Um passeio pela história do bairro Moinhos de Vento, com sua diversidade cultural, arquitetônica e misto de equipamentos públicos e serviços, que fazem dele um dos bairros de maior sucesso entre os porto-alegrenses e visitantes, será a próxima caminhada orientada do Viva o Centro a Pé, no sábado, 30. (áudio)
Com saída do totem do Caminho dos Antiquários, na Demétrio Ribeiro, em frente à Praça Daltro Filho, às 10h, o passeio inicia-se de ônibus até o bairro Moinhos de Vento, onde a caminhada vai percorrer praças, parques, edificações históricas, os casarões remanescentes que convivem harmonicamente com prédios de arquitetura contemporânea, dando um charme especial ao local.
Quem orienta o roteiro é o arquiteto formado pela Faculdade de Arquitetura da Ufrgs (1975), Silvio Belmonte de Abreu Filho, mestre pelo Iedes da Université de Paris I Panthéon-Sorbonne (1979) e doutor em Arquitetura pelo Propar-Ufrgs (2006) com a tese "Porto Alegre como Cidade Ideal: Planos e Projetos Urbanos para Porto Alegre". Abreu é professor e pesquisador da Ufrgs desde 1981, atualmente como professor associado e coordenador do trabalho final de graduação e associado da Abreu e Portugal Arquitetos Consultores desde 1990, sendo representante da universidade no CMDUA desde 2007, com autoria e participação em planos e projetos de arquitetura, urbanismo, planejamento urbano e regional, com artigos e trabalhos publicados e apresentados em congressos sobre esses temas.
Roteiro - Com início na Praça Júlio de Castilhos, conhecida como a porta de entrada do Moinhos de Vento, o roteiro segue pelas edificações, eventos e espaços públicos que contam parte da formação do bairro, como o Edifício Esplanada, o Hospital Moinhos de Vento e a antiga Sociedade Germânia. O nome do bairro, segundo o professor Abreu, se deu em função da antiga estrada que ligava o centro da cidade ao interior e passava pela, hoje, rua Independência, onde existiam alguns moinhos de vento próximos à rua Barros Cassal, e a estrada Moinhos de Vento, que seguia pela 24 de Outubro.
O passeio a pé segue por essa avenida, passando pela hidráulica, que ajudou a desenvolver o bairro, e os antigos loteamentos e casarios das ruas Santo Ângelo, Santo Ignácio, os casarões remanescentes dos anos 30, onde se concentrava a burguesia de origem alemã. A partir dos anos 50, começam a surgir os edifícios.
Na Dinarte Ribeiro, serão destacados os conjuntos importantes de edificações e, daí, o roteiro chega até a praça Maurício Cardoso, que era o centro do Arraial de São Manoel, onde existia a igrejinha de mesmo nome, e que se caracteriza como outra das origens do bairro. Serão evidenciadas as casas geminadas da Félix da Cunha, o Parcão, antigo Prado Independência e a antiga Chácara Mostardeiro, de Antonio Gonçalves, "o mostardeiro", que deu origem à rua homônima e à rua Dona Laura, nome de sua mulher.
Vão entremear as informações históricas e arquitetônicas, segundo Abreu, "as histórias privadas do bairro como a do caso Kliemann, jovem político da década de 60, que é acusado de matar sua bela e jovem mulher, Margrit Kliemann, numa noite de inverno. Margrit foi encontrada morta aos pés da escada de uma mansão do Moinhos Vento".
Inscrições - As inscrições devem ser feitas pelo e-mail vivaocentroape@gmail.com. Para participar, basta doar alimentos não perecíveis, que serão encaminhadas a instituições do município. Outra opção é a doação de ração para cães e gatos, que será destinada aos animais, por meio do Programa de Bem-estar Animal da Prefeitura. Existem caixas para o recolhimento no ponto de saída das caminhadas. Mais informações pelo telefone 3333-1873. Em caso de chuva será transferido para o sábado seguinte.
Caminho dos Antiquários - A feira Caminho dos Antiquários é parte de programas do governo municipal. Com o objetivo de revitalizar a área central, o espaço repleto de lojas de antiguidades foi transformado em uma grande feira a céu aberto. A rua Marechal Floriano, entre a Fernando Machado e a Demétrio Ribeiro, é fechada, e as lojas colocam seus produtos na rua. As caminhadas do Viva o Centro a Pé são realizadas duas vezes por mês, sempre aos sábados, orientadas por professores especialistas em história ou arquitetura.
