Segundo especialistas, empresas não oferecerem planos claros sobre seu futuro
Especialistas afirmam que a supervalorização de companhias como Facebook, LinkedIn ou mesmo o Groupon pode representar um risco para o setor. O problema, conforme matéria da Folha de S.Paulo, não seria a valorização em si, mas o fato de as empresas não oferecerem planos claros sobre seu futuro. No caso do Facebook, por exemplo, cuja avaliação de mercado é estimada em US$ 50 bilhões, não se sabe qual será seu próximo passo. "Não sabemos como Mark Zuckerberg conseguirá ampliar as receitas para justificar sua valorização, que no caso de uma oferta de ações pode subir mais", disse à Folha de S. Paulo Greg Sushinsky, investidor que há 20 anos atua no Vale do Silício. Zuckerberg vem negando propostas como aparelho telefônico com a marca da empresa.Mesmo sem uma segurança maior, acredita-se que o Facebook inicie a abertura de capital em 2012. LinkedIn e Groupon seguem o mesmo caminho. O primeiro, que funciona como rede social para negócios, tem valor de mercado estimado em US$ 2 bilhões; o segundo, que estreou o mercado de compras coletivas, alcançou US$ 7,8 bilhões – mesmo tendo sido lançado em novembro de 2008.Um caso citado como exemplo de risco pelos especialistas é o do Second Life, rede social que oferecia uma realidade alternativa aos usuários. Criado em 2002, o site alcançou pico até 2006, quando chegou a registrar quase 5 milhões de pessoas, mais centenas de empresas. Após o período, porém, se tornou desinteressante e todo o investimento posto nele desapareceu. Sem outras alternativas para atração do público, a empresa não conseguiu se reerguer.O Google segue estratégia diferente. Em 2004, quando abriu para o mercado de capitais já havia conquistado certa confiança por parte dos investidores, que conseguiram visualizar os negócios que sustentariam as ações nos anos seguintes. (Coletiva.News)
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