Instituto do Cérebro do RS é lançado
A pedra fundamental para a construção do Instituto do Cérebro do RS (InsCer-RS), futuro centro de referência no tratamento e investigação de doenças neurológicas, de pesquisas multidisciplinares em neurociências e terapia celular foi lançada na tarde desta terça-feira na PUCRS. O Instituto, com a inauguração prevista para meados de 2011, atenderá pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O ministro da saúde, José Gomes Temporão, esteve na cerimônia e destacou que o InsCer se enquadra no desafio de qualificar a saúde pública no país, como um local em que serão trabalhadas as doenças do futuro, facilitadas pelo aumento da longevidade da população e à mudança de hábitos de vida. "A tendência é que as pessoas sofram mais de distúrbios bipolares, problemas neurológicos e depressões. Com o InsCer o Brasil se coloca na vanguarda na área da saúde", declarou.
Participaram também o Reitor da Universidade, Joaquim Clotet, a governadora do Estado, Yeda Crusius, o diretor do InsCer, Jaderson Costa da Costa, o secretário estadual da saúde, Osmar Terra, entre outras autoridades. "A Universidade tem uma nova missão e desafio de colaborar para o progresso e conforto da sociedade no qual está inserida e confirma a disposição e a vontade de trabalhar conjuntamente para a saúde e a pesquisa. Governo, Ministério da Saúde, Secretaria da Saúde e PUCRS constituem um exemplo de cidadania para a saúde do nosso povo", destacou Clotet. "Este momento agrega todo o conhecimento que foi feito sobre o cérebro. Hoje também celebramos a coragem, a competência e as pesquisas realizadas sobre a raiz do conhecimento sobre nós mesmos", completou a governadora.
O InsCer realizará pesquisas experimentais, clínicas e pré-clínicas, para gerar e difundir conhecimento para toda a população. O diferencial será a assistência e a pesquisa direcionada ao paciente neurológico, com prioridade ao atendimento pelo SUS. Entre os casos preferenciais estarão doenças que requerem investigação especializada, atualmente sem recursos suficientes, como Parkinson, Alzheimer e Esclerose Lateral Amiotrófica, além de Acidente Vascular Cerebral, sequelas neurológicas e Epilepsia.
Entre os equipamentos que farão parte do Instituto está um Cíclotron - único em uma universidade privada no Brasil -, aparelho para Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET) - acoplado a um tomógrafo computadorizado, denominado PET/CT, além de laboratórios de radiofarmácia. O Cíclotron é um acelerador de partículas capaz de tornar um átomo radioativo. Será utilizado como nas aplicações médicas em neurologia e oncologia.
Eles foram adquiridos no ano passado, inclusive o Cíclotron, o PET/CT, a Ressonância Magnética de Três Teslas, para estudos estruturais e funcionais do cérebro, e o Spect, para realizar pesquisas funcionais de perfusão do cérebro (avaliação das áreas que recebem maior fluxo de sangue).
Costa da Costa explica que pesquisas realizadas por diversos países a partir de células-tronco são animadoras e bem vistas no tratamento de doenças neurológicas. Em paralelo, novas tecnologias para obtenção de imagens médicas têm fomentado estudos cada vez mais detalhados do funcionamento do cérebro humano. "A criação do Instituto no RS dará um impacto expressivo sobre as inúmeras áreas do conhecimento científico, do biomédico ao humanístico e sociocultural", declara.
As obras estão previstas para começar em julho. O prédio, construído numa área de 1.600 m2, terá a estrutura dividida em dois pavimentos e será construído entre o centro Clínico e o Parque Esportivo da Universidade. O térreo, com 817 m2, terá os espaços administrativos e de produção, e o saguão de acesso principal, além da sala de reuniões, sala de pesquisa e desenvolvimento. O segundo pavimento, com 853 m, será destinado para diagnóstico e área técnica, com recepção, arquivo, salas de exame molecular, controle, equipamentos e demais estruturas.
