O final dos anos sessenta e o início dos anos setenta foram o auge do movimento hippie, aquele do "paz e amor". Percorrendo o Brasil, e também outros países, sem qualquer dinheiro, na base da cara e da coragem, os hippies eram geralmente mal-vistos e encarados com desconfiança por uma sociedade ainda fortemente conservadora. Considerados dissolutos, promíscuos, viciados e sujos por grande parte da população, eles ainda tinham de enfrentar a repressão da ditadura militar que, naqueles tempos, vivia o seu ápice e não dava moleza a ninguém. Nesta reprodução do jornal Zero Hora, de Porto Alegre, de junho de 1972, um grupo de mais de 20 hippies eram presos no centro da capital. O motivo principal: eram hippies, simplesmente. Reprodução da Zero Hora.
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