*No dia 26, quinta-feira, aniversário da cidade, acontecerá uma caminhada com o tema "Lendas de Porto Alegre". Organizada pela Bonete Tur Viagem e Turismo, com apoio da Secretaria Municipal de Turismo (SMTUR), a programação faz parte da 50ª Semana de Porto Alegre.A caminhada passará por ruas e locais associados a lendas urbanas de Porto Alegre como a do Açougueiro (na rua Fernando Machado) e do Castelinho do Alto da Bronze (na rua Vasco Alves), a das Torres, na Igreja das Dores, e a do Bará, no Mercado Público. Todo o trajeto terá duração aproximada de duas horas e meia e será orientado por um guia de turismo da agência que repassará aos participantes detalhes das histórias que fazem parte da tradição e do imaginário popular.A concentração está marcada para as 10h na sede da SMTUR (Travessa do Carmo, nº 84, bairro Cidade Baixa). Interessados em participar do passeio devem fazer sua inscrição mediante a doação de uma caixa de bombom que será destinada para a campanha Páscoa Alegre Linha Turismo, realizada pela SMTUR.
Inscrições e informações na Bonete Tur Viagem e Turismo (Av. Borges de Medeiros, nº 915, sala 502, centro) ou pelo telefone 3019.0689 ou 8454.5321.
AS HISTÓRIAS
As torres da igreja – A Igreja de Nossa Senhora das Dores começou a ser construída em 1833 e levou 97 anos para ser concluída. De acordo com a lenda, o grande atraso deve-se a uma maldição lançada por um escravo. Injustamente acusado de roubar o colar de brilhantes que adornava a imagem de Nossa Senhora das Dores, teria dito antes de ser enforcado: “Vou morrer porque sou escravo, mas sou inocente e a prova disso é que as torres da igreja hão de cair três vezes e nunca ficarão completamente prontas”.
Castelo do Alto da Bronze – Construído em estilo medieval na década de 1940, no Centro da cidade, especialmente para abrigar uma jovem e seu companheiro, um rico médico e político, 22 anos mais velho. Segundo a versão da personagem, por ciúmes ele não a deixava sair. Prisioneira durante quatro anos, ela teria fugido depois de ser ameaçada de morte.
Bará do Mercado Público - Joaquim Custódio de Almeida, de nome original Osuanlele Okizi Erupê, seria um príncipe negro nascido em reino Daomé (atual Benin). Exilado, veio ao Brasil, primeiro a Salvador, depois Rio de Janeiro e, finalmente, chegou ao Rio Grande do Sul. Famoso por suas curas através de ervas medicinais e rituais africanos, teria tratado o governador Julio de Castilhos de um câncer na garganta. O príncipe Custódio morreu em 26 de maio de 1936, aos 104 anos. Referência para as religiões umbandistas, teria sido enterrado no meio do Mercado Público como Bará, o Orixá mais humano de todos os deuses africanos.
O crime da rua Arvoredo – Açougueiro e sua mulher atraíam para a casa deles, na rua do Arvoredo (atual Fernando Machado), as vítimas que eram assassinadas e, segundo a lenda, transformadas em saborosas linguiças. As linguiças de carne humana teriam feito muito sucesso entre a população, que formava filas no açougue para comprá-las.
Inscrições e informações na Bonete Tur Viagem e Turismo (Av. Borges de Medeiros, nº 915, sala 502, centro) ou pelo telefone 3019.0689 ou 8454.5321.
AS HISTÓRIAS
As torres da igreja – A Igreja de Nossa Senhora das Dores começou a ser construída em 1833 e levou 97 anos para ser concluída. De acordo com a lenda, o grande atraso deve-se a uma maldição lançada por um escravo. Injustamente acusado de roubar o colar de brilhantes que adornava a imagem de Nossa Senhora das Dores, teria dito antes de ser enforcado: “Vou morrer porque sou escravo, mas sou inocente e a prova disso é que as torres da igreja hão de cair três vezes e nunca ficarão completamente prontas”.
Castelo do Alto da Bronze – Construído em estilo medieval na década de 1940, no Centro da cidade, especialmente para abrigar uma jovem e seu companheiro, um rico médico e político, 22 anos mais velho. Segundo a versão da personagem, por ciúmes ele não a deixava sair. Prisioneira durante quatro anos, ela teria fugido depois de ser ameaçada de morte.
Bará do Mercado Público - Joaquim Custódio de Almeida, de nome original Osuanlele Okizi Erupê, seria um príncipe negro nascido em reino Daomé (atual Benin). Exilado, veio ao Brasil, primeiro a Salvador, depois Rio de Janeiro e, finalmente, chegou ao Rio Grande do Sul. Famoso por suas curas através de ervas medicinais e rituais africanos, teria tratado o governador Julio de Castilhos de um câncer na garganta. O príncipe Custódio morreu em 26 de maio de 1936, aos 104 anos. Referência para as religiões umbandistas, teria sido enterrado no meio do Mercado Público como Bará, o Orixá mais humano de todos os deuses africanos.
O crime da rua Arvoredo – Açougueiro e sua mulher atraíam para a casa deles, na rua do Arvoredo (atual Fernando Machado), as vítimas que eram assassinadas e, segundo a lenda, transformadas em saborosas linguiças. As linguiças de carne humana teriam feito muito sucesso entre a população, que formava filas no açougue para comprá-las.
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