sexta-feira, maio 08, 2009

Parente recusa convite do grupo RBS

“Em certos momentos da vida, a gente tem de responder aos anseios do coração. E depois de 42 anos de carreira - eu comecei aos 14 anos de idade - eu achei que já estava na hora de não privilegiar a carreira e privilegiar esse desejo de ficar mais quieto, mais parado, em um determinado lugar.” A declaração foi dada pelo vice-presidente Executivo do Grupo RBS, Pedro Parente, para explicar o desligamento do cargo que ocupa há cerca de sete anos. Antes, atuava na área pública, sendo um dos mais destacados membros do governo Fernando Henrique Cardoso, primeiro como ministro-chefe da Casa Civil e, depois, como comandante do ministério do apagão.
A entrevista exclusiva foi concedida ao diretor de redação da Revista Amanhã, Eugênio Esber, momentos após o comunicado da empresa sobre a saída de Parente, que deverá acontecer em 31 de dezembro deste ano. Na conversa por telefone, que foi veiculada no portal da publicação, Parente revela ter recusado um convite para ser presidente: “Eu não poderia aceitar esse convite, que é muito honroso. O que aconteceria é que talvez eu passasse bem o primeiro ano mas, já no segundo, eu chegaria para o Nelson e diria: ‘Olha, não vai dar.’”, comentou Parente.
Sobre os planos futuros, disse: “Eu não pensei no que vou fazer. Mas certamente não posso e não pretendo parar de trabalhar. Quero continuar a trabalhar. Exatamente em que eu ainda não sei te dizer. Não tenho propostas concretas. Esta fase foi tratar de meu desligamento da RBS, isto é, da função executiva na RBS.” (Coletiva.net)
» Leia aqui a entrevista na íntegra.

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