Há 42 anos o Brasil ainda vivia sob o regime militar, e havia a esperança de que, quando este caísse (ou seja lá o que for), o Brasil recuperasse suas liberdades e melhorasse como país. Em uma época em que ainda havia censura e o Ato Institucional número 5 mantinha-se em pleno vigor, a literatura tinha, logicamente, um viés esquerdista e de protesto pela situação asfixiante em que vivia grande parte do povo brasileiro. Naquele final de 1975, comprovando isso, o livro mais vendido - segundo o levantamento da revista Veja - era Feliz Ano Novo, de Rubem Fonseca - hoje com mais de 90 anos e em plena atividade, assim como Chico Buarque de Holanda (Fazenda Modelo), D. Hélder Câmara ( o "bispo vermelho") e Jorge Amado e sua Gabriela, Cravo e Canela. Entre os livros estrangeiros, estavam obras que ganharam as telas, com grande sucesso, como Tubarão e o Inferno na Torre.
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