Nos trinta primeiros anos do século vinte, Porto Alegre era uma cidade de jogatinas. Cassinos famosos, na capital, interior e litoral, atraíam um público de aficcionados, que não raro deixavam suas fortunas ou pequenos patrimônios nas mesas de bacará e roleta, por exemplo. Mas as rinhas de galo - hoje proibidas (Jânio Quadros que o diga), e que dão até prisão para quem for nelas autuado - eram uma diversão tradicional do Estado sulino e considerada até saudável. Nesta matéria, extraída do Correio do Povo de setembro de 1936, noticia-se a inauguração do "Rinhedeiro Copacabana", nas imediações da praça Garibaldi, uma "casa de diversões" onde "os gallistas desta Capital poderão passar horar agradáveis". O local - "onde se empenham verdadeiros cracks" - contava até com um restaurante e 60 confortáveis cadeiras para os assistentes. |
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