Shopping do Porto contará com memorial arqueológico
O Shopping do Porto abrigará a sede do Memorial Praça Rui Barbosa. O projeto ocupará todo o terceiro andar com exposições de objetos antigos descobertos durante escavação para as obras do centro popular de compras. Após limpeza e pintura, as áreas dos terminais de ônibus serão integradas ao projeto, recebendo painéis sobre a história do local. A Praça Rui Barbosa, onde está localizado o Camelódromo, na rua Voluntários da Pátria esquina com a Rua Doutor Flores, no Centro Histórico, foi transformada em sítio arqueológico pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Nacional em 1995. A doutora em História e coordenadora do programa, Cláudia Uessler, explica que a temática vai explorar as transformações do espaço e a função social, que é basicamente o comércio. A expectativa de público é de cerca de 100 mil pessoas por dia na região. O investimento para as obras encontra-se em fase de orçamento e será da iniciativa privada, através da Lei de Incentivo à Cultura (LIC). "Porto Alegre não terá somente um espaço de manutenção da história, mas será pioneira em disponibilizar um centro cultural em um espaço aberto e tradicionalmente voltado ao mercado", afirma o titular da Secretaria Municipal de Produção, Indústria e Comércio (Smic), Idenir Cecchim.
Os objetos do século 19 foram encontrados por arqueólogos que acompanharam as obras do Camelódromo. Segundo a Smic, foram recolhidas mais de três mil peças, incluindo sapatos, garrafas, louças, ferramentas, partes de armas, frascos de remédios e até embalagens de alimentos. As escavações aconteceram durante as obras em 2007.
O material retirado da terra durante as escavações também será usado como fonte de publicações, teses e livros e, posteriormente, será exposto em locais públicos. Haverá um espaço reservado pela empresa concessionária Verdicon no empreendimento, que hoje abriga os 800 comerciantes populares, ex-ocupantes das ruas, praças e avenidas da área central de Porto Alegre por mais de 30 anos.
A doutora, arqueóloga e historiadora Cláudia Oliveira Uessler, do Centro de Estudos e Pesquisa de Arqueologia da PUCRS, relata que no século 19 a Praça Rui Barbosa era conhecida como Praia da Ribeira, onde funcionava um dos estaleiros mais importante da cidade. O local também já foi chamado de Praça das Carretas e Praça Rio Branco. Na década de 1930, foi finalmente denominada Praça Rui Barbosa. A historiadora conta ainda que houve um período em que a praça foi batizada pela população de Praça do Brigadeiro por ter sido de propriedade da viúva do Brigadeiro Rafael Pinto Bandeira, no final do século XVIII.
O Shopping do Porto abrigará a sede do Memorial Praça Rui Barbosa. O projeto ocupará todo o terceiro andar com exposições de objetos antigos descobertos durante escavação para as obras do centro popular de compras. Após limpeza e pintura, as áreas dos terminais de ônibus serão integradas ao projeto, recebendo painéis sobre a história do local. A Praça Rui Barbosa, onde está localizado o Camelódromo, na rua Voluntários da Pátria esquina com a Rua Doutor Flores, no Centro Histórico, foi transformada em sítio arqueológico pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Nacional em 1995. A doutora em História e coordenadora do programa, Cláudia Uessler, explica que a temática vai explorar as transformações do espaço e a função social, que é basicamente o comércio. A expectativa de público é de cerca de 100 mil pessoas por dia na região. O investimento para as obras encontra-se em fase de orçamento e será da iniciativa privada, através da Lei de Incentivo à Cultura (LIC). "Porto Alegre não terá somente um espaço de manutenção da história, mas será pioneira em disponibilizar um centro cultural em um espaço aberto e tradicionalmente voltado ao mercado", afirma o titular da Secretaria Municipal de Produção, Indústria e Comércio (Smic), Idenir Cecchim.
Os objetos do século 19 foram encontrados por arqueólogos que acompanharam as obras do Camelódromo. Segundo a Smic, foram recolhidas mais de três mil peças, incluindo sapatos, garrafas, louças, ferramentas, partes de armas, frascos de remédios e até embalagens de alimentos. As escavações aconteceram durante as obras em 2007.
O material retirado da terra durante as escavações também será usado como fonte de publicações, teses e livros e, posteriormente, será exposto em locais públicos. Haverá um espaço reservado pela empresa concessionária Verdicon no empreendimento, que hoje abriga os 800 comerciantes populares, ex-ocupantes das ruas, praças e avenidas da área central de Porto Alegre por mais de 30 anos.
A doutora, arqueóloga e historiadora Cláudia Oliveira Uessler, do Centro de Estudos e Pesquisa de Arqueologia da PUCRS, relata que no século 19 a Praça Rui Barbosa era conhecida como Praia da Ribeira, onde funcionava um dos estaleiros mais importante da cidade. O local também já foi chamado de Praça das Carretas e Praça Rio Branco. Na década de 1930, foi finalmente denominada Praça Rui Barbosa. A historiadora conta ainda que houve um período em que a praça foi batizada pela população de Praça do Brigadeiro por ter sido de propriedade da viúva do Brigadeiro Rafael Pinto Bandeira, no final do século XVIII.
Nenhum comentário:
Postar um comentário