Domingo, 3 de setembro de 1989. O Brasil estava em plena campanha eleitoral, nas primeiras eleições diretas para Presidente da República depois da redemocratização que sucedeu o regime militar. Nesse dia, às 9 horas da manhã, o Boeing 737-200, prefixo PP-VMK, da Varig, decolava para uma viagem (vôo 254) que se transformaria em um estranho desastre aéreo, matando onze pessoas. Partindo de São Paulo, o vôo tinha como destino a cidade de Belém do Pará, passando por Marabá, no sul daquele estado. A bordo, nessa última escala, estavam 48 passageiros. Muitos já haviam desembarcado antes, em aeroportos como o de Uberaba, Uberlândia, Goiânia, Brasília e Imperatriz do Maranhão - afinal, era um típico roteiro "ping-pinga".
Quando já estava começando a cair a noite o avião - pilotado pelo comandante César Augusto Padula Garcez, de 32 anos - sobrevoava a selva amazônica, onde não há pistas de pouso e qualquer problema se torna um grande problema. Naquele momento, sem saber, o piloto estava completamente perdido, sem saber o que fazer. Na verdade, ele havia cometido um erro grotesto em seu plano de navegação: em vez de acionar a rota de 27 graus norte, direcionou o avião para 270 graus oeste - o que, se levado a efeito, em linha reta, levaria o aparelho a sobrevoar a Cordilheira dos Andes, rumo a La Paz.
Acontece que, ao descobrir o erro, o piloto também descobriu que já não tinha combustível e o jeito foi mesmo tentar, em plena noite, sem nenhuma luz a orientá-lo, tentar uma aterrissagem em uma clareira da floresta amazônica, na região de São José do Xingu, no Mato Grosso, a 500 quilômetros da cidade de Carajás e 1000 de Belém do Pará.
Quase milagrosamente, e graças à maestria do piloto abilolado, o avião de 56 toneladas pousou corretamente na selva: o piloto reduziu a velocidade a 210 km por hora e, usando os flaps (freios aerodinâmicos), caiu de cauda e depois pousou o resto do corpo, o que amenizou o impacto. Quando, por fim, o inferno daquele momento passou, quando a maioria dos passageiros certificou-se de que estava vivo, quase uma dezena de passageiros estavam mortos. A maioria morreu esmagada pelas poltronas que se soltaram na hora da aterrissagem.
Naquele instante, para os sobreviventes, incluindo dezenas de feridos, iniciava um outro drama: esperar pelo resgate, o que só aconteceria na quarta-feira. Uma série de trapalhadas, descaso e incompetência das autoridades aeronáuticas e militares custou a vida de mais algumas pessoas que se encontravam feridas, em estado grave.
Quando já estava começando a cair a noite o avião - pilotado pelo comandante César Augusto Padula Garcez, de 32 anos - sobrevoava a selva amazônica, onde não há pistas de pouso e qualquer problema se torna um grande problema. Naquele momento, sem saber, o piloto estava completamente perdido, sem saber o que fazer. Na verdade, ele havia cometido um erro grotesto em seu plano de navegação: em vez de acionar a rota de 27 graus norte, direcionou o avião para 270 graus oeste - o que, se levado a efeito, em linha reta, levaria o aparelho a sobrevoar a Cordilheira dos Andes, rumo a La Paz.
Acontece que, ao descobrir o erro, o piloto também descobriu que já não tinha combustível e o jeito foi mesmo tentar, em plena noite, sem nenhuma luz a orientá-lo, tentar uma aterrissagem em uma clareira da floresta amazônica, na região de São José do Xingu, no Mato Grosso, a 500 quilômetros da cidade de Carajás e 1000 de Belém do Pará.
Quase milagrosamente, e graças à maestria do piloto abilolado, o avião de 56 toneladas pousou corretamente na selva: o piloto reduziu a velocidade a 210 km por hora e, usando os flaps (freios aerodinâmicos), caiu de cauda e depois pousou o resto do corpo, o que amenizou o impacto. Quando, por fim, o inferno daquele momento passou, quando a maioria dos passageiros certificou-se de que estava vivo, quase uma dezena de passageiros estavam mortos. A maioria morreu esmagada pelas poltronas que se soltaram na hora da aterrissagem.
Naquele instante, para os sobreviventes, incluindo dezenas de feridos, iniciava um outro drama: esperar pelo resgate, o que só aconteceria na quarta-feira. Uma série de trapalhadas, descaso e incompetência das autoridades aeronáuticas e militares custou a vida de mais algumas pessoas que se encontravam feridas, em estado grave.
6 comentários:
meter pau é facil um pouso de emergencia não é facil ainda mais na floresta amozonica ainda mais a noite e ter sobreviventes esse comandante garcioa devia ser o comandante.
Comandante Garcia não gosto de ser anõnimo neu nome é Jeferson e meu Email é jeferson_bertholdo@hotmail.com se estiver lendo escreve-me
Ser comandante? depois de varios erros desses? vce loco ne said??
09:43 O RG-254 sai de São Paulo em direção a Belém
17:20 Preparativos finais da tripulação no aeroporto de Marabá. Definição da direção no HSI
17:45 Decolagem do aeroporto de Marabá
18:00 Por do sol, não observado pelos comandantes da aeronave
18:23 O avião deveria estar chegando a Belém
20:05 Belém chama o vôo 254 solicitando um relatório devido a demora
20:10 Garcez comunicou que tinha proa 170 de Marabá (na verdade Goiânia)
20:30 A aeronave passa pela base aérea da Serra dos Cachimbos (sua última chance de pouso controlado)
Que ele fez um pouso de emergencia ele fez... Maissssss nao precisava!!!
SOU WESLEI ANTONIO DA BELEM BRASIL VIAGENS & TURISMO,Conheci ontem uma sobrevivente do voo 254 que se salvou milagrosamente,o que não da para entender e como um Cara desses estava pilotando uma aeronave? Se ele errou a rota e humano errar... porem não constatar isso por mais de duas horas apos o destino final da viagem ... que isso? sem explicação!!!!! belembrasil@hotmail.com
WWW.voo254eusobrevivi.com.br
Toda a história contada por uma sobrevivente de voo.
Só digo isso,foi um erro tanto humano quanto da empresa,pois o plano de voo dizia 0270,que facilmente,na época se interpretava por 270º,mas se tivesse 027º,ele teria acertado a rota.Digo,o Zille,também errou,pois tinha percebido o erro e nao falou nada.E depois,o Garcez passou a Serra do Cachimbo.eu hein,que erro.
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