Jardim Botânico, Porto Alegre. Fundado em 2006 por Vitor Minas. Email: vitorminas1@gmail.com
sexta-feira, junho 28, 2013
A Faculdade de Educação Física e Ciências do Desporto da PUCRS (Fefid) promove, de 22 de agosto a 28 de novembro, o curso de extensão Brincando e Aprendendo na PUCRS. A ideia é que crianças de quatro a 10 anos possam experimentar uma vivência cognitiva e motora por meio da dança, expressão corporal, atletismo, ginástica e natação. As aulas, que ocorrem nas terças e quintas-feiras, das 9h às 11h30min, trabalharão com atividades individuais, coletivas, psicomotoras e de socialização.
As inscrições seguem até 21 de agosto e podem ser feitas no Centro de Educação Continuada, na sala 112 do prédio 15 do Campus (avenida Ipiranga, 6681 - Porto Alegre). Outras informações pelo telefone (51) 3320-3727 ou no link j.mp/14HEcuB.
No próximo dia 13 de julho acontece a primeira edição do Brechocão, organizado pela Secretaria Especial dos Direitos Animais (Seda), da Prefeitura de Porto Alegre. Trata-se de um grande mutirão para ONGs e protetores de todo o Rio Grande do Sul arrecadarem fundos à causa animal, através da venda de produtos novos e/ou usados.
As pessoas que quiserem participar do evento poderão doar itens às entidades e protetores independentes cadastrados para o evento. No dia 9 de julho, a Seda irá divulgar a relação dos participantes e contatos, para que os cidadãos escolham a quem fazer suas doações.
“Sempre temos em casa uma mesa, uma cadeira, um eletrodoméstico ou um equipamento eletrônico que para nós não significa mais nada, mas que pode fazer muita diferença na vida de animais em condições de vulnerabilidade”, diz a secretária Regina Becker.
As inscrições para o Brechocão podem ser feitas até o dia 8 de julho, através do telefone 156. O evento acontece das 10h às 15h, no Anfiteatro Pôr Do Sol.(Assessoria Prefa)
Os Almôndegas e Morris Albert no Gigantinho?
Que Roberto Carlos, que nada: o brasileiro que mais fez sucesso e mais vendeu discos em todo o mundo se chamava Mauríco Alberto, nascido no Rio de Janeiro e,depois de 1975, um tremendo falso norte-americano que transformou a canção Feelings em um dos maiores sucessos musicais de todos os tempos. Em 1975 Morris Albert estava começando a estourar nas paradas americanas (ele tinha gravado um compacto simples em 1974) e, juntamente com a dupla mineira Sá e Guarabira (os caras do rock rural), esteve no Gigantinho para uma apresentação com os excelentes Almôndegas, o grupo de Kleiton, Kledir e companhia que também estava estourando no Brasil com seu trabalho de primeira qualidade. Os Almôndegas acabaram, a dupla de Pelotas fez sucesso por sua própria conta e o falso americano vendeu até hoje 180 milhões de discos (pelo menos é o que dizem), superando até Roberto Carlos.
Achei esta matéria, quase uma foto-legenda, na coleção do Correio do Povo de 1976: os Almôndegas e Morris Albert juntos. O autor de Feelings (que depois foi acusado de plágio) deve ser o sujeito do centro, com as mãos na cintura, acredito eu. (V.M.)
Borregaard: lembram do "odor nauseabundo"?"
Em 1975 a Borreggard norueguesa sentiu que estava na hora de cair fora, tanto o ódio da população porto-alegrense e da região metropolitana às emissões aeréas (e também aquáticas) dos seus "odores nauseabundos" e "pútridos", infectando os ares de uma capital que já se orgulhava de ter mais de 1 milhão de habitantes e de viver um criativo tempo de mudanças - em que pese a decadência do seu centro e o grande aumento da criminalidade. Esperta, a empresa multinacional mudou, pelo menos nominalmente, de donos e foi parar nas mãos do Montepio da Família Militar, isso em plena época da ditadura, quando os militares podiam tudo e mais um pouco. Mesmo assim - ou talvez por isso mesmo - continuou a enganar, a mentir, a fazer falsas promessas e, claro, a largar a velha fumaça que, empestando os ares, fazia muita gente vomitar e sentir náuseas. Foi asim nesta ocasião de junho de 75, aqui descrita pelo jornal Correio do Povo, que, pressionado por seus muitos leitores e assinantes, movia uma verdadeira campanha contra a "malsinada" fábrica de celulose e que era, então, a inimiga pública de todos os moradores da Mui Leal e Valerosa cidade de Porto Alegre.
quinta-feira, junho 27, 2013
Tuberculose, problema sério e muito antigo
Em 1975 o Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Previdência Social divulgavam estatísticas que sairam em muitos jornais do País, e nem por isso chamaram tanta atenção - afinal, dentre tantas doenças brasileiras, esta era apenas mais uma delas. Mas o fato é que, hoje, lendo isto, a gente não sente saudade dos velhos tempos que não voltam mais (?), muito embora a tuberculose tenha voltado nos últimos tempos, um tanto a reboque da epidemia de Aids. Em 1975 1% da população brasileira (isso mesmo, um por cento de 120 milhões, ou seja, 1,1 milhão) estava hospitalizada ou em tratamento devido a este mal. Na Bahia, e no Nordeste em geral, a situação era ainda mais grave. Coleção do Correio do Povo, Porto Alegre, reprodução da coleção de jornais do Arquivo Histórico de Porto Alegre.
Prisão perpétua para presos políticos? Em tese, aconteceu
Em outubro de 1976 alguns presos políticos, opositores do regime militar que queriam substituir a ditadura de direita por outra de esquerda (sejamos francos nesse aspecto), foram condenados à prisão perpétua, algo que foi incorporado ao arcabouço de leis de exeção do regime vigente. Eles eram "subversivos" e atentavam "contra a segurança nacional". Ainda bem que esse tempo nunca mais voltará. Matéria fotografada da coleção do jornal Correio do Povo (Porto Alegre), coleção do Arquivo Histórico de Porto Alegre.
Lembram da famigerada Lei Falcão, nas eleições municipais de 1976?
Armando Falcão foi o Ministro da Justiça de Ernesto Geisel, célebre pelo seu "nada a declarar" aos repórteres e pelo zelo de censor. Levou o seu nome a lei eleitoral restritiva para a campanha das eleições municipais de 1976 em todo o Brasil, a Lei Falcão. Encontri esta matéria no Correio do Povo, de Porto Alegre. A data da edição é a que está anotada à mão, em cima.
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