Estão aí, no velho Correio do Povo de 1953 - ano do cinquentenário gremista - dois clubes de futebol que, nominalmente, não mais existem, embora tenham deixado saudades e muita história no esporte do Rio Grande do Sul: o Esporte Clube Novo Hamburgo, que existe sim, e muito bem, mas queentão se chamava Floriano, e o Renner, campeão gaúcho de 1954, com Ênio Andrade e companhia. O Novo Hamburgo, ex-Floriano, chegou ao seu máximo quando, em 2017, conquistou o título estadual gaúcho - também disputou o campeonato brasileiro de 1979, em única participação (aquela em que o Inter foi campeão). Já o Renner simplesmente foi extinto no final da década de 50, por decisão de seu grande patrono, o industrial A.J.Renner. Já o Nóia, apelido carinhoso, com sua cores branco e azul anil, tem mais de 100 anos de história, tendo se chamado, originalmente, Novo Hamburgo. Obrigou-se a usar o nome Floriano em decorrência da Segunda Grande Guerra, quando qualquer coisa que lembrasse os países do eixo era mal vista pelas autoridades. O Renner - talvez devido ao poderio econômico da grande empresa que ainda existe - conservou-se como Renner.
*O Esporte Clube Novo Hamburgo foi fundado em primeiro de maio de 1911, em NH, e só passou a se chamar Floriano em 1942. No final da década de 60 voltou à sua denominação original. Curiosamente, o site oficial do clube, bem pobrezinho, não registra nada disso.
*O Esporte Clube Novo Hamburgo foi fundado em primeiro de maio de 1911, em NH, e só passou a se chamar Floriano em 1942. No final da década de 60 voltou à sua denominação original. Curiosamente, o site oficial do clube, bem pobrezinho, não registra nada disso.
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