O sangue extraído no Brasil rendia milhões ao ser vendidos para os países de Primeiro Mundo. |
As histórias de "vampiros", ou "tiradores de sangue" fazem parte da minha infância rural. Nunca devidamente esclarecida - pelo que sei, nenhum dos "vampiros" foi alguma vez preso pela polícia - a lenda não era lenda coisa alguma e sim a mais clara realidade. Em uma época em que ainda se vendia sangue para os bancos dos hospitais, e sobretudo, clandestinamente, para os países do Primeiro Mundo (que pagavam fortunas) havia sim quadrilhas especializadas em pegar crianças, sobretudo, e extrair-lhes o sangue. Pecorriam os caminhos rurais, geralmente dopavam os pequenos, e lhes tiravam o sangue, às vezes dentro de kombis bem equipadas. Acho que isso merecia, quem sabe, pelo menos um curta metragem ou algo mais. Na época nossos pais nos alertavam para tais estranhos vampiros, e nós nos assustávamos ao falar com estranhos a bordo de carros. Com razão, hoje se vê. Nesta reprodução do Correio do Povo, de 1980, se noticia um dos casos. (V. Minas)
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