Muitos nem imaginam, mas já existiu uma época em que havia um tipo de profissão hoje impensável - a de telefonista, quase sempre exercido por uma mulher, em uma época em que a discagem direta e mesmo a posse e uso de telefones eram coisas quase raras. Em 1975, portanto há 40 anos, somente a cidade de Porto Alegre contava com mais de 300 dessas profissionais, de cuja eficiência dependiam muitos relacionamentos e negócios. Tempos em que se utilizava orelhões com fichas e quem tinha um telefone fixo o declarava no imposto de renda como "bem". Os tempos passaram, as telefonistas se aposentaram ou deixaram de existir e as comunicações se banalizaram tanto que ninguém com menos de 30 anos imagina a dificuldade que era conseguir uma "linha" naqueles remotos anos setenta. A reprodução acima é do Correio do Povo, em homenagem ao Dia da Telefonista - 29 de junho.
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