Grêmio homenageou o selecionado uruguaio que ganhou a Copa de 1950: eles desceram em Porto Alegre com a taça nas mãos

O Brasil sediou duas copas do mundo de futebol - e perdeu as duas. Se, na última, em 2014, a derrota foi acachapante, na de 1950, que inaugurou o Maracanã, perdemos o títulos nos dez minutos finais, para o selecionado uruguaio, ou "oriental", que já havia sido campeão do mundo em 1930. Depois de baterem o Brasil por 1 a 0, os jogadores uruguaios voltaram para Montevidéu com a taça Jules Rimet (depois conquistada em definitiva pelo selecionado canarinho, e roubada também em nossa terra). Antes, orgulhosos do feito, passaram por Porto Alegre, onde permaneceram algumas horas no aeroporto, sendo homenageados pelo Grêmio Porto-alegrense, clube com a mesma cor azul celeste do escrete platino. A reprodução é do Correio do Povo.

Corridas de cães fazem grande sucesso entre o povo gaúcho: 1935

Já houve um tempo em que as corridas de cães atraíam a atenção do grande público, em especial no Rio Grande do Sul - Estado em que também as rinhas, com as lutas de galos, eram largamente praticadas, sem qualquer ilegalidade. Se as provas de velocidade entre cachorros hoje parecem algo exóticas, na primeira metade do século 20 havia até locais específicos para isso, os canódromos. Em 1935, durante os grandes festejos comemorativas do Centenário da Revolução Farroupilha, na Redenção, rebatizada para "parque Farroupilha", foi instalado um canódromo, com iluminação e corridas à noite. Observe-se que o anúncio do Correio do Povo chama o esporte de "o predilecto das damas elegantes".