sábado, dezembro 19, 2009

A data da abertura da fase de habilitação da reforma dos vestiários do Parque Ararigboia será a próxima quarta-feira, 23, às 10h. Os vestiários foram destruídos durante temporal em 5 de outubro, quando um eucalipto caiu em cima do prédio onde funcionam dois vestiários e a brinquedoteca. O valor estimado da obra é de R$ 120 mil e está sendo licitada por meio da tomada de preços 02/2009. A data da abertura da fase de habilitação será a próxima quarta-feira, 23, às 10h. A previsão de início das obras é a segunda quinzena de fevereiro de 2010.
Também encontra-se na Secretaria da Fazenda o processo para empenho da despesa de R$ 51.139,86 para o conserto do telhado do ginásio Lupi Martins, danificado no temporal ocorrido em 26 de novembro. A empresa contratada é a MFHP Engenharia (vencedora do Convite 02/2009). A previsão de início da obra é o final deste mês.

sexta-feira, dezembro 18, 2009

Dissertação de mestrado sobre índio idoso é inédita
Índios de meia idade e idosos das etnias Guarani e Caingangue moradores da Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre, e da Aldeia Pinhalzinho, em Nonoai/Planalto, no Norte do Estado, têm alto risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. A afirmação se baseia nos índices alterados de níveis glicêmicos, hipertensão, HDL (bom colesterol) e triglicerídeos (gordura no sangue) e na circunferência abdominal. Se a pessoa apresenta três desses cinco sintomas, está com síndrome metabólica. Os dados constam na dissertação de mestrado da enfermeira Ana Karina Silva da Rocha, realizada no Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica da PUCRS. O tema é inédito na América Latina envolvendo o envelhecimento indígena. Dados mais abrangentes sobre a população indígena mundial só existem nos EUA e no Canadá.
A banca do trabalho "Prevalência da Síndrome Metabólica no Envelhecimento Indígena", orientado pela professora Denise Cantarelli Machado e Angelo Bós, será na próxima segunda-feira, 21 de dezembro, às 10h, na sala 317 do Programa de Pós-Graduação em Clínica Médica, no Hospital São Lucas. A pesquisa envolveu 150 pessoas com mais de 40 anos. Do total, 65,3% têm síndrome metabólica - 85% das mulheres e 40,3% dos homens.
Os indígenas vivem um processo acelerado de mudanças nos padrões social, cultural e econômico, afirma Ana Karina. Ela se surpreendeu com os resultados, pois imaginava que os moradores da zona rural estivessem com a saúde protegida pela oportunidade maior de acesso a alimentos saudáveis e naturais, além da utilização de ervas como temperos. Não houve diferenças significativas entre os indígenas das áreas urbanas e rurais.
Primeiros módulos fotovoltaicos com células inéditas são apresentados na PUCRS

