As coisas não eram exatamente fáceis em 1976, durante o governo Ernesto Geisel, que mesmo assim promoveria a abertura política "lenta, segura e gradual". O ministro da Justiça era, então, Armando Falcão, um linha dura que se celebrizou por dizer à imprensa, em resposta às perguntas dos repórteres: "Nada a declarar". Embora já se notasse um certa distensão política, a censura aos meios de comunicação e na área cultural continuava ainda muito viva, conforme se vê nesta nota publicada pelo Correio do Povo, de Porto Alegre, informando que Falcão havia proibido, "em todo território nacional", a circulação do clássico do escritor norte-americano Henry Muller, Sexus. Coisa de quarenta anos atrás.
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