Apesar da Rede Globo de Televisão, para muitos, estar associada ao regime militar brasileiro instaurado em 1964, o fato é que as posições de Roberto Marinho, seu proprietário - que dava empregos e protegia artistas, autores e diretores filiados ou ligados ao Partido Comunista, como Dias Gomes, por exemplo - irritavam a extrema direita. Em 1976, quando já se vivia a "abertura lenta, gradual e segura" de Geisel, a radicalização política por parte de tais grupos consumou-se em uma série de atentados em todo o Brasil. Um deles foi contra o dono da Globo, como se vê nesta nota publicada pelo Correio do Povo, de Porto Alegre. Hoje a Globo continua sendo odiada pela direita, e também pela esquerda, vejam só. O certo é que os governos passam e a Globo, bem ou mal, continua.
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