Na tarde desta quinta-feira, 17 de dezembro, a PUCRS, por meio do Núcleo Tecnológico de Energia Solar (NT-Solar), da Faculdade de Física, apresentou a tecnologia de fabricação de módulos fotovoltaicos, inédita na América Latina. Os módulos são formados por várias células solares industriais, desenvolvidas e fabricadas no Núcleo, sob a coordenação dos professores Adriano Moehlecke e Izete Zanesco.
Os estudos começaram em 2005 com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Companhia Estadual de Energia Elétrica (Ceee), Eletrosul e Petrobras. Além do Reitor, Joaquim Clotet, estiveram presentes o diretor de Transmissão da Ceee, José Francisco Pereira Braga, o diretor de Engenharia da Eletrosul, Ronaldo Custódio, o gestor de Projeto e Pesquisa da Petrobrás William Schmitt, e o secretário de Tecnologia de Energia da FINEP Laércio de Sequeira, todos parceiros do projeto, entre outras autoridades.
"Os coordenadores do Núcleo realizam hoje um sonho. Como dedicados e competentes pesquisadores, demonstraram a vontade de mudar o mundo, transformando o conhecimento gerado na academia em contribuição em escala industrial para a sociedade poder utilizar uma energia limpa e renovável", destacou o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade, Jorge Audy.
O gestor de projetos da Petrobrás falou do orgulho em participar do projeto de alta eficiência. "Mesmo na Petrobrás havia dúvidas se alcançaríamos tão elevada eficiência ¿ e conseguimos superar a média mundial", disse Schmitt.
A energia solar fotovoltaica é a forma de produção de energia elétrica que menos contamina o meio ambiente. O projeto "Planta Piloto para Fabricação de Módulos Fotovoltaicos com Tecnologia Nacional" obteve cerca de 6 milhões de reais entre recursos públicos e privados. Foram entregues às empresas parceiras os 200 módulos fabricados conforme o projeto. Na ocasião, também foi inaugurado o laboratório 96H no Parque, onde está o segundo simulador solar para certificar módulos fotovoltaicos segundo as normas do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização, e Qualidade Industrial (Inmetro).
Mercado Mundial
Em nível mundial, o uso da energia solar fotovoltaica está avançado e em pleno crescimento, principalmente nos países desenvolvidos, nos quais há fortes incentivos financeiros, tanto para a instalação de sistemas fotovoltaicos quanto para o desenvolvimento científico, tecnológico e para a divulgação desta tecnologia. Desde 2003 a indústria de módulos fotovoltaicos vem crescendo a taxas de 40% a 69% ao ano, sendo a forma de produção de energia elétrica que mais cresce no mundo. Por exemplo, em 2007 a produção mundial foi de 4.279 MW em módulos fotovoltaicos, equivalente a praticamente 1/3 da potência de Itaipu, a maior usina hidroelétrica brasileira. Em 2008, o mercado mundial cresceu 80%. Na América do Sul não há fábricas de células solares nem de módulos fotovoltaicos.
NT-Solar
O Núcleo Tecnológico de Energia Solar (NT-Solar), antigo Grupo de Energia Solar, tem 12 anos. Coordenado pelos professores Izete Zanesco e Adriano Moehlecke, está instalado no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Física, no Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), e abriga a planta piloto para fabricação de células solares e módulos fotovoltaicos (que transformam energia solar em elétrica), bem como diversos projetos que visam a redução dos custos e aumento da eficiência destes equipamentos. Foram obtidas eficiência de conversão da energia solar em elétrica, de 15,4 % e 13% com o processo de fabricação de alta eficiência e de baixo custo, respectivamente. O valor de 15,4 % é ligeiramente superior a média mundial da indústria, que é de 14%. O objetivo do projeto foi transferir a tecnologia desenvolvida pelos professores do NT-Solar de células solares de baixo custo para uma linha de produção em escala.
Pesquisador venceu o Prêmio Jovem Cientista em 2002
Vencedor do Prêmio Jovem Cientista em 2002 na categoria graduado, Adriano Moehlecke, da Pontifícia Universidade Católica (PUC-RS), produziu equipamentos para a geração de energia solar em escala industrial com a mesma eficiência de concorrentes internacionais, mas a custos inferiores. E os primeiros 200 módulos fotovoltaicos fabricados com tecnologia nacional foram entregues nesta quinta-feira a quem apostou na pesquisa vencedora, os patrocinadores Petrobras, Eletrosul, Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) e Finep (Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia). A solenidade ocorre no auditório Talento Empreendedor da Tecnopuc, na PUC.
O trabalho do pesquisador premiado em 2002 pelo Prêmio Jovem Cientista serve de exemplo a outros jovens graduados e também a estudantes do Ensino Médio e do Ensino Superior interessados em participar da 24ª edição do PJC, que está com inscrições abertas até 30 de junho do próximo ano. Coincidentemente, o projeto de Moehlecke conquista o mercado no ano em que a premiação, uma das principais do gênero na América Latina, trata do tema Energia e Meio Ambiente ¿ Soluções para o Futuro. Nesta edição, o PJC, que é uma iniciativa da Gerdau, Fundação Roberto Marinho e CNPq, desafia os jovens cientistas a apontarem soluções para problemas ambientais, apresentando, por exemplo, alternativas para controle de emissão de poluentes e fontes renováveis de energia. As possibilidades de estudo incluem ainda exploração racional dos recursos energéticos, edificações inteligentes, produção sustentável de biodiesel e controle de emissão de poluentes, entre outros. Outras informações no site www.jovemcientista.org.br.
O jornalista Rafael Rocha é o novo editor e apresentador do Telejornal SBT Rio Grande, que vai ao ar entre 12h45min e 13h15min, desde a segunda-feira, 14. Natural de Estrela, Rafael teve passagem por emissoras de rádio no interior do Estado e pela RBS TV de Cruz Alta e Caxias do Sul, exercendo as funções de editor, apresentador e repórter. É formado pela Universidade de Cruz Alta, com MBA em marketing pela Fundação Getúlio Vargas e pós-graduado em Consultoria Empresarial pela mesma instituição. Recém-chegado à Capital, “declarou a Coletiva.net que a mudança tem sido um desafio interessante”. Ele explicou que o telejornal terá um cenário novo para 2010 e maior interatividade com o espectador. “Pretendemos fazer um jornalismo mais próximo da sociedade e mais informal”, disse, citando a contratação de Carlos Nascimento, que estreia na emissora ainda no primeiro trimestre de 2010, no comando do programa Conexão Repórter. “O SBT tem investido muito em jornalismo. Estou contente de estar participando desta etapa de reformulação." Rafael assume no lugar de Juliano Tonial que deixou o comando do telejornal no fim de novembro. Tonial estava na emissora desde junho de 2009.
Ocorre neste domingo, 20, a partir das 11h, no Brique da Redenção, em Porto Alegre, próximo ao Colégio Militar, o ato público denominado SOS TVE e FM Cultura, promovido pelos funcionários da Fundação Cultural Piratini – Rádio e Televisão e pelos sindicatos dos Jornalistas e dos Radialistas do Estado. No encontro, intelectuais, entidades de classe e outros convidados expressarão seu apoio ao movimento para manter as emissoras no prédio que ocupam há quase 30 anos no Morro Santa Tereza. O imóvel está em processo de venda para a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), após o governo do Estado não manifestar interesse na aquisição do prédio, que pertence ao INSS.
Nota divulgada por um grupo de funcionários das emissoras afirma que a EBC se dispôs a manter no prédio as emissoras, inclusive sem nenhum custo. Mesmo assim, o governo determinou à TVE e à FM Cultura que desocupem o imóvel até o dia 31 de março de 2010. Até o momento, nenhum esclarecimento ou garantia foi dado aos funcionários das emissoras ou aos parlamentares gaúchos que se uniram ao movimento para negociar a permanência das emissoras no local atual. Os colaboradores temem que ocorra o encolhimento das equipes.
O SOS TVE e FM Cultura conta com o apoio de instituições, das classes artística e intelectual do Estado e, até mesmo, de entidades de trabalhadores da América do Sul. Um abaixo-assinado está circulando pela internet e já acumula 1.200 assinaturas. Mais informações sobre o movimento podem ser obtidas através do blog http://forumtve.blogspot.com. (Coletiva.Net)