Seis mil empregos gerados e 118 organizações instaladas. Estes são os resultados mais evidentes do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS, que nesta sexta-feira, 30 de agosto, comemora 10 anos de atuação. O evento que marca a data será realizado nas novas instalações do Tecnopuc Viamão (avenida Senador Salgado Filho, 7000), foco prioritário da expansão do Parque nos próximos anos.
Muito além de números, o Tecnopuc tornou-se um vetor de desenvolvimento econômico regional e referência na América Latina como Parque Científico e Tecnológico moderno e focado em transformar pesquisas em negócios, contribuindo para promover a interação entre universidade, empresas e governo. Jorge Audy, pró-reitor de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, considera que "o Parque transformou a região onde está instalado em um ecossistema de inovação, contribuindo para que o empresário percebesse que a tecnologia e a inovação são um jogo de troca e de parceria entre todos os atores envolvidos, naturalmente experimentado no Tecnopuc".
As pioneiras no Parque, Dell e HP, cooperaram para este cenário. Âncoras da área de TI, concentram no Tecnopuc seus centros de pesquisa e desenvolvimento no Brasil. Atentos a esta realidade, outros players mundiais, como Microsoft, Accenture, Tlantic/Sonae e ThoughtWorks, foram atraídos. Mas não é só de grandes que se abastece esse ambiente. Muitas startups foram criadas a partir desse movimento e, percebendo a oportunidade de estar ao lado de grandes, instalaram-se no Tecnopuc, contribuindo para a consolidação desse habitat de inovação. Além disso, diversas empresas de médio e pequeno portes, entidades da área de inovação e tecnologia, centros de pesquisa da Universidade e do Governo Federal completam o variado ecossistema.
Foco em Viamão
Com a maturidade da operação em Porto Alegre, os investimentos na expansão do Tecnopuc voltam-se prioritariamente para Viamão. Lá, o prédio original de 33 metros quadrados foi parcialmente modernizado, com troca de aberturas, criação de espaços de convivência e colocação de vidros que isolam som. O prédio existente, instalado em um terreno de 15 hectares, teve 15% da área reformada para receber empresas e laboratórios e projetos de P&D. Em breve, também estará em funcionamento a nova subestação de energia com potência de 800kVA, cinco vezes mais eficiente que a instalada atualmente. Roberto Moschetta, diretor do Tecnopuc, afirma que a área disponível em Viamão pode receber empreendimentos de qualquer porte. Considerando que o terreno é três vezes maior que o da Capital, estima-se um potencial de dobrar a geração de empregos, se comparado ao gerado no Tecnopuc em Porto Alegre.
Com a maturidade da operação em Porto Alegre, os investimentos na expansão do Tecnopuc voltam-se prioritariamente para Viamão. Lá, o prédio original de 33 metros quadrados foi parcialmente modernizado, com troca de aberturas, criação de espaços de convivência e colocação de vidros que isolam som. O prédio existente, instalado em um terreno de 15 hectares, teve 15% da área reformada para receber empresas e laboratórios e projetos de P&D. Em breve, também estará em funcionamento a nova subestação de energia com potência de 800kVA, cinco vezes mais eficiente que a instalada atualmente. Roberto Moschetta, diretor do Tecnopuc, afirma que a área disponível em Viamão pode receber empreendimentos de qualquer porte. Considerando que o terreno é três vezes maior que o da Capital, estima-se um potencial de dobrar a geração de empregos, se comparado ao gerado no Tecnopuc em Porto Alegre.
Preparado para receber companhias das áreas de TI, Energia, Meio Ambiente e Saúde, o Tecnopuc em Viamão também voltou-se para a Indústria Criativa quando lançou, em parceria com a Fundacine e a Secretaria Estadual da Cultura, o Centro Tecnológico Audiovisual do Rio Grande do Sul, o Tecna, em 2011. O Tecna já recebe equipamentos para a montagem de laboratórios, que também estão em construção. "Nossos esforços são para transformar o Tecna no cluster gaúcho de audiovisual, movimentando toda a indústria do setor", avalia Moschetta.
