Jardim Botânico, Porto Alegre. Fundado em 2006 por Vitor Minas. Email: vitorminas1@gmail.com
sábado, agosto 25, 2018
sexta-feira, agosto 24, 2018
Um dos mais antigos condomínios do bairro nasceu em 1971: o IPE
O Condomínio Emanuel Domingues surgiu em 1971, na esquina com a Ipiranga.
São três andares, 218 apartamentos (máximo de 16 por andar) de dois, três e quatro dormitórios e seis lojas que estão fechadas. Localizado entre a avenida Ipiranga, a rua Alcebíades Caetano da Silva e a Chile, o Conjunto Residencial Emanuel Domingues foi inaugurado em 1971. Destinado inicialmente a funcionários públicos, era um projeto do Instituto de Pensionistas do Estado, IPE, que financiava os imóveis pelo esticado prazo de 15 ou 20 anos. Aos poucos, como é natural, passou a ser habitado por um público variado, mas sempre de classe média e, em sua maioria, idosos – no caso dos proprietários.
Anterior ao Felizardo Furtado e ao da Corsan, o Emanuel Domingues não conta com elevadores e nem um sistema permanente de vigilância – que acontece somente à noite, aos finais de semana e nos feriados. Os furtos e roubos, porém, não chegam ainda a ser um problema, apesar da localização junto à avenida. A infra-estrutura do Residencial é bastante simples: algumas churrasqueiras e uma pequena pracinha para as crianças. Não existem elevadores. Estacionamento existe, mas não em quantidade suficiente. Erguido em uma época em que o bairro era ainda uma espécie de vila formada por muitas casas de madeiras, terrenos baldios e antigos e pequenos prédios de alvenaria, o Emanuel Domingues (homenagem a um antigo morador do Jardim Botânico, dizem alguns) foi projetado originalmente para ir até a rua Valparaíso (por onde, em 1971, passava o Riacho Ipiranga), o que não aconteceu devido às invasões do local.
Universal, um clube que marcou época no Jardim Botânico
O Grêmio Esportivo Universal marcou época no Jardim Botânico. Ainda hoje os mais antigos - e os nem tão antigos assim - lembram dele com saudade e carinho. Com dois campinhos localizados onde hoje está o Shopping Bourbon Ipiranga, o clube era democrático, eclético e papava muitos torneios pelas redondezas. Nesta foto, de 1956, o time do Universal, tendo ao centro, segurando o pavilhão, a sua madrinha, Eliane Squeff.
Alguém se identifica na foto?
(gentileza: dona Dorsa)
quinta-feira, agosto 23, 2018
Jardim Botânico foi o antigo Vale do Sabão
Flagrante: primeira comunhão na antiga igreja de São Luís, na rua Guilherme Alves. Esta igreja situava-se onde, hoje, está sendo construída a nova. A foto não está datada.Possivelmente é do final dos anos sessenta. O retrato pertence à coleção pessoal de dona Dorsa, antiga moradora do JB, e foi obtida por intermédio de seu Rui Cintra, comerciante e também antigo morador do bairro, residente na rua Itaboraí.Oficialmente, o Jardim Botânico nasceu no ano de 1959, pela lei número 2022, de autoria do vereador e historiador Ary Veiga Sanhudo. Nesse ano foram oficializados inúmeros outros bairros de Porto Alegre. A história do Jardim Botânico corre paralela à da avenida Ipiranga e da canalização do riacho Dilúvio, obras que levaram décadas. No passado, toda essa região ribeirinha ao rio, desde a Agronomia até o Beira-Rio, era conhecida como o “Vale do Sabão”, uma área baixa e alagadiça. As constantes inundações do arroio eram um sério problema.
