgo, na zona serrana do Estado do Rio, perseguidos e humilhados pela polícia, só pedem que os deixem trabalhar e viver em paz, como qualquer cidadão brasileira.
Palmatória para castigar moça que usava mini-saia: 1970
A mini-saia, quando surgiu, causou escândalos e trouxe sérios problemas às mulheres que ousavam adotar essa nova moda surgida na Inglaterra e que depois se espalhou pelo mundo, na onda dos movimentos feministas e libertários daqueles anos sessenta. Contraditoriamente, muitos países - incluindo o Brasil - viviam regimes políticos fechados e repressivos, o que satanizava ainda mais o costume generoso de mostrar as pernas, bonitas ou não. Em julho de 1970, quando os militares e a guerrilha de esquerda se digladiavam, com assassinatos, torturas, sequestros de aviões, assaltos a bancos - tudo isso em meio à euforia pela conquista do tricampeonato mundial de seleções, no México - acontecia coisas como a noticiada acima, pelo jornal Correio do Povo, de Porto Alegre: em Ipira, no interior da Bahia, um sargento da PM aplicou palmatória em uma moça de 25 anos, simplesmente pelo fato de usar a diminuta peça. "Quem usa roupa de deixar as pernas de fora é mulher de vida fácil", justificou a "autoridade".
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