A partir de 2009, o Centro da Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital São Lucas da PUCRS estará à frente de uma das maiores pesquisas cirúrgicas já realizadas no país, com apoio do Ministério da Saúde. O trabalho visa avaliar de forma rigorosa e científica os resultados da cirurgia bariátrica no Brasil. A primeira reunião do grupo multicêntrico coordenada pelo diretor do COM/HSL/PUCRS, Cláudio Mottin, ocorreu durante o X Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, de 19 a 22 de novembro, em Recife, e contou com a presença de representantes do Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT) do Ministério da Saúde.
Segundo Mottin, a pesquisa vem de encontro à epidemia global da obesidade. No Brasil estudos epidemiológicos mostram que a evolução da doença é ascendente, atingindo 40% da população adulta, ou cerca de 60 milhões de pessoas. Nos EUA, a prevalência de obesidade grau III ou mórbida (IMC=40 kg/m2) é de 2,8% em homens e 6,9%, nas mulheres. De acordo com o cirurgião, dados tão específicos ainda não foram definidos na população brasileira, assim como o impacto da cirurgia na saúde pública, já que está associado a doenças cardiovasculares.
Doenças relacionadas
Nos EUA, a morbidade relacionada à obesidade é responsável por 5,7% das verbas destinadas à saúde. Naquele país, o que se gasta com um adulto de obesidade grau III é 47% a mais do que a verba destinada a outro de grau I. Os dados indicam que mais de 100 mil mortes por ano são atribuídas a esta doença crônica. De acordo com a Sociedade de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, aproximadamente 25 mil cirurgias bariátricas foram realizadas, no Brasil, em 2007.
Mottin destaca que o alto custo da cirurgia, que varia de R$ 15 a 25 mil reais, é um dos problemas enfrentados pela população. “A cirurgia se restringe, na maioria das vezes, a quem tem maior poder aquisitivo ou algum convênio que dê cobertura total ao tratamento. É importante dizer que o tratamento não se esgota na cirurgia, mas no pré e pós-operatório de curto e longo prazo, com acompanhamento multidisciplinar”. Das 25 mil cirurgias feitas no ano passado, apenas 2,7 mil foram realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para o cirurgião Cláudio Mottin, a cirurgia bariátrica tem 90% de eficácia quando feita em uma pessoa com obesidade mórbida.
No ano passado, pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, com quinze capitais brasileiras, aponta Porto Alegre em segundo lugar no ranking das capitais brasileiras com maior número de obesos (45,1%). Outra pesquisa do IBGE revela que mais de 50% dos homens de Porto Alegre estão acima do peso ideal e cerca de 11% deles são obesos. As principais causas do aumento de peso, segundo os pesquisadores, são a falta de atividade física e o alto consumo de alimentos gordurosos, como por exemplo, a carne e o bacon. “Com alimentação equilibrada e exercícios físicos regulares é possível diminuir de 5 a 10% o peso, melhorar os fatores de risco e a saúde como um todo. Em alguns casos, o uso de medicamentos pode ajudar, mas devem ser acompanhados por um médico”, explica o cirurgião.
Segundo Mottin, a pesquisa vem de encontro à epidemia global da obesidade. No Brasil estudos epidemiológicos mostram que a evolução da doença é ascendente, atingindo 40% da população adulta, ou cerca de 60 milhões de pessoas. Nos EUA, a prevalência de obesidade grau III ou mórbida (IMC=40 kg/m2) é de 2,8% em homens e 6,9%, nas mulheres. De acordo com o cirurgião, dados tão específicos ainda não foram definidos na população brasileira, assim como o impacto da cirurgia na saúde pública, já que está associado a doenças cardiovasculares.
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Nos EUA, a morbidade relacionada à obesidade é responsável por 5,7% das verbas destinadas à saúde. Naquele país, o que se gasta com um adulto de obesidade grau III é 47% a mais do que a verba destinada a outro de grau I. Os dados indicam que mais de 100 mil mortes por ano são atribuídas a esta doença crônica. De acordo com a Sociedade de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, aproximadamente 25 mil cirurgias bariátricas foram realizadas, no Brasil, em 2007.
Mottin destaca que o alto custo da cirurgia, que varia de R$ 15 a 25 mil reais, é um dos problemas enfrentados pela população. “A cirurgia se restringe, na maioria das vezes, a quem tem maior poder aquisitivo ou algum convênio que dê cobertura total ao tratamento. É importante dizer que o tratamento não se esgota na cirurgia, mas no pré e pós-operatório de curto e longo prazo, com acompanhamento multidisciplinar”. Das 25 mil cirurgias feitas no ano passado, apenas 2,7 mil foram realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para o cirurgião Cláudio Mottin, a cirurgia bariátrica tem 90% de eficácia quando feita em uma pessoa com obesidade mórbida.
No ano passado, pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, com quinze capitais brasileiras, aponta Porto Alegre em segundo lugar no ranking das capitais brasileiras com maior número de obesos (45,1%). Outra pesquisa do IBGE revela que mais de 50% dos homens de Porto Alegre estão acima do peso ideal e cerca de 11% deles são obesos. As principais causas do aumento de peso, segundo os pesquisadores, são a falta de atividade física e o alto consumo de alimentos gordurosos, como por exemplo, a carne e o bacon. “Com alimentação equilibrada e exercícios físicos regulares é possível diminuir de 5 a 10% o peso, melhorar os fatores de risco e a saúde como um todo. Em alguns casos, o uso de medicamentos pode ajudar, mas devem ser acompanhados por um médico”, explica o cirurgião.
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