Em seu livro “Crônicas da Minha Cidade”, que parece ter sido escrito na década de 50, o historiador Ary Veiga Sanhudo é profético quando ao futuro promissor da região - “a zona mais próspera da cidade”. Escreveu ele, meio século atrás:“O bairro São Luiz, como aliás foi por muito tempo conhecido, não apresenta verdadeiramente qualquer notabilidade maior do que as ajardinadas terras do nosso futuro horto botânico. É um lugar de condições modestas e pela circunstância de se achar encravado entre o Riacho e o cerro de Petrópolis, viveu sempre jugulado à sua embaraçante situação de bairro sem uma via própria de acesso com maior desenvoltura. A sua radial, todavia, é a perimetral rua Barão do Amazonas. (...) No entanto, não nos cabe dúvida que, no dia em que as formidáveis laterais do Arroio Dilúvio – avenida Ipiranga – estiverem completamente urbanizadas, propiciando o extraordinário tráfego desse imenso Vale do Sabão, desde a Agronomia até a Beira-Rio, todo este bairro, como os demais quarteirões ribeirinhos, tomarão outro aspecto e constituirão a zona mais próspera da cidade”.
QUERO-QUERO – Há menos de vinte anos, o Correio do Povo (23 de maio de 1987), em matéria da jornalista Magda Wagner, traçava um perfil do JB: “É um bairro tranquilo, de ruas largas, que mais parece uma cidade do interior (...) Em frente ao maior conjunto habitacional do bairro, na rua Felizardo Furtado, nos deparamos com uma inesperada plantação de agrião, reforçando a idéia de que o Jardim Botânico é, no mínimo, um bairro diferente. Os quero-queros, ave típica dos descampados, proliferam no bairro, alimentados pelas folhas de agrião.” Antes de ser Vila São Luiz, o JB chamava-se Vila Russa, o que é explicado pela presença de imigrantes russos que chegaram aqui no início do século passado, instalando-se na parte alta, do outro lado da hoje avenida Doutor Salvador França.
quarta-feira, agosto 22, 2018
Coleção de serpentes é um dos patrimônios da Fundação Jardim Botânico
Republicação. Publicado originalmente em dezembro de 2009. Algumas informações estão desatualizadas.
* Vitor Minas
Fundação Zoobotânica, avenida Salvador França. Chegando ao prédio administrativo, o mesmo do Museu de Ciências Naturais do Jardim Botânico, desce-se por várias escadarias, até a parte mais baixa, quase no subsolo.^
Lá, em um ambiente mal-cheiroso e úmido, estão Maria Lúcia Machado Alves e Moema Leitão de Araújo, as mais antigas biólogas das instituição, com 38 e 39 anos de casa, respectivamente.
Ao lado de três estagiárias e um bolsista, as duas - Maria formada na URGS e Moema na PUC - trabalham em um local nada comum e até mesmo repelente ou assustador para muitos: o Núcleo Regional de Ofiologia de Porto Alegre, o maior do Estado, e que já chegou - tempos atrás - a enviar veneno de cobras para, entre outros, o Instituto Butantã e o Vital Brasil, onde é fabricado o soro antiofídico.
TEMPOS MELHORES - O Núcleo existe oficialmente desde 1987, mas na verdade remonta aos anos cinquenta, no início do Jardim Botânico, no tempo do renomado pesquisador e biólogo Thales de Lema, um "herpentólogo" - especialista em serpentes, ou cobras, como são chamadas mais comumente.
