Pouco mais de um mês depois do grande incêndio que destruiu o edifício das Lojas Renner, no dia 27 de abril de 1976, terça-feira, técnicos de uma empresa paulista, contratada pela direção da rede de lojas para demolir o "esqueleto calcinado" da esquina da Otávio Rocha com a Rua Doutor Flores, no centro de Porto Alegre, protagonizaram a primeira implosão realizada no Rio Grande do Sul. Foi em uma manhã de domingo, 30 de maio, com cerca de duzentas pessoas formando uma curiosa assistência que enfrentou a chuva fina e o frio para testemunhar aquele momento histórico que durou apenas seis segundos. Na segunda-feira, 31 de maio, a jornal Folha da Manhã, da Companhia Jornalística Caldas Júnior, publicou quatro páginas a respeito, que reproduzo aqui. O velho prédio da Renner - palco da grande tragédia que matou pelo menos 41 pessoas - foi abaixo em um ruído seco, e com ele os restos mortais de muitas pessoas que ainda estavam lá, queimadas e soterradas.
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