Jardim Botânico, Porto Alegre. Fundado em 2006 por Vitor Minas. Email: vitorminas1@gmail.com
quinta-feira, junho 09, 2016
Tony Tornado e Trio Ternura no teatro Leopoldina: 1970
Quem tem 50 anos ou mais do que isso lembra daquele negro alto e forte, com cabelo black-power, saracoteando nos palcos e cantando "BR-3" - a gente corre, e a gente morre, na BR 3... Pois isso foi em 1970, quando Antonio Viana Gomes, o Tony Tornado, tornou-se um nome nacional na música brasileira, ao vencer a fase brasileira do V Festival Internacional da Canção. Não parece, mas ele já tinha 40 anos (hoje tem 86, acreditem) e toda o swing e a atitude dos negros norte-americanos. Naquele mesmo ano, aproveitando estar na crista da onda, Tornado veio a Porto Alegre, com com o Trio Ternura - que também fez um relativo sucesso na época - e apresentou-se no Teatro Leopoldina, a grande casa de espetáculos para tal tipo de shows, localizada na Independência e que não mais existe. Tony Tornado se tornaria, depois, ator de tevê, fazendo pequenos papeis em novelas e até em filmes. Ele foi casado com a atriz Arlete Salles.
domingo, junho 05, 2016
Mocidade, não deixeis em abandono a vossa gonorreia...
Antes da invenção das sulfas, as doenças venéreas eram um sério problema de saúde pública não somente no Rio Grande do Sul e Brasil como no restante do mundo. Como a camisinha não tinha seu uso disseminado, e a instrução era pouca - assim como a higiene - muitos homens e mulheres, até de "boas famílias", sofriam com o problema. Um eclético rosário de medicamentos - a maioria ineficazes, obviamente (tipo cloroquina) - era usado para a cura do problema, bem menos sério do que a sífilis. Esta sim, causava grandes danos e também matava. Nesta publicidade publicada no Correio do Povo, de Porto Alegre, em junho de 1941, vemos as qualidades de um produto chamado Neisserina.
Assinar:
Postagens (Atom)