Em junho de 1941, durante o Estado Novo, ao término da grande enchente que devastou não somente a capital gaúcha como grande parte do Estado - a Grande Enchente de 1941 (ver revista a respeito "Águas de Maio", de Vitor Minas) - os proprietários de empresas de ônibus e dos serviços de transporte da época tentaram se aproveitar da desgraça geral para fazer o que bem entendiam e ganhar mais alguns trocados, aumentando tarifas ao bel-prazer e alterando os itinerários de seus carros. Irritado, o enérgico e competente (favorecido, é claro, por vivermos em uma ditadura) prefeito de então, José Loureiro da Silva - para muitos o melhor prefeito que já assumiu o Paço municipal - mandou apreender vários ônibus e ameaçou os exploradores com a pena de prisão. Bem diferente do que se viu na última greve dos rodoviários de Porto Alegre, um conluio com os patrões que prejudicou a população durante longos quinze dias e que resultará em mais um aumento da tarifa.
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