O Núcleo de Ofiologia é, hoje, constituido de meia dúzia de salas e tem apenas, como funcionárias efetivas, Maria e Moema. Porém já viveu tempos melhores, especialmente até os anos 80, quando faltou soro anti-ofídico no Brasil, criando-se um problema nacional. "Imagine, faltar o soro no País que inventou esse tipo de soro, descoberto por Vital Brasil!", lembra Maria. "O Brasil obrigou-se a importar o soro da Colômbia, que tinha qualidade inferior".Pressionadas, as autoridades decidiram investir no setor e destinaram verbas aos grandes institutos - com isso o Butantã, entre outros, recuperou-se e modernizou-se, passando a ser auto-suficiente na obtenção dos venenos de cobras, que antes eram enviados por instituições como o Núcleo da Fundação Zoobotânica. Com isso, o Núcleo - que integra o Museu de Ciências Naturais da Fundação - perdeu muito da sua importância e utilidade."O Núcleo já teve seis biólogos, quatro especializados em répteis e dois em amfíbios, e o nosso objetivo principal, que era extrair veneno, deixou de existir. Mudamos os objetivos então", conta Maria Lúcia. Hoje as duas se dedicam mais a auxiliar e assessor pesquisadores e a dar palestras em escolas sobre os ofídios. Trabalham 20 horas por semana em trabalhos científicos - e, também, administram "uma pequena fortuna": como ainda há muito veneno armazenado em freezeres, e como o veneno, segundo Maria Lúcia, "vale mais do que ouro", o Núcleo é quase como uma caixa-forte de um pequeno banco."Para você ter uma idéia, uma grama de veneno é mais cara do que uma grama de ouro. E, no caso da cobra coral, a mais valorizada, se fala em miligramas e não em gramas. Temos aqui uma bela quantia".
MERCADO CLANDESTINO - O veneno extraído das cobras fica cristalizado e permanece assim, sem perder as qualidades, por muitos anos. Poderia-se perguntar: se o veneno de cobra vale mais do que ouro, e se há tanto aqui, porque ele não é vendido para laboratório ou mesmo para outros países, carentes nessa área? Tanto Maria Lúcia como Moema arriscam uma opinião - ou constatação: "Acredito que seja o poder do mercado clandestino, que é muito poderoso. Mas daria para se vender sim, se houvesse interesse", opina Moema.
O Núcleo de Ofiologia conta hoje com 438 cobras venenosas e cerca de 30 não venenosas. São espécies as mais variadas - jararaca, cruzeira, jararaca pintada, coral, cascavel, jibóia, etc. Algumas delas já estão aqui há 14 anos, sem contar filhotes - nascidos no local - com 11 anos. Tais serpentes, em sua maioria, são obtidas de apreensões de autoridades (inclusive da Patrulha Ambiental da Brigada Militar) ou doadas pela Fundação Estadual de Pesquisa e Produção em Saúde, FEPPS, da rua Domingos Crescêncio (e não da avenida Ipiranga). Ou então trazidas por pessoas as mais variadas - agricultores, fazendeiros, pequenos proprietários rurais, sitiantes. "Temos também uma pequena criação", informa Moema.Algumas delas, inclusive venenosas, são expostas ao público visitante, na parte alta do prédio do Museu de Ciências Naturais.
CHEIRO DE RATO - O Núcleo de Ofiologia sofre com a fiscalização do IBAMA, que tem regras rígidas a respeito dos animais - talvez rígidas demais. Por exemplo, um dono de sítio que queira fazer a doação de algumas cobras vivas às biólogas precisa de autorização especial para transportá-la, e pode ser preso se não a tiver. "Como são pessoas simples, e o procedimento é complicado, eles geralmente desistem", informa Mária Lúcia.Visitar o local onde estão alojadas tais ofídios é um programa interessante - mal também nada agradável para as narinas. Como os animais se alimentam de ratos - pequenos e brancos, desenvolvidos em laboratório - e há uma criação destes no local, o cheiro é bem peculiar. As cobras ficam confinadas em seus "apartamentos", com ventilação e água. Recebem alimento diariamente e são vistoradas com frequência. Há casais juntos e um "berçário" para as cobrinhas que nascem. Há cobras novas e outras velhas - que, de tão velhas, mal conseguem comer os ratos e precisam de ajuda. Há pequenas, como a cobra coral, e outras imensas, como a jibóia.Mas tanto as biólogas como as estagiárias já se acostumaram com todas. Elas não só adoram os bichos - "vejam como esta é linda, veja as cores!", diz Maria Lúcia ao repórter, segurando uma imensa serpente venenosa, que acaricia como a um cãozinho de estimação. O mesmo faz a estagiária Bárbara Borges, de 20 anos, estudante do quarto semestre de Biologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Bárbara já tem alguma experiência - fez estágio em um setor semelhante da PUC, já desativado, e diz: "Sempre gostei de cobras".
