Dissertação de mestrado sobre índio idoso é inédita
Índios de meia idade e idosos das etnias Guarani e Caingangue moradores da Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre, e da Aldeia Pinhalzinho, em Nonoai/Planalto, no Norte do Estado, têm alto risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. A afirmação se baseia nos índices alterados de níveis glicêmicos, hipertensão, HDL (bom colesterol) e triglicerídeos (gordura no sangue) e na circunferência abdominal. Se a pessoa apresenta três desses cinco sintomas, está com síndrome metabólica. Os dados constam na dissertação de mestrado da enfermeira Ana Karina Silva da Rocha, realizada no Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica da PUCRS. O tema é inédito na América Latina envolvendo o envelhecimento indígena. Dados mais abrangentes sobre a população indígena mundial só existem nos EUA e no Canadá.
A banca do trabalho "Prevalência da Síndrome Metabólica no Envelhecimento Indígena", orientado pela professora Denise Cantarelli Machado e Angelo Bós, será na próxima segunda-feira, 21 de dezembro, às 10h, na sala 317 do Programa de Pós-Graduação em Clínica Médica, no Hospital São Lucas. A pesquisa envolveu 150 pessoas com mais de 40 anos. Do total, 65,3% têm síndrome metabólica - 85% das mulheres e 40,3% dos homens.
Os indígenas vivem um processo acelerado de mudanças nos padrões social, cultural e econômico, afirma Ana Karina. Ela se surpreendeu com os resultados, pois imaginava que os moradores da zona rural estivessem com a saúde protegida pela oportunidade maior de acesso a alimentos saudáveis e naturais, além da utilização de ervas como temperos. Não houve diferenças significativas entre os indígenas das áreas urbanas e rurais.
Índios de meia idade e idosos das etnias Guarani e Caingangue moradores da Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre, e da Aldeia Pinhalzinho, em Nonoai/Planalto, no Norte do Estado, têm alto risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. A afirmação se baseia nos índices alterados de níveis glicêmicos, hipertensão, HDL (bom colesterol) e triglicerídeos (gordura no sangue) e na circunferência abdominal. Se a pessoa apresenta três desses cinco sintomas, está com síndrome metabólica. Os dados constam na dissertação de mestrado da enfermeira Ana Karina Silva da Rocha, realizada no Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica da PUCRS. O tema é inédito na América Latina envolvendo o envelhecimento indígena. Dados mais abrangentes sobre a população indígena mundial só existem nos EUA e no Canadá.
A banca do trabalho "Prevalência da Síndrome Metabólica no Envelhecimento Indígena", orientado pela professora Denise Cantarelli Machado e Angelo Bós, será na próxima segunda-feira, 21 de dezembro, às 10h, na sala 317 do Programa de Pós-Graduação em Clínica Médica, no Hospital São Lucas. A pesquisa envolveu 150 pessoas com mais de 40 anos. Do total, 65,3% têm síndrome metabólica - 85% das mulheres e 40,3% dos homens.
Os indígenas vivem um processo acelerado de mudanças nos padrões social, cultural e econômico, afirma Ana Karina. Ela se surpreendeu com os resultados, pois imaginava que os moradores da zona rural estivessem com a saúde protegida pela oportunidade maior de acesso a alimentos saudáveis e naturais, além da utilização de ervas como temperos. Não houve diferenças significativas entre os indígenas das áreas urbanas e rurais.
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