Iniciada nesta quarta-feira, 6, e prevista para prosseguir até o dia 1º de maio, a quinta edição do Festival Internacional de Fotografia de Porto Alegre, (FestFotoPoa) homenageia Luiz Carlos Felizardo, 61 anos. Profissional gaúcho com mais de 40 anos de atuação, Felizardo reconhecido principalmente pelos registros de paisagens e arquitetura sempre em preto e branco e com negativo de grande formato, bem maiores do que os de filme 35 milímetros normais. Filme? Ah, sim, ele é um ilustre representante da fotografia analógica, mas isso não significa uma escolha de lado do FestFotoPoa em uma suposta disputa entre o analógico e o digital. Felizardo capta imagens em filme, depois trata em programas de edição. “Daqui a 20 anos, quando alguém mexer nos meus arquivos, poderá imprimir minhas fotografias exatamente como as programei, pois o formato digital guarda a marca do autor”, disse ele ao jornal Zero Hora, em reportagem sobre o evento publicada nesta quarta-feira. Mas acrescentou: “No digital, não existe o grão característico do filme. O pixel é muito feio”. Mais de 80 fotografias de Felizardo podem ser conferidas na exposição do FestFotoPoa, no Santander Cultural. O tema deste ano é A Família – Relações Sociais, Memória, Cidadania. Paralelamente, há uma mostra de filmes sobre fotografia no Cine Santander. A programação inclui ainda palestras de profissionais como Jane Evelyn Atwood, norte-americana que vai apresentar e, claro, falar, nesta quinta-feira, 7, às 18h, sobre as imagens que obteve de mulheres em prisões. Instalações, debates e projeções também integram as atrações. A programação completa pode ser conferida aqui.
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