A pedra fundamental para a construção do Instituto do Cérebro do RS (InsCer-RS), futuro centro de referência no tratamento e investigação de doenças neurológicas, de pesquisas multidisciplinares em neurociências e terapia celular foi lançada na tarde desta terça-feira na PUCRS. O Instituto, com a inauguração prevista para meados de 2011, atenderá pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O ministro da saúde, José Gomes Temporão, esteve na cerimônia e destacou que o InsCer se enquadra no desafio de qualificar a saúde pública no país, como um local em que serão trabalhadas as doenças do futuro, facilitadas pelo aumento da longevidade da população e à mudança de hábitos de vida. "A tendência é que as pessoas sofram mais de distúrbios bipolares, problemas neurológicos e depressões. Com o InsCer o Brasil se coloca na vanguarda na área da saúde", declarou.
Participaram também o Reitor da Universidade, Joaquim Clotet, a governadora do Estado, Yeda Crusius, o diretor do InsCer, Jaderson Costa da Costa, o secretário estadual da saúde, Osmar Terra, entre outras autoridades. "A Universidade tem uma nova missão e desafio de colaborar para o progresso e conforto da sociedade no qual está inserida e confirma a disposição e a vontade de trabalhar conjuntamente para a saúde e a pesquisa. Governo, Ministério da Saúde, Secretaria da Saúde e PUCRS constituem um exemplo de cidadania para a saúde do nosso povo", destacou Clotet. "Este momento agrega todo o conhecimento que foi feito sobre o cérebro. Hoje também celebramos a coragem, a competência e as pesquisas realizadas sobre a raiz do conhecimento sobre nós mesmos", completou a governadora.
O InsCer realizará pesquisas experimentais, clínicas e pré-clínicas, para gerar e difundir conhecimento para toda a população. O diferencial será a assistência e a pesquisa direcionada ao paciente neurológico, com prioridade ao atendimento pelo SUS. Entre os casos preferenciais estarão doenças que requerem investigação especializada, atualmente sem recursos suficientes, como Parkinson, Alzheimer e Esclerose Lateral Amiotrófica, além de Acidente Vascular Cerebral, sequelas neurológicas e Epilepsia.
Entre os equipamentos que farão parte do Instituto está um Cíclotron - único em uma universidade privada no Brasil -, aparelho para Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET) - acoplado a um tomógrafo computadorizado, denominado PET/CT, além de laboratórios de radiofarmácia. O Cíclotron é um acelerador de partículas capaz de tornar um átomo radioativo. Será utilizado como nas aplicações médicas em neurologia e oncologia.
Eles foram adquiridos no ano passado, inclusive o Cíclotron, o PET/CT, a Ressonância Magnética de Três Teslas, para estudos estruturais e funcionais do cérebro, e o Spect, para realizar pesquisas funcionais de perfusão do cérebro (avaliação das áreas que recebem maior fluxo de sangue).
Costa da Costa explica que pesquisas realizadas por diversos países a partir de células-tronco são animadoras e bem vistas no tratamento de doenças neurológicas. Em paralelo, novas tecnologias para obtenção de imagens médicas têm fomentado estudos cada vez mais detalhados do funcionamento do cérebro humano. "A criação do Instituto no RS dará um impacto expressivo sobre as inúmeras áreas do conhecimento científico, do biomédico ao humanístico e sociocultural", declara.
As obras estão previstas para começar em julho. O prédio, construído numa área de 1.600 m2, terá a estrutura dividida em dois pavimentos e será construído entre o centro Clínico e o Parque Esportivo da Universidade. O térreo, com 817 m2, terá os espaços administrativos e de produção, e o saguão de acesso principal, além da sala de reuniões, sala de pesquisa e desenvolvimento. O segundo pavimento, com 853 m, será destinado para diagnóstico e área técnica, com recepção, arquivo, salas de exame molecular, controle, equipamentos e demais estruturas.
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