Se hoje tanto se reclama das pixações (ou pichações?) em épocas de campanha eleitoral - algo que a justiça tenta atenuar, aplicando multas - em 1950 (portanto, há 68 anos) o fenômeno já era usual. Na campanha que acabou por reconduzir Getúlio Vargas à presidência, desta vez pelo voto direto, as paredes de Porto Alegre (que elegeria Ernesto Dorneles, da coligação PSD-PTB) como governador, em substituição à Walter Jobim), já eram pixadas - como se vê nesta carta de um assinante do Correio do Povo, que assinou com o pseudônimo de "Catão", tribuno romano que fazia apologia da decência. No caso, a frase era pró-Getúlio: "Ele voltará" - e de fato voltou.
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