Em novembro de 1972 o escritor, cientista e inventor Arthur Clarke esteve em Porto Alegre, onde participou do Primeiro Congresso Brasileiro de Cibernética e Sistemas que aconteceu na Pontifícia Universidade Católica, PUC-RS. Então às vésperas de completar 55 anos, o inglês - mais conhecido por ser o autor do livro 2001, Uma Odisséia no Espaço, que virou filme de Stanley Kubrick - vinha do Sri Lanka, onde residia e onde veio a falecer em março de 2008, com mais de 90 anos - e deu entrevista ao Correio do Povo, manifestando sobretudo sua grande preocupação com a poluição do planeta Terra e os perigos que ela representa para a humanidade. Clarke, que era chamado de visionário por prever as inúmeras utilidades dos satélites geoestacionários na década de 60, e que hoje povoam as imediações da Terra, veio cercado de um enorme aparato de segurança e, cansado, acabou dormindo em um dos bancos do salão de espera do precário aeroporto Salgado Filho, ainda sem ar condicionado. Na capital gaúcha, o escritor visitou o Banco do Estado do Rio Grande do Sul, onde foi recebido pela diretoria.
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