Até os anos oitenta, mais ou menos, o Brasil era uma terra sem lei no tocante à coleta e ao uso do sangue humano. Sem regulamentação oficial, era permitido, até mesmo, a venda do produto, como é retratado em filmes, músicas e livros daquela época. Comprava-se e traficava-se sangue, sem maiores problemas, o que valia muito dinheiro - e sem qualquer controle ou verificação da ocorrência de doenças ou virus, incluindo o da Aids. Data dessa época a existência de quadrilhas de "vampiros", bandidos que percorriam especialmente o interior dos Estados, a bordo de automóveis equipados e à cata de sangue humano fresco, que depois revendiam, no País e no exterior, auferindo imensos lucros. Ainda hoje muita gente pensa que isso é pura lenda - porém é a mais pura verdade. Nos anos setenta são inúmeros os casos de denúncias da ação de tais quadrilhas, que visavam sobretudo as crianças indefesas. O curioso é que, ao que se sabe, ninguém dos "vampiros" nunca foi preso, o que só contribuiu para aumentar a dimensão da "lenda".
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