*Às vésperas de completar 90 anos, uma das mais importantes publicações de economia do Brasil, a Gazeta Mercantil, deixa de circular. A versão online do informativo também está fora do ar. Em sua capa, o site apresenta apenas o seguinte comunicado: “Prezados (as), a partir do dia 01/06/2009 o Grupo CBM (Companhia Brasileira de Multimídia) não é mais responsável pela representação das marcas Gazeta Mercantil e InvestNews”.
Na última quinta-feira, 28, o CEO da CBM, Eduardo Jácome, informou à equipe de funcionários que o jornal deixaria de ser publicado pelo grupo na sexta-feira, 29, e que voltaria a ser de responsabilidade do antigo dono, Luiz Fernando Levy. Segundo o informativo Meio e Mensagem, os funcionários entrariam em férias remuneradas de 30 dias e, depois desse prazo, devem retornar à empresa para que seja definida a realocação em outros projetos da CBM. Aqueles que não forem remanejados terão mais 30 dias de aviso prévio.
De acordo com informações extraoficiais, conforme o MeM, Levy teria pedido a Nelson Tanure, o proprietário da CBM, 90 dias para tomar uma decisão, mas a proposta foi negada. Durante as reuniões na sede do jornal, em São Paulo, chegou a ser debatida a hipótese de os próprios funcionários passarem a deter o direito de uso da marca; porém, a ideia também não seguiu adiante. Caso Levy não reative o periódico ou entre em acordo com Tanure, nem os funcionários levantem essa bandeira, há ainda a possibilidade de que a marca vá a leilão – o que já aconteceu no passado, em outros grupos de mídia, com seus títulos, como a revista Manchete, da Bloch.
Fundada em 1920, a Gazeta Mercantil foi por décadas a principal referência do jornalismo econômico do País. A sua circulação paga chegou a ser superior a 120 mil exemplares, e a equipe de jornalistas recebia alguns dos melhores salários do mercado. A Gazeta deixou de ser filiada ao Instituto Verificador de Circulação em setembro, sendo que, na ocasião, a sua circulação média por semana era de 70 mil exemplares.
Nesta segunda-feira, 1°, Coletiva.net publica um artigo do jornalista Thales Guaracy, que relembra a importância que o jornal teve no cenário da imprensa brasileira. (Coletiva.Net)
Na última quinta-feira, 28, o CEO da CBM, Eduardo Jácome, informou à equipe de funcionários que o jornal deixaria de ser publicado pelo grupo na sexta-feira, 29, e que voltaria a ser de responsabilidade do antigo dono, Luiz Fernando Levy. Segundo o informativo Meio e Mensagem, os funcionários entrariam em férias remuneradas de 30 dias e, depois desse prazo, devem retornar à empresa para que seja definida a realocação em outros projetos da CBM. Aqueles que não forem remanejados terão mais 30 dias de aviso prévio.
De acordo com informações extraoficiais, conforme o MeM, Levy teria pedido a Nelson Tanure, o proprietário da CBM, 90 dias para tomar uma decisão, mas a proposta foi negada. Durante as reuniões na sede do jornal, em São Paulo, chegou a ser debatida a hipótese de os próprios funcionários passarem a deter o direito de uso da marca; porém, a ideia também não seguiu adiante. Caso Levy não reative o periódico ou entre em acordo com Tanure, nem os funcionários levantem essa bandeira, há ainda a possibilidade de que a marca vá a leilão – o que já aconteceu no passado, em outros grupos de mídia, com seus títulos, como a revista Manchete, da Bloch.
Fundada em 1920, a Gazeta Mercantil foi por décadas a principal referência do jornalismo econômico do País. A sua circulação paga chegou a ser superior a 120 mil exemplares, e a equipe de jornalistas recebia alguns dos melhores salários do mercado. A Gazeta deixou de ser filiada ao Instituto Verificador de Circulação em setembro, sendo que, na ocasião, a sua circulação média por semana era de 70 mil exemplares.
Nesta segunda-feira, 1°, Coletiva.net publica um artigo do jornalista Thales Guaracy, que relembra a importância que o jornal teve no cenário da imprensa brasileira. (Coletiva.Net)
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