*Por meio de uma ressonância magnética, a apendicite pode ser detectada de forma eficiente em crianças e adolescentes. É o que apresenta um estudo realizado pela mestranda do Programa de Pós-Graduação em Medicina Simone Valduga, orientada pelo professor Matteo Baldisserotto, e divulgado no final de 2008 na mais conceituada publicação científica especializada, a Radiology, da Sociedade de Radiologia Norte-Americana.
O trabalho demonstrou que a ressonância magnética detecta o apêndice normal em uma proporção semelhante ao método utilizado atualmente - a tomografia computadorizada, mas não expõe os pacientes a um grau excessivo de radiação ionizante, como o outro exame. Conforme Baldisserotto, a emissão dos raios na tomografia pode causar efeitos cumulativos no organismo ainda em formação. A partir desses resultados, ele acredita que a ressonância magnética será incluída entre os métodos de imagem utilizados para o diagnóstico da apendicite, mais frequente nas crianças e jovens. A pesquisa foi desenvolvida em 2008 no Hospital da Ulbra, no qual Simone atuava com crianças e adolescentes voluntários, com idades entre 8 e 18 anos e sem sintomas de apendicite.
O resultado mostrou a ressonância como tendo o mesmo desempenho que a tomografia e ainda identificando melhor alguma alteração, ou mesmo a doença - caracterizada por deixar os apêndices maiores. A pesquisadora explica que é possível identificar a apendicite por meio de uma ultrassonografia - método que não usa radiação, de baixo custo, seguro e disponível na rede pública em larga escala. Porém, quando a ultrassonografia não consegue identificar o apêndice, a tomografia computadorizada precisa ser realizada, o que acaba gerando a radiação ionizante, entre outras desvantagens. "Novos estudos serão realizados a partir desses resultados, principalmente no caso de exames ultrassonográficos, duvidosos em crianças, evitando utilizar a radiação", acredita Baldisserotto.
Sobre a doença
A apendicite é a inflamação do apêndice, um pequeno órgão linfático parecido com o dedo de uma luva, localizado no ceco, a primeira porção do intestino grosso. É causada, habitualmente, por um pequeno bloco de fezes endurecidas que obstrui o órgão. A apendicite aguda é a doença cirúrgica mais prevalente em crianças e adolescentes sendo a causa mais frequente de dor abdominal aguda. É tratada cirurgicamente como emergência. A operação para remover o apêndice é a única maneira de resolver o problema. Se não for retirado, há risco de infeccionar, podendo ser fatal se não houver tratamento.
O trabalho demonstrou que a ressonância magnética detecta o apêndice normal em uma proporção semelhante ao método utilizado atualmente - a tomografia computadorizada, mas não expõe os pacientes a um grau excessivo de radiação ionizante, como o outro exame. Conforme Baldisserotto, a emissão dos raios na tomografia pode causar efeitos cumulativos no organismo ainda em formação. A partir desses resultados, ele acredita que a ressonância magnética será incluída entre os métodos de imagem utilizados para o diagnóstico da apendicite, mais frequente nas crianças e jovens. A pesquisa foi desenvolvida em 2008 no Hospital da Ulbra, no qual Simone atuava com crianças e adolescentes voluntários, com idades entre 8 e 18 anos e sem sintomas de apendicite.
O resultado mostrou a ressonância como tendo o mesmo desempenho que a tomografia e ainda identificando melhor alguma alteração, ou mesmo a doença - caracterizada por deixar os apêndices maiores. A pesquisadora explica que é possível identificar a apendicite por meio de uma ultrassonografia - método que não usa radiação, de baixo custo, seguro e disponível na rede pública em larga escala. Porém, quando a ultrassonografia não consegue identificar o apêndice, a tomografia computadorizada precisa ser realizada, o que acaba gerando a radiação ionizante, entre outras desvantagens. "Novos estudos serão realizados a partir desses resultados, principalmente no caso de exames ultrassonográficos, duvidosos em crianças, evitando utilizar a radiação", acredita Baldisserotto.
Sobre a doença
A apendicite é a inflamação do apêndice, um pequeno órgão linfático parecido com o dedo de uma luva, localizado no ceco, a primeira porção do intestino grosso. É causada, habitualmente, por um pequeno bloco de fezes endurecidas que obstrui o órgão. A apendicite aguda é a doença cirúrgica mais prevalente em crianças e adolescentes sendo a causa mais frequente de dor abdominal aguda. É tratada cirurgicamente como emergência. A operação para remover o apêndice é a única maneira de resolver o problema. Se não for retirado, há risco de infeccionar, podendo ser fatal se não houver tratamento.
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