O suicídio de Getúlio Vargas em 24 de agosto de 1954 completa 60 anos, mas os seus efeitos na vida brasileira nunca deixarão de existir. Em Porto Alegre, onde Vargas vivera muitos anos, inclusive como Presidente do Estado, assim que o fato foi noticiado uma multidão tomou as ruas e promoveu o maior quebra-quebra de toda a existência da capital rio-grandense. A Rádio Farroupilha e o Diário de Notícias, de Assis Chateaubriand, que movia oposiçâo a Vargas, foram empastelados e incendiados. Durante muitas horas a cidade viveu a insegurança total, e nem mesmo tropas do Exército tiveram coragem de opor-se ao povo, cuja ira contra os golpistas que atacavam Getúlio parecia não ter limites. Algumas pessoas morreram. A reprodução acima é da Revista do Globo, da Livraria do Globo, publicação que, aliás, tinha sido fundada por sugestão do homem que veio de São Borja.
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