quarta-feira, junho 10, 2015

Festival de cinema de Gramado em 1976: futilidades e discussão da profissão de ator.


Há décadas o Festival de Cinema de Gramado, então em sua quarta edição, ainda durante o regime militarl, acontecia no mês de janeiro, nesta cidade da Serra gaúcha cujos principais encantos se revelam justamente no inverno. O quarto festival foi um dos mais badalados e comprovava que, decididamente, o evento se consolidava como o principal em seu gênero no País. No Hotel Serrano, com sua disputada piscina, a nata da sétima arte nacional badalava, namorava e dava entrevistas como se fossem astros de uma holiúde tupiniquim. Os homenageados daquele ano foram Grande Otelo e Alberto Cavalcanti, mas a dupla que mais chamou a atenção, pela beleza, foi a modelo e, digamos, atriz Rose di Primo e aquele que era considerado "o homem mais bonito do Brasil", Pedro Aguinaga. Futilidades à parte, o festival daquele ano teve também discussões sérias, como a que envolveu o então ministro do Trabalho, o gaúcho Arnaldo Prieto, que foi lá discutir a regulamentação da profissão de ator - que que, incrivelmente, ainda não existia. 

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