1941 foi um ano marcante para o Rio Grande do Sul, com a ocorrência de grandes enchentes em todo o seu território e prejuízos colossais e jamais imaginados na sua economia. Mesmo assim, o Estado - já fortemente exportador de produtos primários e então o "Celeiro do Brasil", além de beneficiado com as importações europeias e norte-americanas decorrentes da Grande Guerra - detinha as primeiras posições no ranking econômico brasileiro, só perdendo para São Paulo em estabelecimentos fabris. Sua agricultura e pecuária destacavam-se no cenário brasileiro e até internacional, como observou o jornal Globe, de Boston, EUA, em reportagem publicada por ocasião da grande enchente de 1941 que devastou a terra gaúcha e chamou a atenção do mundo todo. Os Estados Unidos, na época, cortejavam o Brasil, parte da política da boa Vizinhança com os "irmãos do Sul" e que visava alinhar o nosso País contra as forças do Eixo. Em dezembro os americanos declarariam oficialmente guerra ao Japão e, por decorrência, aos seus aliados, Alemanha e Itália. O Brasil, com vários navios afundados por submarinos alemães, logo descobriu que não poderia permanecer neutro e declarou sua beligerância com a Alemanha no ano seguinte. Reprodução do Correio do Povo, Arquivo Histórico de Porto Alegre.
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