Bebês como este nascem cada vez menos em Porto Alegre, a Capital que menos cresce no Brasil.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através da sua política da Saúde da Mulher, informou ontem, 16, que o número de nascidos vivos na população da Capital diminuiu em cerca de 9% desde 2004. Naquele ano, foram registrados 19.529 nascimentos. No final de 2007, o número caiu para 17.809.
Os números são reflexos do trabalho realizado pela Saúde da Mulher da SMS que oferece atividades educativas em saúde sexual e reprodutiva, planejamento familiar e encaminha aos serviços especializados - por meio da Rede de Atenção Básica em Saúde - os interessados para os procedimentos de ligadura tubária e vasectomia, além de distribuir métodos contraceptivos, anticoncepcionais orais, injetáveis, preservativos masculino e feminino e realizar a inserção do dispositivo intra-uterino (DIU).
De acordo com assessora da Política da Saúde da Mulher, Lurdes Toazza Tura, nos últimos anos foi qualificado o acesso aos usuários para os procedimentos definitivos (ligadura e vasectomia) aumentando a oferta e qualificando o fluxo. “Em função disso, desde 2004 observa-se um aumento gradativo no número de homens que se submeteram ao procedimento de vasectomia. Naquele ano, foram realizados 77 procedimentos e, em 2007, 974”, informou.
A assessora destacou que o número de ligaduras realizadas no mesmo período foi de 878 em 2004 e, em torno de 2 mil no ano de 2007. “Hoje o acesso a estes procedimentos está mais fácil. As pessoas interessadas precisam ir apenas até a unidade de saúde mais próxima de suas residências para solicitar procedimento”, ressaltou. Segundo ela, os requisitos básicos para fazer vasectomia ou ligadura são ter ao menos dois filhos vivos ou 25 anos. “O Ministério da Saúde recomenda que as pessoas aguardem a idade de 30 anos para realizarem um procedimento definitivo, evitando assim, arrependimento posterior”, enfatizou.
Conforme Lurdes Toazza, o ingresso no mercado de trabalho e o acesso das mulheres à educação são fatores decisivos para a limitação no número de filhos. Ela informa que, de acordo com os dados do Sistema Nacional de Nascidos Vivos (Sinasc), em 1996 47,1% das mulheres moradoras em Porto Alegre, que tiveram filhos, tinham o primeiro grau incompleto e, apenas 10,7% tinham mais de 12 anos de estudo. “O panorama em 2007 foi outro. Neste ano, o número de mulheres moradoras da Capital que tiveram filhos e tinham o primeiro grau incompleto diminuiu em 20% e aumentou em 17,5% o número de mulheres, que tiveram filhos, e tinham mais de 12 anos de estudo”, frisou.
Historicamente a responsabilidade quanto ao planejamento familiar foi sempre das mulheres. Segundo Toazza, os homens pouco contribuíam para que as mulheres pudessem ter o número de filhos que desejassem. “Mesmo sem a contribuição masculina a taxa de natalidade reduziu gradativamente principalmente na região Sul do Brasil. Em 1960, o número de filhos por mulher era de 6,3 no país e, no Rio Grande do Sul, 5,1. Em 2006 foi registrada a média de dois filhos por mulher no Brasil e 1,53 no Rio Grande do Sul”, destacou.
Onde realizar os procedimentos de ligadura e vasectomia
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através da sua política da Saúde da Mulher, informou ontem, 16, que o número de nascidos vivos na população da Capital diminuiu em cerca de 9% desde 2004. Naquele ano, foram registrados 19.529 nascimentos. No final de 2007, o número caiu para 17.809.Os números são reflexos do trabalho realizado pela Saúde da Mulher da SMS que oferece atividades educativas em saúde sexual e reprodutiva, planejamento familiar e encaminha aos serviços especializados - por meio da Rede de Atenção Básica em Saúde - os interessados para os procedimentos de ligadura tubária e vasectomia, além de distribuir métodos contraceptivos, anticoncepcionais orais, injetáveis, preservativos masculino e feminino e realizar a inserção do dispositivo intra-uterino (DIU).
De acordo com assessora da Política da Saúde da Mulher, Lurdes Toazza Tura, nos últimos anos foi qualificado o acesso aos usuários para os procedimentos definitivos (ligadura e vasectomia) aumentando a oferta e qualificando o fluxo. “Em função disso, desde 2004 observa-se um aumento gradativo no número de homens que se submeteram ao procedimento de vasectomia. Naquele ano, foram realizados 77 procedimentos e, em 2007, 974”, informou.
A assessora destacou que o número de ligaduras realizadas no mesmo período foi de 878 em 2004 e, em torno de 2 mil no ano de 2007. “Hoje o acesso a estes procedimentos está mais fácil. As pessoas interessadas precisam ir apenas até a unidade de saúde mais próxima de suas residências para solicitar procedimento”, ressaltou. Segundo ela, os requisitos básicos para fazer vasectomia ou ligadura são ter ao menos dois filhos vivos ou 25 anos. “O Ministério da Saúde recomenda que as pessoas aguardem a idade de 30 anos para realizarem um procedimento definitivo, evitando assim, arrependimento posterior”, enfatizou.
Conforme Lurdes Toazza, o ingresso no mercado de trabalho e o acesso das mulheres à educação são fatores decisivos para a limitação no número de filhos. Ela informa que, de acordo com os dados do Sistema Nacional de Nascidos Vivos (Sinasc), em 1996 47,1% das mulheres moradoras em Porto Alegre, que tiveram filhos, tinham o primeiro grau incompleto e, apenas 10,7% tinham mais de 12 anos de estudo. “O panorama em 2007 foi outro. Neste ano, o número de mulheres moradoras da Capital que tiveram filhos e tinham o primeiro grau incompleto diminuiu em 20% e aumentou em 17,5% o número de mulheres, que tiveram filhos, e tinham mais de 12 anos de estudo”, frisou.
Historicamente a responsabilidade quanto ao planejamento familiar foi sempre das mulheres. Segundo Toazza, os homens pouco contribuíam para que as mulheres pudessem ter o número de filhos que desejassem. “Mesmo sem a contribuição masculina a taxa de natalidade reduziu gradativamente principalmente na região Sul do Brasil. Em 1960, o número de filhos por mulher era de 6,3 no país e, no Rio Grande do Sul, 5,1. Em 2006 foi registrada a média de dois filhos por mulher no Brasil e 1,53 no Rio Grande do Sul”, destacou.
Onde realizar os procedimentos de ligadura e vasectomia
Hospitais que realizam vasectomia: Hospital de Clínicas, Hospital Fêmina, Hospital Materno- Infantil Presidente Vargas, Hospital da Puc (São Lucas), Hospital Vila Nova e Centro de Saúde Vila do IAPI.
Hospitais que realizam ligadura tubária: Hospital de Clínicas, Hospital Fêmina, Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas, Hospital Conceição e Hospital da Puc (São Lucas).
Observação: A SMS informa que é através da Rede Básica de Saúde que as pessoas são encaminhadas para os hospitais para se submeterem ao procedimento de vasectomia e ligadura tubária.
Hospitais que realizam ligadura tubária: Hospital de Clínicas, Hospital Fêmina, Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas, Hospital Conceição e Hospital da Puc (São Lucas).
Observação: A SMS informa que é através da Rede Básica de Saúde que as pessoas são encaminhadas para os hospitais para se submeterem ao procedimento de vasectomia e ligadura tubária.
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