Em um país como o Brasil, que tem os nomes mais esdrúxulos e inverossímeis do mundo, até bem pouco tempo atrás era vedado a qualquer pai ou mãe colocar as letras w, y e k no nome do recém nascido registrado em cartório - aliás, os próprios cartórios não aceitavam. Mas isso, bem ou mal, foi revogado como norma legal e hoje há um festival das três letras em milhares de crianças brasileiras - Wesley, Wellyngton, Kekeilson . Maykel, etc. Nesta reprodução do Correio do Povo, de 1972, historia-se o início de tudo: o ano de 1931, logo depois que Getúlio Vargas chegou ao poder com sua ideologia nacionalista. O uso dessas três letras foi eliminado da língua portuguesa brasileira pela reforma ortográfica de 1943. Hoje, claro, pode-se até registrar um filho com o nome de Keyeyson.
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