Em maio de 1942 o Brasil ainda não havia declarado oficialmente estado de guerra com a Alemanha e países do Eixo, o que só aconteceu em agosto. Mas o governo Vargas, agora francamente pró-aliados (navios brasileiros estavam sendo afundados pelos submarinos nazistas), já se preparava para o que viria e a polícia e os órgãos de segurança do Estado Novo vigiavam intensamente os cidadãos de origem alemã, italiana e japonesa - muitas vezes com exagero e truculência. Nesta matéria do Correio do Povo, de maio de 1942, alguns "quinta-colunas" tinham sido descobertos em Osório, no litoral gaúcho. O chefe do DOPS gaúcho, Plínio Brasil Miliano, se destacaria na missão de perseguir e desarticular quem tivesse simpatias pelas potências centrada em Hitler.
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