*"A pesquisa da universidade não pode estar dissociada do desenvolvimento de comunidade na qual ela está inserida". A afirmação, em tom de advertência, é do mexicano Francisco Marmolejo, diretor executivo do Consortium for North American Higher Education Collaboration (Conahec) e membro dos programas de colaboração internacional sobre redes de educação da Universidade do Arizona (EUA). Sua palestra, que enfocou a interdisciplinaridade como uma política de ensino, trouxe diversas provocações e foi amplamente aplaudida durante o Seminário Internacional Inovação, Universidade e Relação com a Sociedade, que se encerra hoje no Campus Central da PUCRS.
Marmolejo analisou que as instituições não acadêmicas foram malsucedidas nas mudanças propostas para o mundo, cabendo às instituições de ensino superior (IES) assumir esse papel. Para tanto, argumenta, "é preciso ver o mundo com lentes diferentes", observando o cenário tecnológico e como os jovens estão utilizando os instrumentos que o circundam. Aproveitando-se de cartuns e charges, o especialista abordou com humor a dissonância entre a forma de aprendizado dos professores, totalmente sequencial, e as múltiplas maneiras de absorver conteúdo dos ingressantes na academia. Fez uma ressalva, porém, dizendo ser fundamental, no conteúdo transmitido aos estudantes, fundamentos como trabalho em equipe, adaptação a ambientes multiculturais, domínio de idiomas e, fundamentalmente, a capacidade de aprender a aprender. "Ser inovador, para um professor, significa questionar constantemente o processo de ensino-aprendizagem, e não apenas dominar tecnologias", sustentou.
Abordando a pesquisa, Marmolejo valeu-se do exemplo vivenciado na Universidade do Arizona, onde, há 12 anos, todos os Centros de Investigação têm de ser interdisciplinares, bem como os programas das disciplinas. "A inovação precisa ter enfoque regional para o desenvolvimento do capital humano", defendeu, lembrando a mensagem deixada pelo professor Francisco Segrera, da Universitat Politècnica de Catalunya, seu antecessor na palestra.
As características básicas de uma boa pesquisa, na sua visão, incluem interdisciplinaridade, conexão com o desenvolvimento regional, integração dos alunos e sustentabilidade.
Marmolejo analisou que as instituições não acadêmicas foram malsucedidas nas mudanças propostas para o mundo, cabendo às instituições de ensino superior (IES) assumir esse papel. Para tanto, argumenta, "é preciso ver o mundo com lentes diferentes", observando o cenário tecnológico e como os jovens estão utilizando os instrumentos que o circundam. Aproveitando-se de cartuns e charges, o especialista abordou com humor a dissonância entre a forma de aprendizado dos professores, totalmente sequencial, e as múltiplas maneiras de absorver conteúdo dos ingressantes na academia. Fez uma ressalva, porém, dizendo ser fundamental, no conteúdo transmitido aos estudantes, fundamentos como trabalho em equipe, adaptação a ambientes multiculturais, domínio de idiomas e, fundamentalmente, a capacidade de aprender a aprender. "Ser inovador, para um professor, significa questionar constantemente o processo de ensino-aprendizagem, e não apenas dominar tecnologias", sustentou.
Abordando a pesquisa, Marmolejo valeu-se do exemplo vivenciado na Universidade do Arizona, onde, há 12 anos, todos os Centros de Investigação têm de ser interdisciplinares, bem como os programas das disciplinas. "A inovação precisa ter enfoque regional para o desenvolvimento do capital humano", defendeu, lembrando a mensagem deixada pelo professor Francisco Segrera, da Universitat Politècnica de Catalunya, seu antecessor na palestra.
As características básicas de uma boa pesquisa, na sua visão, incluem interdisciplinaridade, conexão com o desenvolvimento regional, integração dos alunos e sustentabilidade.
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