Global Tecnopuc
Em Porto Alegre, são 5,4 hectares e cerca de 44 mil metros quadrados de área construída. "A intenção é manter a densidade populacional atual, preservando a qualidade de vida no Parque", informa Audy. Ainda assim, há duas obras em andamento. Uma delas é a construção do Global Tecnopuc, área de quatro mil metros quadrados, que deve favorecer o networking e a realização de projetos de open innovation e entre empresas, estimulando a atuação interdisciplinar e o empreendedorismo. "Haverá espaços para trabalho em grupo, ancorados em plataformas colaborativas virtuais e orientados às novas relações organizacionais de trabalho, transcendendo aspectos tangíveis de local e hora", destaca Audy.
Em Porto Alegre, são 5,4 hectares e cerca de 44 mil metros quadrados de área construída. "A intenção é manter a densidade populacional atual, preservando a qualidade de vida no Parque", informa Audy. Ainda assim, há duas obras em andamento. Uma delas é a construção do Global Tecnopuc, área de quatro mil metros quadrados, que deve favorecer o networking e a realização de projetos de open innovation e entre empresas, estimulando a atuação interdisciplinar e o empreendedorismo. "Haverá espaços para trabalho em grupo, ancorados em plataformas colaborativas virtuais e orientados às novas relações organizacionais de trabalho, transcendendo aspectos tangíveis de local e hora", destaca Audy.
Ainda assim, há terrenos livres para a construção de novos prédios, para operações estratégicas, caso seja necessário. Além do Global Tecnopuc há ainda, em Porto Alegre, as conclusões das obras da ampliação da Petrobras e a construção do novo condomínio de empresas e do Instituto de Eletrônica e Telecomunicações (IET).
Espírito internacional
Focado em contribuir para a formação de organizações com um olhar global, o Tecnopuc conta com programa de softlanding, facilitando o acesso de empresas parceiras a países de interesse. Da mesma forma, empresas estrangeiras têm apoio para ingressar no mercado brasileiro, contando com consultoria comercial, jurídica e operacional, como o aluguel de salas, contatos com instituições de interesse, entre outros aspectos que facilitem a entrada no País.
Focado em contribuir para a formação de organizações com um olhar global, o Tecnopuc conta com programa de softlanding, facilitando o acesso de empresas parceiras a países de interesse. Da mesma forma, empresas estrangeiras têm apoio para ingressar no mercado brasileiro, contando com consultoria comercial, jurídica e operacional, como o aluguel de salas, contatos com instituições de interesse, entre outros aspectos que facilitem a entrada no País.
Moschetta aponta que essa aproximação não beneficia apenas as empresas interessadas em se estabelecer fora do Brasil, mas também as que desejam conexões internacionais, mesmo permanecendo por aqui. "Queremos que nossos parceiros pensem e atuem de maneira global, incluindo o mercado internacional na sua lista de clientes", explica.
Atualmente o Tecnopuc possui parcerias de internacionalização com 15 parques tecnológicos em 12 países. Duas experiências bem sucedidas, a Pandorga e a FK Biotec, já implantaram sedes em Londres e em Toronto, respectivamente, e estão em operação. A Pandorga, há dois anos instalada no Tech City, centro criativo do Reino Unido, alcançou clientes no mercado europeu e asiático. A FK criou a FKx no Canadá e busca consolidar a questão da propriedade intelectual (tem patente depositada nos EUA), aprovar a vacina contra o câncer na América do Norte e ter acesso a mercados de capitais.
Também focado na internacionalização, o Global Tecnopuc deve se configurar em uma plataforma para articular e ser a casa provisória de empresas de fora. "É um local propício para quem quer desenvolver produtos e serviços para o mercado global, considerando espaços temporários", garante Moschetta. O prédio já está em obras e deve estar concluído no final de 2014. (Assessoria imprensa PUC)
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