Neste ano de 20016 os Estados Unidos e Cuba estão prestes a normalizar suas relações, inclusive com o fim do bloqueio econômico que existe em relação à ilha por parte do seu poderoso vizinho do norte. Isso acontece 55 anos depois que os EUA, no dia 3 de janeiro de 1961, uma terça-feira, romperam relações diplomáticas com o regime de Fidel Castro, que havia chegado ao poder ao término de uma longa revolução, dois anos antes. As relações entre os dois países eram tensas, e o fato de Castro acusar a embaixada americana de ser um ninho de espiões (o que provavelmente era verdadeiro) na verdade não era a razão e sim um pretexto para o então presidente Eisehower (que, em fim de mandato, entregaria o comando da nação em fevereiro ao jovem John Kennedy) decretar a medida radical. Alguns meses depois, já com Kennedy no comando, aconteceria a famosa e mal sucedida invasão da Baía dos Porcos, em Cuba, e no ano seguinte a terrível crise dos mísseis, quando o mundo esteve, como nunca, às portas de uma guerra nuclear entre as superpotências - Estados Unidos e União Soviética, que apoiava o regime cubano.
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