A estagiária nunca sofreu acidentes com os ofídios - pelo menos por enquanto. Mas as duas biólogas já foram picadas e, garantem, a dor não é tão forte assim. "mas depende da picada, das condições, da cobra, de muitas coisas", lembra Moema, que acabou no Hospital de Pronto-Socorro por conta de um desses "carinhos" de seus bichinhos.
terça-feira, agosto 21, 2018
Palmeiras, o primeiro campeão mundial de clubes: sim ou não?
Na Revista do Globo, de Porto Alegre, o reconhecimento do Palmeiras como o primeiro campeão mundial de clubes,em 51 |
Alguns colorados dizem que o Grêmio não é campeão mundial de clubes. Essa discussão bizantina e sem muito sentido – pois na verdade o torneio intercontinental, fosse Copa Toyota ou qualquer outra coisa, era, sim, um campeonato mundial – não se restringe a colorados e gremistas, santistas ou são-paulinos, flamenguistas ou quaisquer outros clubes da América do Sul e da Europa. Ela, na verdade, começa com aquele que pode, sem dúvida alguma, ser considerado o primeiro torneio mundial de clubes, que aconteceu em julho de 1951, tendo por palcos os gramados brasileiros do Maracanã e do Pacaembu. E o resultado é um só: goste-se ou não, o Palmeiras foi o campeão e seu título lavou um pouco da honra desgastada pela derrota do selecionado brasileiro em 1950.
Em sua edição da primeira quinzena de agosto de 1951, um ano
depois da Copa do Mundo disputada no Brasil, a Revista do Globo dedicava várias
páginas sobre a Copa Rio, ou “Torneio Mundial de Campeões”, vencido pelo
Palmeiras. O jogo final foi contra a Juventus de Turim terminou empatado em 2 a
2, com um público pagante de 150 mil pessoas, o que garantiu, pelo regulamento,
o título ao esquadrão do Parque Antartica, já que antes este havia vencido o
escrete italiano, também no Maracanã, por 1 a 0. Foi a culminância de 22 jogos realizados,
sendo 11 no Maracanã e 11 no Pacaembu. E o número de participantes era bem mais
elevado que o moderno sistema da Fifa: estavam lá o Palmeiras, campeão
paulista, o Vasco da Gama, campeão carioca, base da seleção brasileira e
considerado favorito ao título, o Áustria, campeão da Áustria, o Sporting,
campeão português, o Nacional de Montevidéu, campeão uruguaio, o Estrela
Vermelha, campeão iugoslavo, o Olympique Gymnastique, de Nice, campeão da
França e a Juventus de Torino, vice-campeã italiana, que veio em lugar do
campeão Milan, mas que era talvez o melhor time da Europa. A reportagem adianta
que o torneio era uma iniciativa da então CBD, Confederação Brasileira de
Desportos, com anuência da Fifa. Já de
entrada, a reportagem afirma: “A Copa Rio
finalmente ficou no Brasil, graças ao feito brilhante do Palmeiras, que
conquistou assim a maior vitória do futebol brasileiro. Arrebatando a cobiçada
taça ao categorizado esquadrão italiano do Juventus, o quadro paulista
completou uma série de triunfos futebolísticos magníficos: campeão do Estado de
São Paulo, campeão do Torneio Rio-São Paulo, campeão da cidade de São Paulo e,
agora, campeão do Mundo. Com este último título elevou ainda nosso futebol à
posição que lhe compete.”
