Pesquisadores descobrem mecanismo onde se forma a memória de reconhecimento
Os pesquisadores do Centro de Memória da PUCRS, sob a coordenação do cientista Iván Izquierdo, descobriram um importante mecanismo do cérebro responsável pela memória de reconhecimento. A pesquisa resultou na publicação de um artigo na PNAS, o periódico da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, em janeiro.
O trabalho, desenvolvido ao longo de dois anos, determinou o local e o mecanismo específico onde se forma a memória de reconhecimento. É no hipocampo, por meio de um processo de potenciação de longa duração. Conforme Izquierdo, a descoberta abre caminhos para a produção, pela indústria farmacêutica, de drogas que possam tratar ou evitar doenças como o Alzheimer.
O estudo foi desenvolvido em parceria com pesquisadores da Universidade Pablo de Olavide e sob a coordenação do professor José Maria Delgado, em Sevilha, na Espanha. Foram colocados eletrodos no cérebro de camundongos enquanto eles aprendiam e tentavam reconhecer objetos. Os grupos já haviam demonstrado esse mesmo mecanismo para aprendizados aversivos. "O que se sabe agora é que o fenômeno é geral e se aplica a vários tipos de memória", destaca.
Ainda em janeiro, a PNAS publicou outro estudo do Centro de Memória, realizado em parceria com pesquisadores da Universidade de Buenos Aires, coordenados pelo professor Jorge Medina. Neste trabalho foram apresentados os mecanismos ligados à persistência da memória que entram em funcionamento várias horas depois de o indivíduo tê-la adquirido. A parte do cérebro que determina a informação no longo prazo, o hipocampo, precisa trabalhar 12 horas após a aquisição da lembrança e 24 horas depois.
O Centro de Memória da Universidade, inaugurado em 2005, é o mais importante da América Latina e um dos mais ativos no mundo em investigações sobre os mecanismos de aquisição, formação, evocação e extinção de memórias. Destaca-se pelos especialistas da equipe, pela qualidade e impacto das publicações e pela infraestrutura montada no prédio do Hospital São Lucas.
Os pesquisadores do Centro de Memória da PUCRS, sob a coordenação do cientista Iván Izquierdo, descobriram um importante mecanismo do cérebro responsável pela memória de reconhecimento. A pesquisa resultou na publicação de um artigo na PNAS, o periódico da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, em janeiro.
O trabalho, desenvolvido ao longo de dois anos, determinou o local e o mecanismo específico onde se forma a memória de reconhecimento. É no hipocampo, por meio de um processo de potenciação de longa duração. Conforme Izquierdo, a descoberta abre caminhos para a produção, pela indústria farmacêutica, de drogas que possam tratar ou evitar doenças como o Alzheimer.
O estudo foi desenvolvido em parceria com pesquisadores da Universidade Pablo de Olavide e sob a coordenação do professor José Maria Delgado, em Sevilha, na Espanha. Foram colocados eletrodos no cérebro de camundongos enquanto eles aprendiam e tentavam reconhecer objetos. Os grupos já haviam demonstrado esse mesmo mecanismo para aprendizados aversivos. "O que se sabe agora é que o fenômeno é geral e se aplica a vários tipos de memória", destaca.
Ainda em janeiro, a PNAS publicou outro estudo do Centro de Memória, realizado em parceria com pesquisadores da Universidade de Buenos Aires, coordenados pelo professor Jorge Medina. Neste trabalho foram apresentados os mecanismos ligados à persistência da memória que entram em funcionamento várias horas depois de o indivíduo tê-la adquirido. A parte do cérebro que determina a informação no longo prazo, o hipocampo, precisa trabalhar 12 horas após a aquisição da lembrança e 24 horas depois.
O Centro de Memória da Universidade, inaugurado em 2005, é o mais importante da América Latina e um dos mais ativos no mundo em investigações sobre os mecanismos de aquisição, formação, evocação e extinção de memórias. Destaca-se pelos especialistas da equipe, pela qualidade e impacto das publicações e pela infraestrutura montada no prédio do Hospital São Lucas.
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