A realização é do Gabinete da Primeira-Dama, Secretaria do Planejamento Municipal (SPM), da Cultura (SMC), Turismo (SMTUR) e Programa Viva o Centro, com apoio da Carris. Para mais informações, visite o site: www.portoalegre.rs.gov.br/vivaocentro.
Com saída do totem do Caminho dos Antiquários, na Demétrio Ribeiro, em frente à Praça Daltro Filho, às 10h, o passeio inicia-se de ônibus até o bairro Moinhos de Vento, onde a caminhada vai percorrer praças, parques, edificações históricas, os casarões remanescentes que convivem harmonicamente com prédios de arquitetura contemporânea, dando um charme especial ao local.
Quem orienta o roteiro é o arquiteto formado pela Faculdade de Arquitetura da Ufrgs (1975), Silvio Belmonte de Abreu Filho, mestre pelo Iedes da Université de Paris I Panthéon-Sorbonne (1979) e doutor em Arquitetura pelo Propar-Ufrgs (2006) com a tese "Porto Alegre como Cidade Ideal: Planos e Projetos Urbanos para Porto Alegre". Abreu é professor e pesquisador da Ufrgs desde 1981, atualmente como professor associado e coordenador do trabalho final de graduação e associado da Abreu e Portugal Arquitetos Consultores desde 1990, sendo representante da universidade no CMDUA desde 2007, com autoria e participação em planos e projetos de arquitetura, urbanismo, planejamento urbano e regional, com artigos e trabalhos publicados e apresentados em congressos sobre esses temas.
Roteiro - Com início na Praça Júlio de Castilhos, conhecida como a porta de entrada do Moinhos de Vento, o roteiro segue pelas edificações, eventos e espaços públicos que contam parte da formação do bairro, como o Edifício Esplanada, o Hospital Moinhos de Vento e a antiga Sociedade Germânia. O nome do bairro, segundo o professor Abreu, se deu em função da antiga estrada que ligava o centro da cidade ao interior e passava pela, hoje, rua Independência, onde existiam alguns moinhos de vento próximos à rua Barros Cassal, e a estrada Moinhos de Vento, que seguia pela 24 de Outubro.
O passeio a pé segue por essa avenida, passando pela hidráulica, que ajudou a desenvolver o bairro, e os antigos loteamentos e casarios das ruas Santo Ângelo, Santo Ignácio, os casarões remanescentes dos anos 30, onde se concentrava a burguesia de origem alemã. A partir dos anos 50, começam a surgir os edifícios.
Na Dinarte Ribeiro, serão destacados os conjuntos importantes de edificações e, daí, o roteiro chega até a praça Maurício Cardoso, que era o centro do Arraial de São Manoel, onde existia a igrejinha de mesmo nome, e que se caracteriza como outra das origens do bairro. Serão evidenciadas as casas geminadas da Félix da Cunha, o Parcão, antigo Prado Independência e a antiga Chácara Mostardeiro, de Antonio Gonçalves, "o mostardeiro", que deu origem à rua homônima e à rua Dona Laura, nome de sua mulher.
Vão entremear as informações históricas e arquitetônicas, segundo Abreu, "as histórias privadas do bairro como a do caso Kliemann, jovem político da década de 60, que é acusado de matar sua bela e jovem mulher, Margrit Kliemann, numa noite de inverno. Margrit foi encontrada morta aos pés da escada de uma mansão do Moinhos Vento".
Inscrições - As inscrições devem ser feitas pelo e-mail vivaocentroape@gmail.com. Para participar, basta doar alimentos não perecíveis, que serão encaminhadas a instituições do município. Outra opção é a doação de ração para cães e gatos, que será destinada aos animais, por meio do Programa de Bem-estar Animal da Prefeitura. Existem caixas para o recolhimento no ponto de saída das caminhadas. Mais informações pelo telefone 3333-1873. Em caso de chuva será transferido para o sábado seguinte.
Caminho dos Antiquários - A feira Caminho dos Antiquários é parte de programas do governo municipal. Com o objetivo de revitalizar a área central, o espaço repleto de lojas de antiguidades foi transformado em uma grande feira a céu aberto. A rua Marechal Floriano, entre a Fernando Machado e a Demétrio Ribeiro, é fechada, e as lojas colocam seus produtos na rua. As caminhadas do Viva o Centro a Pé são realizadas duas vezes por mês, sempre aos sábados, orientadas por professores especialistas em história ou arquitetura.
A realização é do Gabinete da Primeira-Dama, Secretaria do Planejamento Municipal (SPM), da Cultura (SMC), Turismo (SMTUR) e Programa Viva o Centro, com apoio da Carris. Para mais informações, visite o site: www.portoalegre.rs.gov.br/vivaocentro.
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