A reportagem lamenta apenas a ausência de clubes espanhóis,
atribuindo isso ao fato de que eles, enquanto seleção, haviam sido goleados
pelo Brasil na Copa do Mundo de 50 e receavam apanhar de novo. Outra ausência
lamentada era do Tottenhan, campeão inglês, que não quis vir alegando o
desgaste causado por uma viagem tão longa.
Em uma página que dedica ao assunto, a enciclopédia eletrônica
Wikipédia fala sobre a Copa Rio, esclarecendo muitas coisas: “A Copa Rio tem a sua importância em virtude
de ser a primeira tentativa de organização de uma copa do mundo de clubes de
futebol que na prática teve alcance intercontinental, antes mesmo da Copa
Intercontinental e da Copa do Mundo de Clubes da FIFA.” A ideia, então, era reunir em um torneio os
clubes campeões dos países que haviam participado da Copa do Mundo de 1950,
realizada no Brasil. Aliás, o artilheiro da competição, Giampiero Boniperti, da
Juventus, declarou não faz muito que tanto ele como seus colegas de equipe
entendiam, sim, que aquele era um torneio mundial de clubes.
O torneio também transformou-se um sucesso de público e de
rendas e, ao que tudo indica, foi bem organizado. Os lucros foram de mais de 4 milhões de
cruzeiros, algo difícil de mensurar hoje, sendo que cada clube recebeu 93 mil
cruzeiros e mais 200 mil pagos como garantia por partida. A CBD auferiu 10% do
total e mais 10% sobre a renda de cada partida, em um total de 2 milhões e 400
mil cruzeiros. Segundo a Revista do Globo, “os
paulistas fizeram uma invasão em massa da Capital do país a fim de assistir no
Estádio Municipal de Maracanã ao embate decisivo entre as equipes do Palmeiras,
campeão de São Paulo, e o Juventus de Turim, vice-campeão italianos, os dois
finalistas do torneio. Foi tal o afluxo de visitantes paulistas na Cidade
Maravilhosa que as passagens de avião para o regresso ficaram esgotadas até
três dias depois do jogo. Os torcedores palmeirenses não se decepcionaram. O
espetáculo desportivo que puderam apreciar no Maracanã correspondeu plenamente
a tudo o que dele se esperava. Numa tarde de gala, o Palmeiras escreveu uma
página de glória para o esporte nacional, sagrando-se campeão mundial.”
A Revista do Globo, editada em Porto Alegre mas com relativo
alcance nacional, emendava a reportagem sobre a Copa Rio com outra, detalhando
a trajetória e a história do Palestra Itália, que só passou a se chamar
Palmeiras em 1942, quando o Brasil já era hostil às potências do Eixo, o que
incluía a Itália. A matéria era assinada por Gustavo Renó. “Mas essas são histórias do passado que de modo algum interessam hoje,
salvo como simples registro, já que estamos recordando de passagem, enquanto a
cidade vibra com as suas vitórias, a trajetória brilhante desse “periquito
infernal” que ludibriou as melhores esperanças dos bambas da Áustria, da
Iugoslávia, da França, da Itália, de Portugal, do Uruguai, e que, como
autêntica transfiguração do Zé Carioca, passou a perna no próprio Vasco da
Gama, arrebatando-lhe o título de “campeão mundial de futebol.
Como se vê, o Palmeiras – que ainda não era porco e sim
periquito - pode, com direitos, mesmo que de forma isolada, se considerar o
primeiro campeão mundial de clubes, a despeito da arrogância e das ciumeiras
mesquinhas da FIFA e seus dirigentes. A entidade, aliás, reconhece e não
reconhece o Palmeiras como o primeiro campeão mundial de clubes. Reconhece pois
o alviverde foi, de fato, o legítimo campeão, e não reconhece, talvez, porque
ela, FIFA, não recebeu dinheiro algum pelo torneio. Curiosamente, a mesma
entidade considera o Corinthians campeão do mundo em 2000, sem que ele sequer
tenha sido campeão continental.
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