No dia 19 de novembro de 1949, sábado, aconteceu aquele que seria um dos mais ruinosos incêndios para o Rio Grande do Sul - ruinoso não em vítimas humanas, que não existiram, e sim no duro baque para o judiciário gaúcho: o incêndio do Tribunal de Justiça, onde funcionava o Foro central e também a Secretaria Estadual do Interior, destruiu milhares de processos e criou um tremendo transtorno para a Justiça do Rio Grande do Sul. O fogo iniciou às 5 horas da manhã de sábado, no prédio localizado na Praça da Matriz, bem no centrão da cidade, e em poucos minutos tornou-se incontrolável. Tudo indica que tenha sido provocado, assim como tantos outros que ocorreram em prédio públicos de Porto Alegre nos anos seguintes. Dois meses depois do que aconteceu com o Foro, a sede da Repartição Central de Polícia, na rua Duque de Caxias, também foi consumida pelo fogo - e mais uma vez teve-se a quase certeza da intencionalidade. Nos dois casos, ninguém foi preso, embora um sujeito meio lunático e mitômano tenha tentado assumir a autoria dos fatos.
O sinistro beneficiou muitas pessoas e liberou das garras da Justiça muitos criminosos. A reprodução vista aqui é do Diário de Notícias, de Porto Alegre, jornal que pertencia aos Diários Associados e que não mais existe.
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