Acesso o programa Manhattan Connection - um "esnobismo que se pretende inteligente", digamos assim - e lá está o velho Lucas Mendes, mineiro de 76 anos que sempre morou em NY e sempre foi correspondente internacional, fazendo seus descontraídos comentários televisivos.
A uma certa altura, o elegante âncora lasca esta: "O que o Trump está fazeno é uma jogada de marketing para..."
Acho engraçado e até delicioso esses "fazeno, comeno, dormino", tão comuns aos mineiros (a Dilma era mestra nisso) e aos paulistas do interior. Qual a origem desse cacoete oratório de comer a consoante do gerúndio, especialmente dos verbos? - força do hábito, certamente. Considerano que está choveno em Porto Alegre, aliás "Portalegre", daqui a pouco eu próprio estarei comeno alguma coisinha boa. Depois, estarei fazeno alguma coisa útil.