*O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) recomendou a suspensão de uma campanha publicitária da Schincariol. A conselheira Claudia Wagner concordou com a denúncia do Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, contra a ação dos refrigerantes Nova Schin intitulada ‘Toda família tem um moleque muito folgado’. A entidade considerou abusivo o filme veiculado na TV, pois estimularia o consumo de bebida com alto teor de açúcar, além de ser direcionado ao público infantil. A decisão do Conar pautou-se principalmente no uso de estímulo imperativo e "no emprego de crianças como modelos para vocalizar apelo direto, recomendação ou sugestão de uso ou consumo". De acordo com a legislação brasileira em vigor, a publicidade dirigida ao público infantil já pode ser considerada ilegal.
Artigos da Constituição Federal, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e do Código de Defesa do Consumidor (CDC) garantem a proteção dos direitos da infância e definem como abusiva a publicidade que se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança. "Já há um consenso científico de que toda criança ainda está em plena formação e é, portanto, hipossuficiente perante as relações de consumo. Isso caracteriza qualquer publicidade dirigida ao público infantil como abusiva", explicou Isabella Henriques, coordenadora geral do Projeto Criança e Consumo, ao portal Adnews.
No começo deste mês, o Conar já havia condenado outros cinco comerciais de TV dirigidos às crianças. Segundo a liminar do órgão, três filmes que vendiam download de conteúdo para celular eram inadequados pelo tom imperativo e falta de informações completas sobre o serviço. Dois dos filmes eram do canal Nickelodeon, que alega ter tirado a publicidade do ar antes da notificação. Já o terceiro era da operadora Tim, que diz analisar o caso e que a campanha já foi finalizada. Além desses, o anúncio da "megafeirinha" de carrinhos Hot Wheels, da Mattel, também foi cassado. (Coletiva.Net)
Artigos da Constituição Federal, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e do Código de Defesa do Consumidor (CDC) garantem a proteção dos direitos da infância e definem como abusiva a publicidade que se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança. "Já há um consenso científico de que toda criança ainda está em plena formação e é, portanto, hipossuficiente perante as relações de consumo. Isso caracteriza qualquer publicidade dirigida ao público infantil como abusiva", explicou Isabella Henriques, coordenadora geral do Projeto Criança e Consumo, ao portal Adnews.
No começo deste mês, o Conar já havia condenado outros cinco comerciais de TV dirigidos às crianças. Segundo a liminar do órgão, três filmes que vendiam download de conteúdo para celular eram inadequados pelo tom imperativo e falta de informações completas sobre o serviço. Dois dos filmes eram do canal Nickelodeon, que alega ter tirado a publicidade do ar antes da notificação. Já o terceiro era da operadora Tim, que diz analisar o caso e que a campanha já foi finalizada. Além desses, o anúncio da "megafeirinha" de carrinhos Hot Wheels, da Mattel, também foi cassado. (Coletiva.Net)
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