Reprodução do Correio do Povo, coleção do Arquivo Histórico Moysés Vellinho da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. |
A Farroupilha foi a terceira emissora de rádio instalada em Porto Alegre e, de longe, já no seu início, a mais potente (capacidade para 100 quilovates, de dia e de noite). Pertencente ao então governador José Antonio Flores da Cunha, foi vendida para o proprietário do grupo Diários Associados, Assis Chateaubriand, em 1943. Na data da sua fundação - que coincidiu com os extraordinários festejos e eventos pelo transcurso do centenário da Revolução Farroupilha, em 1935, a "mais potente" - como era chamada - tinha ondas internacionais, sendo captada em diferentes países da América do Sul. De início operou com uma potência de 25 (ou 35) quilovates, mais tarde ampliados. Hoje pertence ao grupo RBS, da família Sirotsky e opera em frequência modulada. Quando da sua fundação, em 24 de julho de 1935, com apresentação ao vivo de Carmen Miranda e Mário Reis, a emissora vinha se somar a rádio Sociedade Gaúcha e a Difusora, e era saudada como um grande acontecimento para Porto Alegre e o Rio Grande do Sul. Durante a enchente de 1941, que devastou a Capital, a emissora continuou a operar, mesmo em caráter precário, e teve papel fundamental para tranquilizar a população sobre o o flagelo e também na transmissão de informes de utilidade pública.
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