Em 1941 o mundo estava em guerra, e o Brasil - ainda oficialmente neutro no conflito - pendia fortemente para os aliados. Getúlio Vargas,com seu Estado Novo, havia conseguido extrair dos norte-americanos aquele que seria talvez a mais importante obra de todos os tempos no Brasil: a construção da Usina Siderúrgica de Volta Redonda, o pontapé para a grande industrialização nacional que logo viria. No Rio. Capital da República, com seus quase dois milhões de habitantes, as notícias da guerra estavam em todos os jornais e os brasileiros temiam que ela chegasse até eles. Nesse contexto falava-se na construção do metrô do Rio (que já existia há décadas em Buenos Aires e só seria viabilizado no RJ na década de 80) não somente pelos seus benefícios como transporte de massa e sim por servir de abrigo anti-bombas, como acontecia em Londres, onde a população dormia em seus subterrâneos. Anotíca é do Correio do Povo, de Porto Alegre, de julho de 1941.
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